segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Como tirar a estratégia do papel

01 - Estamos modificando a maneira como divulgamos o plano estratégico para toda a companhia, de modo a envolver cada vez mais os funcionários.
Numa grande empresa, deve-se começar a desdobrar as metas a partir dos nineis mais altos da hierarquia e, só depois, descer para os demais níveis hierarquicos? Ou é melhor definir e implementar as metas de uma só vez em toda a organização?

Se parparetirmos do princípio de que as metas de cada um são atingidas

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

LIVRO EXECUÇÃO

Ontem estivemos reunidos no Hotel Ytacaranha (Meruoca) para discutirmos o livro EXECUÇÃO, foi uma experiência fantastica, eramos 190 getores que EXECUTAM.
O aprendizado adquierido foi de fundamental importãncia para a vida profissional de todos qua alí estavam, podemos festejar os belos resultados construídos por todos.

ACADEMIA GRENDENE:AGINDO HOJE NA CONSTRUÇÃO DO FUTURO, nosso muito obrigado por contribuir para nosso crescimento profissional e pessoal.

Sabemos que estamos no caminho certo e que vamos ter muito sucesso, pois somos uma equipe que EXECUTA.

domingo, 28 de novembro de 2010

O que um Líder 5 Estrelas deve Saber

Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias precisamos mudar a forma de pensar a liderança. As competências aplicáveis nos últimos 50 anos não são mais tão úteis na nova sociedade do serviço, do cliente, do relacionamento móvel e do mundo volátil em que vivemos. Parecem desmoronar as verdades sobre a motivação, a lealdade, o comprometimento e – a liderança! A escassez de líderes competentes é um fato.


No campo político, a grande maioria dos países ressente-se da falta de estatura e competência de seus líderes. No mundo empresarial as empresas não conseguem formar líderes em quantidade e qualidade suficientes para se expandirem, nem para se posicionarem junto a seus clientes, fornecedores, parceiros. Nas famílias agrava-se a distância entre pais e filhos. As comunidades ressentem-se de lideranças mais eficazes.



O que fazer? Uma saída é tentar aprender com a prática daqueles a quem chamo de "líderes cinco-estrelas". Ao longo de minha carreira tenho tido a oportunidade de conviver com vários deles. São líderes – homens e mulheres, alguns bastante jovens – diferenciados, notáveis, mesmo aqueles que são anônimos por não ocuparem cargos nem posição social de destaque. Mas exercem a liderança de forma competente. Temos o que aprender com eles. Quais são seus segredos?



Oferecem causas, em vez de apenas empregos, tarefas ou metas. Criam um ambiente de motivação profunda ao deixar claro o significado que transcende a tarefa, o trabalho, o job description das pessoas que o cercam. Vão muito além de metas e objetivos a serem cumpridos. Indicam o "porto de chegada" e as escalas intermediárias na " viagem" da sua equipe, família, grupo comunitário. E deixam claro que o importante não é inventar o futuro, em vez de perder tempo tentando adivinhá-lo. Contribuem para ajudar as pessoas que os cercam a entenderem melhor os momentos que atravessam. Estimulam os outros no sentimento de que fazem parte de algo nobre, que extrapola a simples troca do trabalho por remuneração. E a superarem situações indesejadas ou inesperadas.



Formam outros líderes, em vez de apenas seguidores. O líder diferenciado não é mais aquele que tem atrás de si um grupo de pessoas que seguem fielmente o rumo traçado e são recompensadas pela sua lealdade. Essa é uma visão elitista da liderança que precisa ser desmistificada. Os líderes competentes são aqueles que têm em torno de si pessoas capazes de exercer a liderança quando necessário. Criam mecanismos, atitudes e posturas que estimulam o desenvolvimento do líder que existe dentro de cada um. Formam, assim, outros líderes. E fazem isso porque já perceberam que as empresas, hoje, necessitam de uma quantidade muito maior de líderes.



Lideram 360 graus, em vez de 90 graus. O líder diferenciado atua onde faz diferença. Não influencia somente quem está do lado "de dentro" numa família, empresa, escola, hospital. Exerce a liderança também "fora", para cima e para os lados. Na empresa, sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços. Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam a qualidade e o custo requeridos para aumentar a competitividade de seu negócio. Precisa influenciar as associações no setor em que atua. Algumas vezes tem que articular com líderes comunitários para que a empresa exerça uma eficaz cidadania corporativa. O líder 360 graus consegue liderar também para "cima". Numa empresa, significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas – enfim, todos aqueles que, na escala de poder, ocupam posição hierárquica superior. Isso requer coragem, ousadia, iniciativa, criatividade.



Surpreendem pelos resultados, em vez de fazer apenas o combinado. O líder do futuro não será aquele que chega aonde anunciou que chegaria. Não bastará cumprir metas. Será aquele que fará mais do que o combinado, surpreenderá pelos resultados que conseguir transformar em realidade. Consegue obter resultados incomuns de pessoas comuns. Surpreende, superando sempre o esperado. Em vez de dar ordens e cobrar rendimento, incentiva cada um a fazer o seu melhor. E dá o melhor de si. Não espera acontecer. Cria as oportunidades. Estimula o senso de urgência e não deixa as coisas para amanhã. Incentiva parcerias, apóia iniciativas. Prioriza o que a equipe precisa, não apenas o que desejam seus integrantes. Consegue o grau de compromisso e disciplina necessário para realizar sonhos definidos em conjunto, não apenas satisfações imediatistas. Celebra os sucessos e as pequenas vitórias. Distribui parte dos resultados gerados, em retribuição à comunidade.

Inspiram pelos valores, em vez de apenas pelo carisma. Inspirar pelos valores é a tarefa mais importante desses líderes. É a "cola" que une as outras forças do líder, a que dá sentido a tudo. O líder diferenciado compreende que o critério do sucesso não é apenas o resultado, mas também a forma como o resultado é obtido. Constrói um código de conduta com os integrantes dos grupos dos quais faz parte, em torno de valores que são explicitados, disseminados e praticados.

Constrói uma cultura aceita e compromissada. O líder cinco-estrelas cria um clima de ética, integridade, confiança, respeito pelo outro, transparência, aprendizado contínuo, inovação, proatividade, paixão, humildade, inteligência emocional. Cultiva a capacidade de servir clientes, fornecedores, comunidades, parceiros. Encara o empreendedorismo como um estado de espírito, não como sinônimo de pessoa jurídica. Esse líder educa pelo exemplo. Fala aos olhos, não apenas aos ouvidos.



Se esses "segredos" não passarem por suficientes, resta adicionar duas outras atitudes que distinguem ainda mais esses "líderes cinco-estrelas".


A primeira delas é que esses líderes aprenderam a ser líderes 24 horas por dia, ou seja, em todas as dimensões da vida. Exercem a liderança de forma coerente no escritório, em casa, na escola, na comunidade. Entendem que a liderança não ocorre apenas quando estamos no trabalho. Por que salientar essa atitude? Porque, infelizmente, a maioria exerce o papel de líder apenas quando está no seu ambiente formal e se comporta de modo completamente diferente – às vezes até antagônico – em outras circunstancias da vida. São "líderes meia-boca" que defendem certos valores quando estão com o crachá das suas organizações, mas que têm outras atitudes quando estão em casa ou em diversas situações do cotidiano.



A segunda atitude é que esses líderes, antes de pretender liderar os outros, aprenderam a liderar a si mesmos. Essa é uma das competências mais fundamentais dos chamados líderes cinco-estrelas. Sabem que, ao liderar, desafiam as pessoas a mudarem seus hábitos cotidianos, posturas, atitudes, comportamentos, modos de pensar – enfim, a modificar a forma de encarar suas vidas.



Esses líderes verdadeiros entendem que a mudança começa dentro de cada um de nós. Mas esses sabem que o líder, quando deseja mudar algo, deve começar a mudança em si. Sabem que liderança não é uma questão técnica, mas de atitudes e posturas. Atitudes perante outros, mas também perante a si mesmo. Isso implica em liderar suas emoções, seus ímpetos, suas deficiências e saber suplementá-las com pessoas de sua equipe ou com parceiros na sua vida pessoal. Isso exige elevada dose de autoconhecimento.
E você, leitor? Quais desses pontos você já pratica e não constituem segredos para você? Quais os que você precisa praticar mais para ser também chamado um "líder cinco-estrelas"?



Temos de evitar atuar no novo jogo da liderança usando aquela velha forma de pensar que nos conduz sempre aos mesmos lugares. Temos de mudar o padrão da liderança se de fato desejamos criar famílias bem mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nosso conhecimento é nosso chefe

Ao conversarmos com nossos colegas sobre práticas que poderiam tornar sua vida profissional mais produtiva, é comum observamos certa concentração em determinadas ações.

Normalmente vem a figura do chefe, que é considerado, por muitos, como um grande responsável pelas dificuldades de crescimento profissional.

Aliás, a palavra chefe já nos remete ao período indígena, quando cada tribo possuía um “chefe”, aquele senhor que normalmente, devido sua idade, tinha experiência o suficiente para tomar as melhores decisões.

A mudança da chefia só acontecia com a morte dele.

Também encontramos o termo chefe nos grupos de animais, o de leões é um deles. O chefe do grupo tem prioridade sobre as fêmeas e desta forma perpetua seus genes. O motivo desta liderança? A força.

Com o decorrer dos anos, outros leões mais novos poderiam desafiar o chefe e conquistar o seu cargo, a base da força…

Embora haja esta diferença quanto ao fator que justifica o cargo de chefia, existe, dois fatos em comum, nestas situações…

Todos os elementos do grupo, que não são chefes, possuem suas atribuições dentro do grupo bem definidas e respeitam as decisões tomadas pelas chefia.

Com o passar do tempo, temos visto que muitos de nós passamos a delegar ao chefe não somente as tomadas de decisões, mas principalmente, os motivos por não atingirmos os nossos objetivos…

Grande equívoco…

Não dependemos de ninguém para que possamos atender nossas metas pessoais, que são realmente aquelas que se perpetuam para sempre.

Em nosso trabalho, por exemplo, por mais que tenhamos, ainda mais nos dias de hoje, muitas ações que inibem nossas atividades, somo muito maiores que tudo isso.

O conhecimento é uma destas coisas que nos torna maior…

Ao desenvolvermos, de forma deliberada, atividades em prol do resgate, compartilhamento e disseminação de conhecimentos, nos mostramos ainda maiores do que somos, ou que supostamente, qualquer chefe acha que somos.

Talvez esta seja uma das maiores contribuições que a gestão do conhecimento pode proporcionar para o atendimento de nossas metas…. a total dependência de nós mesmos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cinco ações para preservar talentos dentro das organizações

O talento humano é um dos mais valiosos recursos de uma organização, o qual temos que aprender a promover e manter. Consequentemente é importante que as empresas gerem políticas eficientes para preservar os melhores colaboradores, ou seja, as pessoas realmente capazes de contribuir para o desenvolvimento das organizações. Mas como, afinal, preservar estes talentos dentro das organizações?
Atualmente, é comum observar que muitas organizações estão preocupadas em adotar, quase que exclusivamente, programas de incentivos financeiros, baseados nas competências específicas de cada organização. Entretanto, este incentivo, aplicado isoladamente, muitas vezes torna-se apenas uma forma paliativa de se estimular a motivação e, que, mesmo que esta seja alcançada, seu efeito de duração será muito breve. Sendo assim, com o decorrer do tempo não será solucionado o problema da permanência dos talentos, nem haverá aumento do comprometimento das pessoas.
Uma solução que vem sendo utilizada por diversas empresas, entre elas organizações que são referências em suas áreas de atuação, como Google, Dell, Novartis, Toyota, entre outras, é a mudança de foco em relação aos processos de gestão e valorização profissional. Estimulando a atitude e a autonomia do colaborador o mesmo se sentirá útil e enxergará oportunidade de crescimento dentro das empresas. Isso, além de gerar comprometimento, irá fazer a pessoa admirar a gestão da empresa que trabalha.
Para que esses processos gerem os resultados necessários para a organização, as lideranças e os departamentos de recursos humanos precisam manter sua atenção constantemente voltada para algumas ações importantes, tais como:
* Apoiar os colaboradores, para que participem ativamente de diferentes decisões e ações da organização. Tendo voz ativa dentro da empresa e colaborando com decisões a serem tomadas, além de fazer o colaborador se sentir útil, ajudará a empresa a reduzir seus custos e formar grandes líderes e liderados;
* Sendo ouvidos durante a inicialização de algum determinado projeto, o colaborador mostrará sua verdadeira capacidade profissional e de inovação. Eventualmente, isto poderá ter um significado motivacional mais importante para o colaborador do que, em muitos casos, uma própria promoção;
* Conceber políticas de recursos humanos abrangentes, que proporcionem um clima organizacional satisfatório, uma comunicação interna adequada e eficiente que vise à solução de conflitos e que sirva de alicerce para o verdadeiro trabalho em equipe;
* Lembrar sempre que não há plano de desenvolvimento sem um entendimento prévio entre a organização e o individuo. Para que isto seja possível, é preciso realmente conhecer as necessidades dos colaboradores e fazer que os colaboradores sintam realmente as perspectivas da empresa;
* Reconhecer o trabalho realizado, a iniciativa individual e a disponibilidade do colaborador, também é fundamental para estimular a vontade de superação e de querer ser e fazer cada vez melhor do indivíduo.
Tornar esses passos realidade são um desafio, que não será vencido a menos que o líder realmente acredite no potencial e na capacidade de desenvolvimento de sua equipe. Além disso, é preciso crer na capacidade da organização de se repensar, entendendo que o seu colaborador entrega, agrega e soma à organização suas ideias, sua criatividade e todo seu potencial.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Críticas e caráter

Ninguém gosta de ser criticado, mas aprendemos e crescemos com as críticas honestas. É preciso ter caráter para não se sentir desanimado com a crítica.

E muitas destas críticas são movidas por inveja de concorrentes ou adversários desleais que atacam na calada da noite.

Mesmo assim, a regra do sucesso é seguir em frente.

Alguns acusam injustamente o concorrente ou adversário como cópia para justificar o seu medo de perder o posto e a sua própria incompetência. Quando não, eles são as próprias cópias e julgando-se mais famosos acusam injustamente.

Falam na sombra, articulam o mal, mas não são capazes de ver o que acontece a luz do sol.

Portanto, aceite a crítica honesta, tenha bom senso de encará-la com tranqüilidade, mas não deixe a crítica desviá-lo de seu objetivo.

As pessoas medianas não se arriscam, evitando a crítica. Não dizem, não fazem, não são nada e evitam a crítica garantindo a sua permanência na mediocridade, no mediano.

A verdade é que quanto mais você realiza mais está sujeito a ser criticado. Afinal, ninguém chuta cachorro morto e nem atira pedra em pipa que está no chão.

A estrada para o sucesso tem inúmeras armadilhas. É preciso ter muito caráter e esforço para não cair nelas.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
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sábado, 9 de outubro de 2010

Estamos juntos nisso?

Em um restaurante, vi um pai dando uma bronca no filho pequeno e os irmãos tentando defendê-lo. Quando viram que não tinha jeito de tirá-lo da encrenca assumiram a culpa também.

As mesas eram muito próximas e todos acabaram ouvindo a história toda.

O pai meio sem jeito olhou para a platéia e perguntou: – Que faço com eles? Pensei que fosse um só, mas estão juntos nisso!

Um senhor ao nosso lado respondeu: – Explique com calma porque não deveriam ter feito o que fizeram e orgulhe-se, afinal sabem o que é solidariedade e comprometimento.

Na infância fazemos muitas traquinagens, então há momentos bons e ruins.

Quer ver um momento excitante? Aprontar em grupo.

E um terrível? Apanhar sozinho!

Quando aprontamos e escapamos somos heróis, mas quando nos pegam e levamos uma surra, e sozinhos, pagamos o maior mico. Ficamos até em dúvida se a pior parte é apanhar ou encarar os amigos depois.

Amigos? Crianças esquecem a amizade e partem para a provocação! Interessante é que na infância os laços são muito fortes e não se rompem com facilidade. Nessa idade, sabemos que sempre haverá o amanhã e a vez do outro. Ninguém perde por esperar.

Ora, crescemos e daí?

Quando nos perguntarem “estamos juntos nisso”, o que responderemos?

Depende da questão? Claro que sim, mas esta não é uma pergunta tão fácil como parece.

Também não é uma pergunta para se fazer a qualquer hora, concorda? Afinal a concordância será depois cobrada!

Raciocinemos:

Vai se casar? Um bom momento para perguntar: – Estamos, realmente, juntos nisso?

Até que a morte nos separe tem se mostrado muito tempo na era moderna, mas que tal um comprometimento de verdade enquanto durar a relação?

Quer ver outro momento especial?

A decisão de ter filhos. Bom, pode ser que não de tempo para planos, mas já que a cegonha virá mesmo que tal refletir um pouco e descobrir o que falta e perguntar: – Estamos juntos nisso?

Foi assim que começamos, mas vai continuar?

Casamentos podem não ser para a vida toda, mas filhos com certeza são. Estamos comprometidos com sua “criação” e educação?

Que tal este?

Você vem tentando convencer seu pai a lhe pagar um curso no exterior. Ele não está animado, afinal seu comprometimento com os estudos não é dos maiores. Depois de refletir bastante ele diz: – Eu pago, mas vou estabelecer algumas condições, se não forem cumpridas você me dará seu carro e só poderá ter um quando você o comprar com seu esforços. Estamos juntos nisso?

Quando você está cuidando de algumas tarefas, comandando uma equipe ou vai contratar alguém, depois de explicar o que espera do grupo ou da pessoa, não gostaria de ter uma resposta franca quando perguntasse: – Estamos juntos nisso?

Imagine que seu chefe está em uma enrascada, convenceu os colegas e obteve apoio para um projeto e agora as coisas não se mostram nada bem. Os trabalhos não evoluem, ele acha que está correndo sério risco e resolveu pedir sua ajuda.

Para você as implicações seriam menores em caso de fracasso, mas isso não evitará que tenha que se expor defendendo algumas ideias e indicações de soluções.

Depois de uma conversa franca, ele lhe diz: – Fico feliz que você possa me ajudar, mas como este trabalho envolve riscos, gostaria que refletisse e só dissesse sim quando tivesse certeza que pode responder positivamente que estamos juntos nisso.

Neste momento está seguro que estamos juntos nisso ou quer mais tempo para pensar?

Há um bilhete na minha mesa, com várias rubricas, me provocando por causa dessa frase.

Está escrito o seguinte: Estamos juntos nisso. O que você propõe?

Simples: Vamos fazer deste um grande país?

E você, está conosco?

Estamos juntos nisso?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vencedores X Perdedores

“Os vencedores fazem acontecer: os perdedores deixam acontecer”.


O vencedor sempre faz parte da resposta e o perdedor sempre faz parte do problema. O vencedor tem um plano, o perdedor tem uma desculpa.

O vencedor diz: “Deixe-me fazer isso por você”; o perdedor diz: “Isso não é minha função”. O vencedor vê uma resposta para cada problema e o perdedor vê um problema em cada resposta.

O vencedor diz: “Talvez seja difícil, mas não impossível” e o perdedor diz: “Talvez seja possível, mas é difícil demais”.

Quando o vencedor comete um erro, diz: “Eu me enganei”; quando o perdedor comete um erro, diz: “Não tive culpa”.

O vencedor estabelece compromissos e o perdedor só faz promessas. O vencedor diz: “Preciso fazer alguma coisa”; o perdedor diz: “Alguém precisa fazer alguma coisa”.

Os vencedores fazem parte da equipe e os perdedores estão à parte da equipe. Os vencedores veem o ganho, os perdedores, o gasto. Os vencedores enxergam as possibilidades e os perdedores problemas.

Os vencedores acreditam no ganha ganha e os perdedores acreditam que, para alguém ganhar, alguém tem de perder.

Os vencedores enxergam o futuro e os perdedores falam do passado. Os vencedores escolhem o que dizem e os perdedores dizem o que escolhem.

Os vencedores usam argumentos duros e palavras suaves… Os perdedores usam argumentos suaves e palavras duras.

Enfim, os vencedores mantém os seus valores e cedem em pequenas coisas e os perdedores mantém as pequenas coisas e sem seus valores.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os segredos dos líderes inspiradores

Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias precisamos mudar a forma de pensar sobre como exercemos a Liderança.As competências que foram aplicáveis durante os últimos 50 anos já não são mais tão úteis na nova sociedade do serviço, do cliente, do relacionamento móvel e do mundo volátil em que vivemos. Parecem desmoronar as conhecidas verdades sobre a motivação no trabalho, a lealdade, o comprometimento e... a liderança! A escassez de líderes competentes é um fato. No campo político, a grande maioria dos países ressente-se da falta de estatura e competência de seus líderes.


No mundo empresarial as empresas não conseguem formar líderes em quantidade e qualidade suficientes para se expandirem, nem para se posicionarem mais próximos de seus clientes, fornecedores, parceiros. Nas famílias agrava-se a distância entre pais e filhos que acaba incubando cenas de violência contra inocentes. As comunidades ressentem-se de lideranças mais eficazes. Vivemos uma crise de liderança. A atual crise internacional não é apenas relativa a escassez de crédito.

É também uma crise de escassez de líderes íntegros capazes de agir para solucionar problemas e não apenas jogar para a platéia. O que fazer? Uma saída é tentar aprender com a prática daqueles a quem chamo de "Líderes Inspiradores": · Oferecem causas, em vez de apenas empregos, tarefas ou metas. Criam um ambiente de motivação profunda ao deixar claro o significado que transcende a tarefa, o trabalho, o job description das pessoas que o cercam. Vão muito além de metas e objetivos para serem cumpridos. Indicam o "porto de chegada". Contribuem para ajudar as pessoas que os cercam a entenderem melhor os momentos que atravessam.

Estimulam as pessoas a sentirem que fazem parte de algo nobre, que extrapola a simples troca do trabalho por remuneração. E a superarem situações indesejadas ou inesperadas. Esses líderes oferecem às pessoas aquilo que mais desejam: uma bandeira, uma razão para suas vidas. Acreditam que as pessoas estão dispostas a oferecer o melhor de si e até mesmo a fazer sacrifícios, desde que conheçam a Causa, o Porquê, a Razão de Ser do seu cotidiano. · Formam outros líderes, em vez de apenas seguidores. O líder inspirador não é mais aquele que tem atrás de si um grupo de pessoas que segue fielmente o rumo traçado e são recompensados pela sua lealdade. Essa é uma visão elitista da liderança que precisa ser desmistificada.

Os líderes competentes são aqueles que têm em torno de si pessoas capazes de exercer a liderança quando necessário. Criam mecanismos, atitudes e posturas que estimulam o desenvolvimento do líder que existe dentro de cada um com quem convive. Formam, assim, outros líderes. Em vez do mítico líder carismático que serviu de modelo na era do comando, os líderes eficazes são aqueles capazes de arquitetar e implantar formas de organização que permitem o florescimento da liderança nos que o cercam. · Lideram 360 graus, em vez de apenas 90 graus.

O líder inspirador atua onde faz diferença. Não influencia somente quem está do lado "de dentro" numa empresa, escola, hospital. Exerce a liderança também "fora", para cima e para os lados. Numa empresa, sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços. Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam o padrão de qualidade e custo requerido para aumentar a competitividade de seu negócio. O líder 360 graus consegue liderar também para "cima". Significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas.

Surpreendem pelos resultados, em vez de fazer apenas o combinado. O líder do futuro não será aquele que apenas chega aonde anunciou que chegaria. Não bastará cumprir metas. Será aquele que fará mais do que o combinado, surpreenderá pelos resultados incomuns que obterá de pessoas comuns. Surpreende, superando sempre o esperado. Em vez de simplesmente dar ordens e cobrar rendimento, incentiva cada um a fazer o seu melhor, porque dá o melhor de si. Não espera acontecer. Cria as oportunidades. Estimula o senso de urgência, não deixa as coisas para amanhã. Não fica acumulando pendências nem vive cercado de pessoas acomodadas ou pessimistas.

O Líder Inspirador sabe compatibilizar as pressões da sobrevivência de curto prazo com as necessidades de longo prazo. O hoje com o amanhã. Cuida do presente enquanto cria o futuro. · Inspiram pelos valores, em vez de apenas pelo carisma. Inspirar pelos valores é a tarefa mais importante desses líderes. É a "cola" que une as outras forças do líder, a que dá sentido a tudo.Constrói um código de conduta junto com os membros dos grupos dos quais faz parte, em torno de valores que são explicitados, disseminados e praticados.

O Líder Inspirador cria um clima de ética, integridade, confiança, respeito pelo outro, transparência, aprendizado contínuo, inovação, proatividade, paixão, humildade, inteligência emocional. Cultiva a capacidade de servir clientes, fornecedores, comunidades, parceiros.

Esse líder educa pelo exemplo. Fala aos olhos, não apenas aos ouvidos. E você,? Quais desses pontos você já pratica e não se constituem em segredo para você ? Quais os que você precisa praticar mais? Temos de evitar de atuar no novo jogo da liderança usando a velha forma de pensar que nos leva sempre aos mesmos lugares. Temos de mudar o paradigma da liderança se de fato desejamos criar famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Líderes cada vez melhores

Entre as grandes caracteristicas dos grandes profissionais, uma se destaca: a LIDERANÇA. Os líderes são de fato, os responsáveis por unir os valores e os desejos dos funcionários à cultura e aos objetivos estratégicos da organização. Como dizem os especialistas, gestores que se dedicam a compreender o que é importante para cada integrante do seu time levam vantagenm em relação àqueles que preferem ser apenas chefes. Isso porque quando atuam bem, os líderes conseguem fazer com que todos entreguem resultados melhores e sintam individualmente reconhecidos oelo trabalho que realizam. O máximo do perfil de um líder é trabalhar todo dia para desenvolver gente melhor do que ele. O esforço consistente para atrair, formar e reter gente que tenha valores compatíveis com os da empresa é praticado, diariamente pelos gestores.
Não é fácil levar a liderança do discurso à prática. Mas os grandes líderes provam que é possível, ao reconhecer o que seus liderados, em seu ambiente particular, mais precisam para trabalhar melhor e produzir mais.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Execução - Lerry Bossidy e Ram Charam

Várias empresas apresentam ótimas idéias, criam planos detalhados... mas não conseguem executá-los da forma esperada.

Muitos líderes acham que executar é a parte banal e concentram-se apenas na estratégia. Estratégia sem execução não vira realidade. O líder é único que pode imbutir a execução na estratégia, resolver os problemas e fazer as coisas acontecerem!

Os 7 Comportamentos Essenciais para o Líder:

1. Conheça o seu Pessoal e o seu Negócio. Relatórios não substituem a convivência. Também não é sobre gerenciar cada detalhe, inibindo a criatividade. É sobre estar envolvido com a realidade do dia-a-dia da empresa.

2. Insista no Realismo. As empresas estão cheias de gente que nega a realidade, ignorando erros e fraquezas. Para uma execução efetiva é necessário questionar, buscar a verdade, encarar a realidade da empresa e ajudar seu pessoal a superar as dificuldades que surgirem.

3. Estabeleça Metas e Prioridades Claras. Certifique-se que estão claras e entendidas por todos. Documente de maneira simples. Facilite o acesso. Esclareça as dúvidas. Poucas prioridades, 4 no máximo.

4. Faça acompanhamento, Conclua os planos. Planos que não são concluídos diminuem a motivação da equipe e fazem com que iniciativas futuras não sejam levadas a sério. Essa é umas das principais causas de uma péssima execução. O líder deve criar mecanismos de acompanhamento, como reuniões para verificar se todos estão conseguindo fazer o que deveriam estar fazendo e resolver os conflitos.

5. Recompense os que "fazem acontecer". Se você quer que as pessoas produzam um comportamento específico, você deve recompensá-las para isso. Nas empresas que não executam, muitas vezes as recompensas não possuem relação nenhuma com os resultados alcançados.

6. Amplie as Habilidades das Pessoas através da Orientação. Orientar é uma das tarefas mais importantes de um líder. O líder deve passar sua experiência para os outros líderes, expandindo assim a capacidade de toda organização.

7. Conheça a si mesmo e tenha firmeza emocional. Sem isso, não se consegue ser honesto consigo mesmo, com a realidade do negócio e com as outras pessoas.

Criando a Base para a Mudança Cultural

Para criar a mudança cultura é essencial explicar os resultados esperados, discutir a forma de obter esses resultados (com orientação do líder) e recompensar aqueles que produzirem os resultados.

1. Mudança no Comportamento através da Mudanças nas Recompensas

A relação entre recompensas e desempenho é a base da mudança. Se uma empresa recompensa e promove as pessoas pela execução, sua cultura mudará. Não se deve recompensar apenas os números/resultados, mas o comportamento desejado também. É preciso dar um feedback construtivo (orientar) os que não estão se comportando de acordo com a nova cultura, em último caso afastá-los para não contaminar a organização.

2. A importância do Diálogo

Não se pode ter uma cultura de execução sem um diálogo que traga a realidade à superfície. Isso só é possível através de um diálogo franco, aberto e sem formalidades. O pessoal da empresa deve participar dos diálogos com a cabeça aberta e espaço para falar e receber opiniões sinceras.

As pessoas certas nos lugares certos

As análises, as experiências e capacidades de algumas pessoas podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa. Essa é uma tarefa que nenhum líder deve delegar.

Não que o departamento de RH deva ser extinto, mas o líder deve se envolver pessoalmente no processo de seleção, avaliando os candidatos junto ao RH e fazer as perguntas corretas para obter as informações que precisa.

Para colocar as pessoas nas posições certas, o líder pode ter algumas dificuldades:

Falta de conhecimento. O líder se baseia somente em opiniões de terceiros ou não identifica corretamente as característica necessárias que o candidato deve ter para ter sucesso no novo cargo.

Falta de coragem. Mtas vezes as pessoas ocupam as posições erradas por falta de coragem do lider em efetuar as mudanças (por exemplo, demissões).

Conforto Psicológico: O líder se sente bem com uma pessoa no cargo (por ser fácil de lidar), mesmo que não seja a mais adequada.

Um ponto importante é saber se o candidato sabe "fazer acontecer", não só olhando o histórico de resultado mas procurando também saber "como" fez acontecer.

As principais características que devem ser procuradas em um talento são:

* Energizam as pessoas
* São determinados e não procrastinam decisões díficeis
* Conseguem as coisas através dos outros
* Acompanham tudo até que chegue ao fim.

Os Principais Processos da Execução (Pessoal, Estratégico e Operacional)

Processo de Pessoal

1. Ligar as Pessoas à Estratégia e às Operações: os líderes devem avaliar se possuem o tipo e a quantidade adequada de pessoas para executar a estratégia. Para isto deve ser avaliada a estratégia de curto (0-2 anos), médio (2-5 anos) e longo (+ de 5 anos) prazos.

2. Desenvolver o Grupo de Liderança: os objetivos de médio e longo prazos somente serão atingidos se a organização criar um grupo de líderes promissores que tenha capacidade de assumir gradualmente maiores responsabilidades. É importante também avaliar o risco que a saída de alguns profissionais representa para a empresa

3. Lidar com Aqueles que têm Mau Desempenho: É importante distinguir as pessoas que não se encaixaram bem na posição, aquelas que devem ser promovidas, as que devem ser orientadas e aquelas que devem ser afastadas.

4. Ligar o RH aos Resultados do Negócio: O RH deve estar integrado à estratégia e operações e apoiar os líderes no recrutamento.

Processo de Estratégia

Ao invés disso, deve ser um plano de ação que dê uma direção clara para as atividades da organização e sua criação deve envolver ativamente os líderes responsáveis por sua execução.

Um bom planejamento estratégico deve responder as seguintes questões:

1. Qual é a avaliação do ambiente externo? (política, sociedade, economia, demografia, tecnologia, concorrência)
2. Qual é o seu grau de entendimento sobre os clientes e os mercados existentes? Quem decide a compra e como se comporta?
3. Qual a melhor forma de fazer o negócio crescer de maneira rentável e quais são os obstáculos ao crescimento?
4. Quem são os concorrentes?
5. A empresa pode executar a estratégia?
6. Quais são os marcos mais importantes para executar o plano?
7. O curto e o longo prazo estão equilibrados?
8. Quais os principais problemas que a empresa poderá enfrentar?
9. Como o negócio gerará lucro numa base sustentável?

Processo de Operações

O processo de estratégia define aonde o negócio quer chegar, o processo de pessoal define quem vai fazer isso e o processo de operações diz qual é o caminho para atingir o objetivo.

É importante deixar claro novamente que não se trata de colocar números maiores do que no ano anterior, e sim de ter uma discussão franca sobre as possibilidades da organização. Todas as metas devem ser ambiciosas, mas realistas.

Líderes que "fizeram acontecer"

Jack Welch, Sam Walton e Herb Kelleher são exemplos de líderes que faziam acontecer. Sempre estavam intimamente ligados ao seu pessoal e às operações. Conheciam a realidade do negócio e conversavam sobre ela. Eles se informavam dos detalhes, ficavam entusiasmados com o que estava sendo feito e eram apaixonados por obter resultados. Esses líderes inspiravam pelo o exemplo.

O Sucesso deixa pistas

“O sucesso não é um acidente… É o resultado de suas atitudes e de suas escolhas”.

Um homem estava ao volante de seu carro quando viu uma fazenda excepcionalmente bela. Parou o carro, desceu do veículo e ficou ali parado contemplando e apreciando a plantação.

O fazendeiro, que dirigia o trator, vendo-o se aproximou.

O homem disse: “Deus o abençoou com essa bela fazenda. Deve sentir-se grato por isto”

E o fazendeiro replicou: “É, Deus me abençoou mesmo com uma bela fazenda e sou muito grato a Ele, mas o senhor tinha de ver esta fazenda quando deus a tinha só para si”. E completou: “Deus ajuda, mas Ele espera que cada um faça a sua parte”.

Com esta história eu faço a reflexão de que é preciso concentrar-se naquilo que você quer, não naquilo que não quer. O sucesso não é um acidente. É o resultado de sua atitude e sua atitude é uma escolha. O sucesso é, portanto, uma questão de boas escolhas e não do simplesmente do acaso.

Muita gente é maluca porque espera pela sorte grande. Isso raramente traz o sucesso, é um em um milhão. Assim, os ser humano comum busca segurança enquanto o ser humano extraordinário busca oportunidades.

Faço aqui alguns questionamentos:

1 - Por que algumas pessoas têm sucessivas histórias de êxito enquanto outras têm histórias seguidas de fracassos ou ainda, estão sempre se preparando para alguma coisa que nunca acontece?

2 - Por que há pessoas que vivem superando obstáculos e alcançando objetivos mais altos enquanto outros estão sempre patinando e lutando para chegar a lugar nenhum?

Se a resposta a essas duas perguntas passar a fazer parte do seu modo como você aprende, ela revolucionará a sua vida.

O sucesso deixa pistas… O sucesso não é mistério. É resultado de aplicação de alguns conceitos básicos. Por outro lado, o fracasso é simplesmente e quase sempre o resultado da constante repetição de alguns erros.

Isso pode soar simplista, mas a maioria das verdades do mundo são mesmo muito simples.

O humorista americano Bill Cosby disse não conhecer a chave para o sucesso, mas garante que a chave para o fracasso é tentar agradar a todo mundo. São aqueles que ainda não aprenderam o real significado da palavra “não”. O sucesso não é um destino, é um caminho.

Pessoas bem-sucedidas competem consigo mesmas, batem seus próprios recordes e tornam-se cada vez melhores. Pessoas mal sucedidas geralmente estão culpando o mundo por seus fracassos.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Formação de Líderes

Uma forte demanda das empresas no contexto competitivo mundial é o desenvolvimento de líderes que sejam capazes de conduzir suas equipes em direção dos objetivos organizacionais. Manter os liderados em constante aprendizado e criar um ambiente de trabalho motivador e desafiador são características dos líderes mais eficazes.

Liderança é, essencialmente, um conjunto de comportamentos capaz de inspirar a confiança dos liderados, despertar e catalisar o que há de melhor no perfil de cada liderado, inspirando-os a trabalhar em alinhamento.

Liderança sendo um COMPORTAMENTO, pode ser treinado e desenvolvido.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Capital humano; o que é afinal de contas?

No post de hoje gostaria de discutir o que alguns teóricos contemporâneos querem dizer quando afirmam que o capital humano é um dos ativos mais valiosos no mercado hoje em dia.

Uma das concepções mais atualizadas em relação à gestão de pessoas — área da administração que trata da maneira como as organizações gerenciam seus funcionários — diz respeito à aplicação de um modelo participativo de administração, no qual os próprios colaboradores da empresa são chamados a contribuir para o processo criativo e de melhoria contínua em busca dos objetivos da organização. O que se entende por capital humano, neste contexto, é na verdade o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que as pessoas detêm, e que usam em prol do bom funcionamento da organização.

É por isso que as empresas estão tão exigentes em relação ao perfil das pessoas que contratam como empregados ou prestadores de serviço. Porque compreendem que a partir de agora as pessoas serão o cerne de todo o movimento que as permitirá permanecer verdadeiramente competitivas.

E sabe de uma coisa, as organizações estão ávidas por encontrar estas pessoas, e principalmente por conquistá-las! Em outras palavras: VOCÊ é o capital humano!

Sempre se ouve falar agora, em revistas especializadas, que a maior dificuldade das empresas, além de encontrar gente capaz para compor seus quadros, é conseguir manter os melhores profissionais que já contrataram, porque estes são disputados à tapa pela concorrência, por serem (ainda) raros!

Talvez você não tenha percebido, mas existe uma grande novidade aí:

Ora, o modelo do capitalismo tradicional sempre valorizou o aporte de dinheiro (capital financeiro), como fonte propulsora do desenvolvimento capaz de levar as empresas a obter o sucesso. Quem tinha dinheiro fazia as coisas acontecerem. Agora, o que está acontecendo é que o dinheiro, embora continue necessário, não é mais a única, nem mesmo a principal fonte de vantagem competitiva das empresas mais ousadas. O capital financeiro já não é mais a grande mola que impulsiona o desenvolvimento, e sim o capital humano.

Com um milhão de reais, mas sem uma idéia boa, não se faz muita coisa no mundo de hoje. Agora, com uma idéia excelente e atitude empreendedora qualquer um pode encontrar investidores que estejam dispostos a colocar muito mais que isso em um negócio, ou ajudar sua empresa a fazer bons negócios. A questão decisiva agora, não é apenas “ter dinheiro para fazer”; e sim ter cérebro para descobrir “o que é para ser feito”.

E em um ambiente no qual o importante é ter idéias e fazer as coisas bem feitas o conhecimento torna-se muitíssimo mais valorizado que o dinheiro apenas. É isto que tem causado uma mudança enorme na maneira como as organizações buscam as pessoas, e principalmente na maneira como se relacionam com elas.

Porque é possível à empresa ser dona de prédios, carros, computadores e máquinas, mas ela não pode ser dona da cabeça das pessoas. E como não podem “possuir” os funcionários, resta às empresas cada vez mais agradar a eles, que constituem o seu maior patrimônio, seu capital mais imprescindível.

Isto simplesmente inverte a lógica tradicional do capitalismo, vira tudo ao avesso e abre um enorme leque de oportunidades para as pessoas que sejam mesmo capazes e ousem trabalhar nestes novos tempos. A mesa virou, e quem tem competência, muito mais do que quem tem dinheiro, está por cima.

O mundo agora é dos que sabem e fazem, não mais dos que têm! Ou seja, trabalho existe, e muito, mas ainda são poucos os que se adaptaram à nova maneira de exercê-lo. E você, já se adaptou?

Liderança: como desafiar sua equipe a encontrar soluções?

Liderança, ao contrário do que comumente se imagina, não significa alguns tomarem mais decisões do que outros e que ser líder é um cargo





Se você ainda acredita que é preciso ter chefes para dar instruções aos funcionários, ou departamentos para poder gerenciar a organização, assim como objetivos para que todos saibam o que devem fazer, informações de antemão para poder decidir, metas para poder controlar o desempenho, estímulos para motivar e hierarquia para definir responsabilidades chegou a hora de repensar seus conceitos. Vivemos no século XXI e muito além das teorias de cem anos atrás, aprendidas em universidades.



Liderança é um tema que desafia constantemente os pensadores de gestão a elaborar extensas listas de qualidades do "executivo ideal" ou do "líder ideal". Na maioria dos casos, essas listas não passam de coletâneas de idéias utópicas e tediosas. As organizações não precisam de seres humanos melhores ou de patriarcas mais perfeitos, mas, necessitam de modelos de direção que estejam à altura de nosso tempo, nos quais pessoas comuns possam tomar decisões assumindo responsabilidade própria e desenvolver suas qualidades de liderança.



Como, porém, se constrói tal modelo de direção que corresponda à nossa época e seja coerente?

Em primeiro lugar, é necessário dar-se conta de que não avançaremos com padrões de comportamento clássicos, com otimização de processos e novas ferramentas. O que se precisa – ao menos na maioria das organizações – é de uma mudança de paradigma, uma visão clara de um "outro" princípio de funcionamento.



Uma boa liderança cria um ambiente em que todos são energizados. Isso, porém, não acontece a partir de uma ameaça, do medo da punição ou da promessa de prêmios e sim do desejo de dar uma contribuição positiva. Liderança, ao contrário do que comumente se imagina, não significa alguns tomarem mais decisões do que outros e que ser líder é um cargo. Significa disciplinar a si mesmo e deixar que outras pessoas tomem também decisões. Além disso, exige modéstia e uma autocompreensão de que se está a serviço dos outros.



William Edward Deming, reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, afirmou certa vez que a tarefa do líder é afastar o medo da organização, de modo que os funcionários sejam encorajados a tomar decisões de maneira autônoma. É provável que poucos integrantes de alta direção, gestores de empresas e proprietários sigam esse pensamento e coloquem a luta contra o medo em suas prioridades diárias e consigam, até agora, imaginar a possibilidade de abrir mão de poder e descentralizar maciçamente as decisões.



Herb Kelleher, ex CEO da Southwest Airlines e responsável direto por instituir um estilo de liderança para a geração de equipes autônomas e de alto desempenho, disse em entrevista a HSM de março/abril 2010 que "apesar de todas as dificuldades que as companhias aéreas atravessaram nos últimos 30 anos, a Southwest Airlines não demitiu funcionários, alcançou os maiores índices de satisfação de clientes e bateu recordes na bolsa de valores". Como fazer isso? Kelleher explicou que existe um enfoque humanista no tratamento dos funcionários. A empresa os valoriza como indivíduos e não apenas como trabalhadores.



Empregadores, observem seus funcionários ou colaboradores. O que você vê? Custos? Resistência? Oportunismo? Desânimo? Você vê pessoas que precisam ser conduzidas com rédea curta e controladas por meio de inspeção, estímulos e sansões porque não se pode confiar nelas? Ou você vê seres humanos inteligentes, motivados e dignos de confiança?



Aqui fica um desafio aos líderes. Perguntem a si mesmos:



1 - São os objetivos financeiros e os de desempenho, ou, então, as relações entre as pessoas e o mercado e seus padrões de trabalho e de pensamentos em conjunto que produzem os resultados aos quais damos valor?



2 - Não são as relações e os processos que moldam a capacidade da organização de aprender, de responder rapidamente ao mercado atendendo aos fatores críticos de sucesso e de criar o conhecimento necessário para seu desempenho de longo prazo?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Personagens do mundo corporativo: O Zé Ruela

No mundo corporativo existem muitas figurinhas carimbadas, e talvez a mais comum delas seja o “Zé Ruela”.

Quem nunca ouviu falar assim: “aquele cara de vendas é um Zé Ruela!”, “… e daí vem um Zé Ruela e mata todo o processo…”, “o cara que foi contratado é um Zé Ruela”. Afinal de contas, quem é esse tal personagem tão comentado nas rodinhas de funcionários?

Homônimos a parte, geralmente o tal Zé Ruela é um indivíduo sem atitude, com baixa capacidade de resolução de problemas, avesso ao envolvimento com tarefas que exijam responsabilidade; descompromissado ao extremo, faz parte do coro dos descontentes e dificilmente adota uma postura proativa, preferindo deixar como está para ver como é que fica. Resumindo: é alguém ordinário, sem importância, que está ali só por estar e mais atrapalha do que ajuda.

Se o funcionamento de uma empresa pode ser comparado a um motor e se as pessoas forem as engrenagens, o Zé Ruela é a engrenagem na qual faltam dentes. Não dá para contar com ele, porque foge do trabalho tal como os vampiros do alho (se bem dizem que o alho retarda o envelhecimento, e histórias de vampiros são mofadas de tão velhinhas).

Ficar um pouco a mais na empresa depois do expediente? Nunca! O Zé Ruela é o primeiro a arranjar compromissos fajutos para não poder esticar o horário. Treinamentos no final de semana, mesmo que sejam esporádicos? Nem pensar! O Zé Ruela acha que ele é a única pessoa que tem “outras coisas para fazer” aos sábados e domingos; o restante do pessoal que se dane. Ajudar a organizar o ambiente de trabalho (sala/departamento)? De jeito nenhum, pois o Zé Ruela entende que ambiente de trabalho é apenas o seu “quadrado”, e vive como se estivesse em uma ilha, sem se preocupar com o que acontece na baia ao lado. Nunca critique um Zé Ruela, mesmo em uma conversa particular, tête-à-tête, pois ele é incapaz de enxergar os próprios erros e certamente vai sair comentando pelos corredores que está sendo perseguido, que a coisa é pessoal, e por aí vai.

Naquelas conversas atravessadas que geram bate-bocas e discussões, pode ter certeza de que tudo surgiu por causa de um Zé Ruela que não tinha o que fazer e resolveu ocupar-se com a vida alheia. Zé Ruela que é Zé Ruela gosta de ver o circo pegar fogo, e passa adiante informações não confirmadas (da temida RP – Rádio Peão) e fica atrás da moita só assistindo de camarote.

O Zé Ruela não costuma ser convidado para nada, e quando o é, sempre reclama de tudo: da comida, da bebida, dos prêmios, do horário. É impossível agradá-lo, mesmo fazendo o que ele quer e o que pede.

Ah, o chefe advertiu o Zé Ruela em virtude de alguma atitude imprópria ou falha em procedimentos? Com certeza ele vai se defender mais ou menos assim: “eu fiz porque aqui todo mundo faz”, ou talvez “a empresa devia se preocupar com que faz tal coisa e tal coisa”, ou ainda “é, mas o fulano fez isso, isso e isso, e ninguém falou nada para ele”. Costuma achar que é o bode expiatório da empresa sem, no entanto, explicar por qual motivo. Assim, figuras tão insignificantes conseguem tornar-se o centro das atenções de uma hora para outra, e não porque cresceram em eficácia, mas porque suas burradas ficaram ainda mais aparentes e destoaram significativamente dos demais colegas de trabalho.

O Zé Ruela sossegadamente tira o pão da boca de quem trabalha direito, e nem fica com remorso. Age como se só a sua barriga roncasse de fome, como se fosse o único que sente frio por falta de agasalho e pensa sinceramente que a empresa deve bancar seus caprichos porque, já que foi selecionado para trabalhar ali, provavelmente deve ser o melhor profissional do mercado, um verdadeiro achado. Os headhunters das grandes corporações estavam dormindo no ponto e nem leram o currículo do sujeito.Ainda bem!

Nas empresas onde existe de fato a cooperação e o trabalho em equipe, todos têm consciência das necessidades uns dos outros e dividem tarefas sem maiores problemas: não há incômodo em trocar o toner da impressora, ninguém fica estressado por ter que ir ao almoxarifado pegar um pacote de papéis para a impressora e tampouco se for para fazer café para a turma – ou simplesmente pegar a garrafa na copa. Em compensação, nos locais onde o “zérruelismo” é prática corrente, será praxe sortear quem fará cada coisa porque muitos querem usufruir, porém pouquíssimos têm boa vontade; quando o azarado do Zé Ruela é incumbido de alguma tarefa, fica de cara feia, sai chutando cadeiras e portas, faz tudo com má vontade (quando faz), reclama o tempo todo e ameaça superiores com pedidos de demissão, entre outras atitudes impensadas e imbecis.

E quando o infeliz perde o emprego, então? A culpa é da chefia, do RH, da diretoria, do sindicato, do Presidente da República, do Conselho de Segurança da ONU… menos dele, que sempre é o injustiçado da história. Coitadinho do Zé Ruela, esse bichinho tão inofensivo!

Mas por que o Zé Ruela ainda existe? Simples: é porque algumas características dele são culturais, estão arraigadas e surgem em seu processo de formação. Elas vêm das primeiras lições sobre cidadania e comportamento. O Zé Ruela é moldado ainda pequenino, quando ainda está “verde”. Você certamente já ouviu aquela frase “pau que nasce torto…”? Pois é, acredito que ninguém nasce torto, mas pode vir a crescer torto por causa do terreno em que foi plantado. Salvo algumas raríssimas exceções, pessoas sem berço – isto é, bom caráter, disciplina, ética, civilidade, respeito, hombridade e afins – gerarão uma crescente legião de Zés Ruelas que fatalmente ocuparão os mais variados postos de trabalho e as mais diversas ocupações. Se bem que falar em “ocupações” nesse caso é mera licença poética, já que o Zé Ruela é um desocupado contumaz, desconectado da realidade. Em outras palavras, é um peso morto.

O Zé Ruela tem necessidade de atenção e faz de tudo para consegui-la. Um exemplo: há alguns anos conheci um rapaz que fazia questão de dar prejuízo na execução de suas tarefas, somente para mostrar ao supervisor de produção que ele ainda estava por ali: era prevaricador, fanfarrão, arruaceiro e arrogante; um profissional experiente, porém sem nenhum escrúpulo. E sabem o que era pior nisso tudo? O cara conseguiu um cargo de liderança! Uma catástrofe, sem sombra de dúvida. Na época surgiu burburinho incessante: quem era mais Zé Ruela, o dito cujo ou quem o promoveu? Que motivos havia para beneficiar alguém com tais (des)qualificações?

Hoje meditando sobre os fatos da época, consigo visualizar uma única explicação: o Zé Ruela era bajulador e o Zé Ruela-mor (leia-se, o superior dele) padecia de um mal chamado “estrelismo”: ele gostava de ser paparicado e de saber que tinha alguém na empresa como fiel seguidor e “cão de guarda”.

Juntou-se ali a fome com a vontade de comer e deu no que deu. Muita gente boa, inconformada com o absurdo, simplesmente resolveu ir cantar em outra freguesia, abandonando aquele navio fantasma infestado de ratos. Perda para aquela empresa, que resolveu apostar em certas soluções organizacionais de (duvidoso) baixo custo operacional e simplesmente naufragou, sendo comprada por seu principal concorrente.

O Zé Ruela é um cancro corporativo, responsável por boa parte das dores de cabeças dos gestores. Como a tendência desse corpo estranho é alastrar-se e contaminar estruturas adjacentes, ele acaba arregimentando simpatizantes por onde passa; alguém que já não andava muito satisfeito com a própria situação e acaba se deixando influenciar por um Zé Ruela, torna-se tão ou até mais impertinente do que o original. Vive como o piolho: andando pela cabeça dos outros.

Se você percebeu que às vezes sente vontade de praticar quaisquer desses atos, tome cuidado! A “zérruelice” é uma doença grave que fatalmente vai custar seu emprego e também pode acabar com sua carreira e futuras aspirações profissionais/pessoais/sociais, já que ninguém vai querer mais um chupim barulhento para sustentar.

O respeito tem que começar por nós mesmos

Não é incomum ouvirmos em nosso dia a dia o quanto somos vitimas de desrespeito.

Situações de falta de respeito ocorrem em vários ambientes e sob diferentes realidades.

Pois bem, não tenho a intenção de apresentar o meu entendimento em diferentes cenários, nem tenho competência para isso, me limitarei a uma pequena parcela do ambiente empresarial.

Quantas vezes, muitos funcionários são submetidos a certas situações, que podemos afirmar, são, até mesmo, constrangedoras.

Creio que são freqüentes… infelizmente.

Certa vez, ao conversar com uma amiga, ela, que era diretora de uma empresa, tinha sido informada que a partir da próxima semana sua diretoria seria incorporada a outra…

Ela continuaria com o mesmo salário e benefícios, no entanto seria, digamos, rebaixada, na hierarquia da empresa.

Não há dúvidas que a organização precisava fazer alterações… se tornar mais flexível, rápida e eficiente na tomada de decisões.

No entanto, o quanto é razoável propor isto a um colaborador? Um rebaixamento no nível hierárquico.

Não sei… realmente não sei.. o quanto, eventualmente, não seja mais verdadeiro, efetivamente, propor o desligamento do profissional a submetê-lo a este tipo de situação?

Sim, pode fazer parte do aprendizado de um profissional passar por determinadas situações como esta.

No entanto, vamos aos fatos… normalmente como esta história acaba?

Bem, com o descontentamento do funcionário e um futuro pedido de demissão.

…ou a demissão do mesmo… por não ter se adaptado as novas funções.

O quanto as organizações realmente fazem este tipo de análise?

O quanto é respeito ou desrespeito ao funcionário… ou simplesmente um ação necessária para tornar a empresa mais ágil?

Realmente não sei… mas tenho minhas crenças…

Creio que as organizações oferecem oportunidades… sim chances para que os colaboradores realmente se posicionem…

Estas alterações afetam o ego… e o ego das pessoas precisam ser respeitados.

Peço licença, para procurar o dicionário.

Ego, a parte mais superficial do indivíduo, a qual quando modificada, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação.

Será que as empresas buscam saber o quanto estas alterações afetam ou afetaram o ego das pessoas.

Bem, mas as empresas são as pessoas que nelas trabalharam.

Pois bem, então é possível perguntar: O quanto os funcionários que propõem estas mudanças estão realmente preocupados com seus colegas, que tiveram suas funções alteradas?

Ah… mas houve uma conversa antes…

Será que é o suficiente…

Bem, isto é algo muito pessoal.

Para muitos uma simples conversa pode ser o suficiente.

No entanto, uma coisa é fato… o respeito aos demais deve ser mantido…

… e nada melhor e mais adequado que nós mesmo tomemos conta disso.

Ë legítimo que respeitemos o nosso ego.

Pois só assim os demais irão respeitá-lo.

É mandatório que respeitemos a nossa carreira.

Pois só assim os demais irão respeitá-la.

O respeito começa em nós mesmos.

Se não nos respeitarmos… ninguém o fará.

E pode ter certeza… respeito é algo muito mais importante que a conta que precisamos pagar no final do mês.

Uma vez que respeito tem abrangência a longo prazo… é para a vida toda… e nos incomoda para sempre.

Agora precisamos ter apenas uma certeza:

Não somos dependentes de nosso emprego.

E sim de trabalho… e trabalho nós sempre podemos encontrar em algum lá…

E sempre, onde exista RESPEITO.

Comunicação: ouvir, entender e falar

Pensamos que ouvimos, pensamos que entendemos, pensamos que falamos, mas será mesmo?

Quantas vezes estamos em uma reunião com várias pessoas, cada uma falando de um assunto, cada uma falando de um tema. Maria pergunta uma coisa, João responde de um jeito, Pedro responde de outro. José acha que entendeu – pela introdução – o que Carlos vai falar, nem espera ele terminar sua explicação e já diz que não concorda. Após 5 minutos que o assunto encerrou, alguém pergunta sobre o que foi discutido como se fosse a primeira vez que se tocasse no assunto.
Onde estavam suas mentes? O que cada um entendeu do que foi dito? Como vão conduzir o dia a dia se não entendem o que se passou ali entre todos?

A confusão não ocorre somente quando estamos em uma sala com várias pessoas. Também por exemplo, quando estamos frente a frente com alguém que está dando seus preciosos 5 minutos para nos atender, porém pensando na próxima reunião que deve comparecer, na pilha de e-mails para responder, nas novas atividades que o gestor acabou de definir. Quando efetivamente esta pessoa parou para pensar, para analisar, para ouvir? Como teremos decisões corretas com atenção deficitária?

O que está se passando na cabeça destas pessoas?

Nossa mente possui muitos vícios e truques, um deles é querer pular rapidamente para as conclusões para seguir para o passo seguinte. Outro hábito é deduzir com base naquilo que já lhe aconteceu o que vai acontecer a seguir. No fundo estamos todos achando que tudo é igual, que tudo é uma repetição do passado. Com certeza muita coisa é repetição e afinal a experiência nos ajuda a avançar, contudo ela é base para evoluir, não para estagnar.

Pensamos muito mais rápido do que o outro consegue falar e como usamos o tempo extra? Para entender aquilo que estamos ouvindo ou para elaborar as respostas àquilo que não concordamos, deixando de ouvir? Nosso pensar está ancorado nas nossas experiências, educação, família, religião, grupo social, sendo que cada pessoa possui suas próprias referências e se assumimos que são as mesmas dos outros é bem provável que tenhamos problemas de comunicação com o entendimento, com o significado.

O que vemos e ouvimos está mais relacionado com o que buscamos e prestamos atenção. Não vemos aquilo que não buscamos e não ouvimos aquilo que não prestamos atenção.

Vamos ver alguns pontos da teoria sobre percepção para nos ajudar a entender este processo. Conforme Paul Robbins “Percepção pode ser definida como um mecanismo pelo qual indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais a fim de dar sentido ao seu ambiente. Entretanto o que alguém percebe pode ser substancialmente diferente da realidade objetiva e a interpretação é fortemente influenciada pelas características pessoais do individuo que o percebe“. As características pessoais que mais fortemente influenciam a percepção são: as motivações, os interesses, as experiências passadas e as expectativas.

Sabe-se que instintivamente usamos muitos atalhos no processo de ouvir, ou seja, técnicas individuais para facilitar o trabalho de perceber e interpretar os outros. Entre elas encontramos:

* Percepção Seletiva: Qualquer característica que faça uma pessoa, objeto ou evento sobressair, porque é impossível assimilarmos tudo que vemos; captamos apenas certos estímulos. Como não podemos captar tudo que vemos, pegamos uns pedacinhos aqui, outros ali, porém estes pedacinhos são escolhidos de acordo com nossos interesses, formação, experiência e atitudes. Desta forma podemos tirar conclusões não garantidas de uma situação ambígua.
* Efeito de Halo: Impressão geral sobre um indivíduo com base em uma única característica, propagação de uma virtude ou defeito sobre o julgamento geral da pessoa.
* Efeito de Contraste: Não avaliamos uma pessoa isoladamente, estamos sempre fazendo comparações. Ex. fazer uma apresentação, depois de outra muito boa ou muito ruim, irá alterar a forma como a sua será vista. Se uma pessoa fala com entusiasmo tenderemos a olhar a informação dela com mais atenção do que outra pessoa falando mais serenamente.
* Projeção: Julgar os outros presumindo que eles são como nós. Tendência de atribuir as próprias características a outras pessoas. Neste caso tendemos a achar que as pessoas são mais homogêneas do que elas realmente são.
* Estereótipo: Julgar pessoas com base no grupo ao qual esta pessoa pertence. Expandir pré-conceitos (bons ou ruins) do grupo social, ético, cultural, comportamental, minorias…

Rafael Echeverria em sua teoria sobre o observador dentro do desenvolvimento da ontologia da palavra diz “não sabemos as coisas como as coisas são, somente sabemos como observamos ou como interpretamos. Vivemos num mundo interpretativo. Distintas emoções predispõem as pessoas a observar certos eventos e não outros, distintas competências fazem algumas pessoas observarem fatos que outros não são capazes de observar. O mundo que uma pessoa vê a sua frente é somente o mundo que observa e cada individuo é um observador diferente que observa mundos distintos. Não existe um só mundo, mas tantos quantos são os observadores. A forma como atuamos no mundo depende do observador particular que somos”.

A técnica de parafrasear, ou seja, após ouvirmos atentamente até o final o que foi dito, repetirmos com nossas palavras para confirmar a compreensão, ajuda a própria pessoa a perceber a multiplicidade de significados que podem ter suas palavras e realizar as correções necessárias.

Uma escuta efetiva significa ouvir o que o outro diz e o que ele não diz, observar seus gestos, tom de voz, expressão corporal, pausas, olhar. Significa perceber a coerência entre o que a boca fala e o que o corpo fala. Importante dar um tempo após o outro ter terminado de falar para que ele próprio ouça suas palavras. Quando estamos ouvindo precisamos cuidar para não ficarmos preparando a resposta e deixar de ouvir. Ouvir também com o coração e com a intuição, perceber as emoções que estão surgindo em si mesmo e saber separar o que é seu e o que é do outro.

Se tratarmos o ouvir e compreender, precisamos também cuidar do falar. Marshall B. Rosenberg ensina no seu livro “Comunicação Não Violenta”, que nossas palavras são reações repetitivas e automáticas e deveriam tornar-se respostas conscientes baseadas no que estamos percebendo, sentindo e desejando. Sua técnica ajuda a sair de uma postura de crítica para uma situação de necessidades.

O método ensinado por Marshall consiste em 4 passos: primeiramente observamos o que de fato está acontecendo em uma situação e que está afetando nosso bem estar ou trabalho; em seguida identificamos como nos sentimos ao observar aquela ação; o terceiro passo é reconhecer quais de nossas necessidades estão ligadas ao sentimentos que identificamos e o último componente do processo é efetuar um pedido específico e concreto. Desta forma estamos expressando e escutando as pessoas com mais consciência, nos conectando melhor uns aos outros, com mais respeito e empatia.

O que podemos levar deste conhecimento para a gestão de projetos?

Projetos sempre lidam com mudanças, as quais trazem inseguranças, conflitos, irritabilidade, resistências e a melhor forma de superar todos estes obstáculos são através de um ouvir ativo, a busca do significado das palavras e uma fala sem crítica ou julgamento.

O PMBOK (Corpo de conhecimento de gerenciamento de projetos) detalha nas áreas de comunicação e recursos humanos processos específicos sobre planejamento e distribuição da informação, alinhamento de expectativas com stakeholders, formação de equipe, motivação e ressalta o papel de líder que o gerente de projeto deve exercer sobre a equipe do projeto, função essa que é muito mais critica numa organização matricial, com várias áreas envolvidas.

Para apoiar uma nova dinâmica de ouvir, entender e falar realize com a equipe uma reunião de “team building”, como propõe o processo de desenvolvimento da equipe de projeto na área de Recursos Humanos do PMBOK. Nesta reunião, além de motivá-los para a razão de ser do projeto, devem ser estabelecidas as regras de operar do grupo e nelas combinar o ouvir, o entender e o falar.

Faça um exercício com o grupo, em pares, peça que ouçam uma pessoa falar por 5 minutos, sem interrompê-la. Oriente-os a perceberem como se sentem, o que pensam e não dizem e vejam se algo muda no final. Inverta, para que vejam como é falar sem ser interrompido e ter um tempo para refletir depois. Este pequeno exercício ajuda a sensibilizar para ouvir, esperando até o final da fala do outro, prestando atenção nos pensamentos, julgamentos e criticas, verificando se estão fundamentados em fatos atuais ou conceitos passados e filtros.

Sempre é bom ressaltar que cada pessoa tem uma experiência que conduz para aquilo que é o seu certo, a experiência de outra pessoa leva para o que é o certo dela. Estimule a prática de falar de si, do que pensa, da sua experiência, não condicionando que ela é a única, lembrando que existem vários ângulos sobre um mesmo assunto. Acima de tudo, como diz Krishnamurti, lembrar sempre de falar o que é verdadeiro, amável e útil.

Liderar equipes de multiplas gerações

A atividade de liderar equipes, por si só, é uma das mais significativas e complexas no contexto do gerenciamento de projetos. Normalmente, no período de formação do grupo, ocorrem curtos circuitos que o verdadeiro líder deve estar atento para evitar que os desentendimentos se alastrem e prejudiquem o desenvolvimento do projeto.

Quando se tratam de projetos de engenharia, cujas equipes são formadas por elementos de múltiplas gerações, a situação é um pouco mais intrigante porque envolve valores inerentes a cada geração, conflitos de egos e conceitos sociológicos

Segundo o pesquisador Robert Samuelson, uma pesquisa Gallup, realizada em 1969, constatou que 74 % dos americanos acreditavam no conflito de gerações. Esta mesma pesquisa, realizada no ano passado, registrou o índice de 79 % para esta mesma crença dos americanos.

Da realização da primeira pesquisa até hoje, o mundo mudou, as comunicações se amiudaram, as culturas se modernizaram e os paradigmas raciais e sociais foram mitigados. Entretanto ficaram arraigados os conceitos de diferenciação entre os valores das diversas gerações, inclusive entre as novas gerações diferenciadas que surgiram neste período de quase quarenta anos.

Estudiosos de comportamento organizacional, baseados em pesquisas americanas, costumam dividir as gerações de trabalho em quatro grupos, relativizando-os com a idade e com mudanças significativas ocorridas na época em que entraram no mercado de trabalho. Estes mesmos grupos formam também os contingentes da engenharia nacional, variando um pouco na correlação de faixa etária e de valores no trabalho, em relação aos citados pelos especialistas americanos.

Assim, no primeiro grupo, estão os trabalhadores que cresceram influenciados pelo desenvolvimento nacional dos anos 50/60, quando plantaram a semente do progresso e levaram a marca da engenharia no processo de interiorização do Brasil. Carregam uma elevada gama de conhecimentos adquiridos ao longo de mais de meio século de trabalho. São respeitados e respeitosamente carregam o título de doutor antes do nome. Acreditam no trabalho duro, no status quo, no conservadorismo e no simbolismo da autoridade. Devotam uma lealdade impar aos seus patrões, ou à organização, quando empregados.

O segundo grande grupo, denominado pelos americanos de baby boomers, pode ser correlacionado, aqui no Brasil, com os veteranos que começaram a encarar o batente entre os anos 65 e 85, no período da ditadura e do correspondente desenvolvimento nacional daquela época. Amavam os Beatles e os Rolling Stones, e têm adoração pela MPB e pelos movimentos pelos direitos civis. Com aversão à ditadura, sofreram na pele os efeitos da inflação desmesurada e da recessão econômica. Têm uma parcela do liberalismo hippie, do amor livre e, sobretudo têm desconfianças do autoritarismo, ou autoridade excessiva no ambiente de trabalho. Valorizam muito a realização pessoal e o sucesso material, enxergando as empresas, que os contratam, como meio de realização das suas carreiras profissionais e do reconhecimento social.

A terceira geração, conhecida como Geração X, é formada por engenheiros com idade entre 25 a 40 anos de idade que entraram no mercado de trabalho entre os anos de 85 a 2000. Esta gênese teve a formação estruturada na globalização e na carreira profissional do pai e da mãe, que muitas vezes assumiu o papel de pai, devido ao divórcio. São obcecados pela música eletrônica, pelos computadores e por novos hardwares. Têm um estilo de vida equilibrado e uma lealdade aos relacionamentos e à família. Sabem trabalhar em equipe, apesar da rejeição a normas e paradigmas. Vêem o dinheiro como um indicador de qualidade de seu desempenho profissional e muitas vezes trocam aumentos de salários, segurança e promoções por uma vida menos estressante e com mais tempo para o laser e companhia da família. Especialistas, baseados em pesquisas americanas, registram que a Geração X valoriza a amizade verdadeira, a felicidade e o prazer. Na engenharia nacional, este grupamento é representado pelos engenheiros médios que continuaram a exercer a profissão mesmo durante a recessão econômica dos anos 80/90 que sufocou o desenvolvimento nacional e consequentemente a engenharia.

A quarta geração, com menos de 25 anos de idade, entrou no mercado de trabalho a partir dos anos 2000, e é conhecida como Geração Y ou da tecnologia. Alguns membros, ainda estagiários, custeiam seus estudos com a remuneração recebida, complementada pela ajuda dos familiares. Apresentam uma autoconfiança desafiadora, procuram sucesso financeiro e apresentam uma certa independência pessoal, apesar de se adaptarem bem ao trabalho em equipes. Pesquisas americanas (Pew Reserch Center) registram que esta geração considera o casamento como uma instituição importante, tem uma crença em Deus generalizada e que apenas 5 % se opõem a relacionamentos inter-raciais. Acredito que, aqui no Brasil, resultados de pesquisas não seriam muito diferentes.

Convém ressaltar que os limites etários das gerações não são bem estanques e as características particulares variam também em função de diferença individuais como renda, religião, educação e origem geográfica, que num país continental como o Brasil apresenta determinadas peculiaridades.

A complexidade do relacionamento numa equipe de projeto entre grupos de faixas etárias, onde é latente o conflito de gerações, é um desafio para a liderança. Como gerir, de maneira equânime e sem privilégios, procurando extrair de cada elemento da equipe a competência requerida para o desenvolvimento do projeto?

Não existe segredo, não existe fórmula mágica, não existe procedimento pré determinado ou especificado para a situação. A competência do gerente do projeto está no entendimento do comportamento de cada elemento de cada grupo etário. Na descoberta e no entendimento dos valores comportamentais de cada elemento do grupo em relação à empresa, ao projeto, ao líder, aos colegas e aos subalternos, aplicando ferramentas de comunicação, de pesquisas de clima e agindo ora como mentor, ora como orientador, ora como conselheiro, ora como amigo e finalmente como um verdadeiro líder, identificando os ideais e valores de cada grupo etário e alinhando-os de forma a conduzir seus liderados ao sucesso do projeto.

Qualidade total

Existem algumas discussões no mercado profissional que por serem complexos são interpretados de várias formas e geram mais discussões, como é o caso do que é ser ÉTICO? PROFISSIONAL? LINDO? FEIO? Por isso, mais uma vez trago para reflexão os conceitos de QUALIDADE das empresas, pois mesmo parecendo óbvio, nosso entendimento de qualidade pode sim ser diferente e são a percepção e prioridades diferentes que geram estresse.

Se questionarmos os gestores da qualidade de qualquer empresa, todos dirão que suas empresas têm qualidade total. SERÁ? Vou repetir o que já escrevo e debato a mais de dez anos: qualidade total é igual a perfeição, é difícil mas deve ser perseguida. Dessa forma a pergunta é: sua empresa sabe se tem qualidade total? Observe que falo da empresa como um todo, ou seja, ter um produto de qualidade e uma entrega sem qualidade, diz que sua empresa não tem qualidade total; o vendedor encanta o cliente e a telefonista não sabe dar uma informação; na produção sua empresa fabrica 10 unidades de um produto para ter 8 com qualidade; na loja o caixa não sabe se pode cobrar ou não juros por atraso isso não é ter qualidade total. Para sua empresa ter qualidade total deverá existir o conjunto de qualidades e basta um setor errar, independe onde, para ferir os princípios da qualidade. Vejo muita tecnologia à disposição das empresas, mas com telefonistas ou secretárias que não atendem o telefone de forma profissional, mas o diretor diz que sua empresa produz qualidade total.

Abaixo alguns itens para reflexão:

* Orçamentos equivocados;
* Entregas fora do prazo combinado;
* ntregas faltando peças;
* Produtos mal expostos na vitrine de uma loja;
* Atendimento do telefone;
* Produtividade abaixo da capacidade de produção;
* Retrabalho;
* Comunicação ineficiente;
* Correspondências com erros ortográficos;
* Cheques depositados antes das datas negociadas;
* Não saber negociar a inadimplência;
* Não respeitar o cliente.

Enfim, uma relação com qualidade chegará a mais de cem itens a serem analisados. Questione se realmente sua empresa oferta interna e externamente a tal QUALIDADE TOTAL.

acomodação e a arrogãncia

“Os dois piores inimigos da aprendizagem são a acomodação e a arrogãncia”. * Gilclér Regina

Quando você não aprende, você não cresce e o sucesso não somente fica mais difícil, ele foge, desaparece.

Atuando muitos anos em consultoria e treinamento, vi donos de empresa queixando-se do mau desempenho de seus vendedores, mas não se preocupando em lhes proporcionar treinamento ou apoio para melhoria das habilidades.

Não avaliavam o desempenho e por arrogância, impediam o desenvolvimento, não somente da equipe, mas o seu próprio. Seus negócios só tinham um caminho a seguir: ladeira abaixo!

A acomodação é uma inimiga natural da riqueza. Se você quer sucesso nos negócios, saia da zona de conforto. Quer sucesso na vida pessoal também? Saia da zona de conforto!

A motivação é remédio contra a acomodação e a boa atitude é remédio para combater a arrogância. Quando você evita a acomodação acaba por enxergar com nitidez as diferenças entre o certo e o errado.

Nas palavras do Reio Salomão no livro de Provérbios na Escritura Sagrada nós lemos que a arrogância precede a ruína e o espírito altivo, a queda.

Tenho como importante conselho assistir mais palestras, promover mais treinamentos, ler mais livros, assistir mais filmes e ver o que os concorrentes estão fazendo.

O importante não é onde você começa… É onde você termina. Para alguns não basta conquistar a montanha mais alta, para outros levantar-se de manhã e caminhar até o jardim é uma grande realização.

Importante é dar o máximo de si e ser o melhor ser humano possível, sem se importar com as cartas que recebeu no início do jogo. O melhor é a rodada final, o resultado.

Quantas pessoas saíram da escravidão salarial para a independência financeira com esse pensamento? Estude o sucesso. Das artes marciais chinesas às pinturas renascentistas, os alunos sempre aprenderam imitando os mestres.

Este é o único atalho para o sucesso!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

O Líder Faz a Diferença

O Líder Faz a Diferença

Atributos fundamentais do Líder

Enquato o gestor administra, o lider inova;
O gestor é uma cópia, o líder é um original;
O gestor mantém um setor, o líder inova e desenvolve;
O gestor concentra-se em sistemas e estruturas, o líder concentra-se nas pessoas;
O gestor confia no controle, o líder inspira confiança;
O gestor tem uma perspectiva de curto prazo, o líder tem uma perspectiva de longo prazo;
O gestor pergunta como? Quando? O líder pergunta o que? Porquê?
O gestor imita, o líder cria, rompe paradigmas;
O gestor aceita o status quo, o líder desafia e rompe barreiras;
O gestor é o clássico bom soldado, o líder é ele próprio, mas com visão estratégica;
O gestor faz as coisas bem feitas, o líder faz as coisas certas que precisam ser feitas.

Em vez de gerenciar e dar ordens,
o Líder inspira as pessoas.

O verdadeiro líder é um formador
de novos LÍDERES.

E você em que posição se encaixa,
gestor ou LÍDER?

Lider inspirador

Líder Inspirador
Formação de Líderes

1. Os líderes dão o exemplo

Sem a paixão e o comprometimento visível da alta direção, não é possível desenvolver grandes líderes. A empresa deve moldar, pelo exemplo, o comportamento das outras pessoas. Isso significa que os próprios integrantes da cúpula devem se dedicar ao desenvolvimento de talentos e à formação de um funil de líderes. Formar novos líderes permanentemente.

2. As práticas são alinhadas

As estratégias de liderança devem refletir e fortalecer claramente a estratégia global da empresa. Os programas e práticas precisam estar alinhados aos objetivos de negócio. Além disso, têm de ser práticos, relevantes e exeqüíveis. A prática é a melhor escola de líderes.

3. O foco é no talento

É preciso ter foco total no talento. Isso envolve mais do que desenvolver pessoas – passa também por saber contratar, orientar, promover e recompensar os melhores executivos. Desenvolver um plano para reter os melhores talentos em liderança.

4. A cultura é de liderança

O desenvolvimento de líderes deve ser uma prática institucionalizada. Para os líderes, deve ser uma “maneira de se comportar” que aparece em cada aspecto do negócio – na cultura, na maneira como as decisões são tomadas, na estratégia e no próprio DNA da organização.
O líder Inspirador

Trabalha o imaginário. Tira as pessoas de onde estão agora e leva para um lugar onde elas nunca estiveram antes.

Moldagem por injeção

MOLDAGEM POR INJEÇÃO



Nesta técnica de moldagem, o PVC é injetado a alta pressão em um molde. O molde é mantido a uma temperatura pré-fixada enquanto o polímero esfria. Em seguida, as metades são abertas e o artigo final é expulso. Para partes pequenas, muitos moldes são montados em uma máquina, e o PVC fundido é injetado simultaneamente em todos eles.



A moldagem por injeção pode produzir artigos mais complexos do que a por extrusão, mas não é um processo contínuo. Os artigos obtidos já estão em sua forma final, podendo ser rígidos ou flexíveis, compactos ou expandidos.



A moldagem por injeção soprada permite obter artigos ocos.



Com o processo de co-injeção, é possível produzir artigos como almas rígidas (metálicas ou poliméricas) colocando-os no molde antes da injeção final.

P

domingo, 22 de agosto de 2010

Liderança e poder

“O poder, em si, não constitui uma garantia moral:
o poderoso pode ter a espada na mão, mas nem por isso é dono do bem.”
(Contardo Calligaris)

A liderança é uma competência de caráter relacional, isto é, pressupõe uma relação entre duas ou mais pessoas fundamentada no exercício da influência. A regra é despertar o desejo, o interesse e o entusiasmo no outro a fim de que adote comportamentos ou cumpra tarefas. Além de relacional, a liderança também pode ser situacional, ou seja, determinada pelas circunstâncias.

O poder é o exercício da liderança. Em verdade, inexiste isoladamente, pois o que encontramos são relações de poder. Assim, é notório que se questione: como o poder é exercido por um líder?

Muitos são os estudos acerca dos tipos, bases e fontes de poder. Mencionamos, por exemplo, LIKERT e LIKERT (1979), KRAUSZ (1991), SALAZAR (1998) e ROBBINS (2002), mas ressaltando que todos beberam de alguma forma nos escritos de FRENCH e RAVEN (1959).

Fazendo uma compilação destes estudos, identificamos as seguintes formas de poder:

1. Poder por coerção. Baseia-se na exploração do medo. O líder demonstra que poderá punir o subordinado que não cooperar com suas decisões ou que adotar uma postura de confronto ou indolência. As sanções podem ser desde a delegação de tarefas indesejáveis, passando pela supressão de privilégios, até a obstrução do desenvolvimento do profissional dentro da organização. Pode ser exercido por meio de ameaças verbais ou não verbais, mas devido ao risco de as atitudes do líder serem qualificadas como assédio moral, o mais comum é retaliar o empregado, afastando-o de reuniões e eventos importantes, avaliando seu desempenho desfavoravelmente ou simplesmente demitindo-o.

2. Poder por recompensa. Baseia-se na exploração de interesses. A natureza humana é individualista e, quase sempre, ambiciosa. Ao propor incentivos, prêmios e favores, o líder eleva o comprometimento da equipe, fazendo-a trabalhar mesmo sem supervisão. A recompensa pode ser pecuniária, ou seja, em dinheiro, ou mediante reconhecimento e felicitações públicas. O risco de se usar este expediente como principal artifício para exercício do poder é vincular a motivação das pessoas e sua eficiência a algum tipo de retorno palpável e de curto prazo, inclusive enfraquecendo a autoridade do líder.

3. Poder por competência. Baseia-se no respeito. O líder demonstra possuir conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Os subordinados reconhecem esta competência e a respeitam veladamente. Um exemplo fora do mundo corporativo é a aceitação de uma prescrição médica, porque respeitamos o título do médico e seguimos seu receituário mesmo sem conhecer o profissional previamente ou o princípio ativo do medicamento.

4. Poder por legitimidade. Baseia-se na hierarquia. A posição organizacional confere ao líder maior poder quanto mais elevada sua colocação no organograma. É uma autoridade legal e tradicionalmente aceita, porém não necessariamente respeitada. Um exemplo típico é o poder que emana do “filho do dono” que pode ser questionado, embora raramente contestado, se sua inexperiência for evidenciada.

5. Poder por informação. Baseia-se no conhecimento. O líder, por deter a posse ou o acesso a dados e informações privilegiadas, exerce poder sobre pessoas que necessitam destas informações para realizar seus trabalhos. Note-se que o mero acesso a informações valiosas é suficiente para conferir poder a estas pessoas. É o caso das secretárias de altos executivos.

6. Poder por persuasão. Baseia-se na capacidade de sedução. O líder usa de argumentos racionais e/ou emocionais para envolver e convencer seus interlocutores da necessidade ou conveniência de realizarem certas tarefas, aceitarem decisões ou acreditarem em determinados projetos. Trabalha com base em aspectos comportamentais buscando ora inspirar, ora dissuadir os subordinados, de acordo com os objetivos pretendidos.

7. Poder por ligação. Baseia-se em relações. O líder apropria-se de sua rede de relacionamentos para alcançar favores ou evitar desfavores de pessoas influentes. Em tempos de desenvolvimento das chamadas redes sociais, ampliar e usar relações interpessoais constitui vantagem comparativa significativa.

8. Poder por carisma. Baseia-se na exploração da admiração. O líder adota um estilo envolvente, enérgico e positivo e alcança a obediência porque seus liderados simplesmente gostariam de ser como ele. As pessoas imitam-no, copiam-no, admiram-no com a finalidade de identificação.

Dentre todas as categorias apresentadas, não devemos idealizar uma forma de poder específica. Não há certo ou errado. Há o adequado. Em verdade, o mais indicado é que um líder saiba como, onde e quando exercer seu poder de acordo com o perfil dos subordinados, das circunstâncias e de seus objetivos. Assim, o poder carismático ou por recompensa podem proporcionar maior adesão e atração por suas ideias, da mesma maneira que o poder legítimo ou por coerção podem acarretar resistência por parte dos subordinados.

O bom líder faz com que homens comuns façam coisas incomuns

A frase acima, verbalizada por Peter Drucker, filósofo e economista de origem austríaca, considerado o pai da administração moderna, demonstra a importância do LÍDER perante sua equipe, pois cabe a ele extrair o extraordinário de cada um dos seus liderados, tornando-os profissionais fora do comum.

Uma das formas do líder fazer isto é, trabalhando o processo de inspiração com os seus liderados, ou seja, descobrindo o que lhes causa entusiasmo para trabalhar. Eu não sei o motivo que leva os seus liderados acordarem às seis da manhã e irem trabalhar (e não me venha dizer que é apenas para pagar contas porque não é só isto), mas se você descobrir e conseguir conectar o trabalho dele a conquista deste sonho, tenha certeza que ele fará muito mais do que vem fazendo, pois acabou de descobrir um propósito.

Eu não sei se o sonho do seu liderado é comprar um carro, uma casa, casar-se ou até mesmo tomar o seu lugar na organização, mas quando você líder consegue alinhar o trabalho dele a conquista deste sonho, as coisas fluem com mais facilidade.

Estou escrevendo meu segundo livro, agora sobre o tema liderança e nele destaco um caso que aconteceu comigo há um tempo que ilustra o que significa INSPIRAR os liderados:

História de Carla:

“ Durante 18 anos fui dono de uma empresa de Tecnologia, tive uma funcionária chamada Carla, que foi contratada para trabalhar na área de suporte técnico – TI, o departamento de suporte tinha como objetivo solucionar problemas e sanar dúvidas dos clientes, então, durante o dia ela se deparava com inúmeros problemas, reclamações e dúvidas. Mesmo com um trabalho desgastante Carla atendia diversos clientes por dia, tinha um ótimo desempenho e dava bons resultados.

Com o tempo percebi que o desempenho de Carla começou a cair, notei-a desinteressada, não era mais a mesma. Decidi então conversar, entender o que estava acontecendo e tentar buscar um caminho para motivá-la novamente.

Em nossa conversa descobri que Carla tinha um sonho, e este sonho estava um pouco distante de sua realidade, ela trabalhava dando suporte técnico na área de TI e seu sonho profissional era ser pedagoga. Naquele momento descobri que o sonho de Carla não era seguir carreira em minha empresa, mas sim, seguir outra profissão na área da educação. No decorrer da conversa fiz com que Carla enxergasse seu sonho como algo alcançável, lhe expliquei que para ser pedagoga, antes seria preciso fazer um cursinho, prestar vestibular, para começar a fazer faculdade, e aí sim, depois de uns 4 anos estaria apta para concretizar seu sonho. Mas para alcançá-lo ela precisaria trabalhar, se manter, custear sua faculdade e todos os gastos durante seus anos de estudo.

Então, sabendo de seu sonho, através de uma boa conversa o transformei em meta e conseqüentemente encontrei um motivo para inspirar Carla para voltar a dar resultados positivos na empresa, pois o seu trabalho na área de suporte era o caminho para alcançar o seu propósito, ela iria se formar, ser pedagoga, mas continuaria atendendo clientes, não seriam mais os meus clientes, mas seriam seus alunos, os pais de seus alunos, o cliente iria mudar, mas ela teria que atender clientes ao longo de sua vida profissional, portanto, atender bem na empresa com certeza ajudaria Carla no futuro e contribuiria para o seu desenvolvimento profissional.

Depois de passado todo este esforço, Carla se formou e seguiu seu caminho. E eu durante todo este tempo tive uma funcionária fora do comum em minha empresa, motivada, focada e com a consciência que o seu futuro profissional dependia de suas atitudes de hoje. Inspirar é fazer com que as pessoas façam mais por elas mesmas do que apenas pela empresa, pois com isto todos os lados colhem frutos.

E você caro líder, sabe o que inspira e motiva os seus funcionários a fazerem coisas fora do comum ? Experimente esta estratégia, pois todos ganham, os líderes porque possuem uma equipe mais comprometida e entusiasmada e os liderados pois conquistam seus sonhos e metas, através de um líder inspirador.
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Como amealhar e resolver conflitos

1º – SE POSSÍVEL, TEÇA ELOGIOS AO DESEMPENHO DOS COLABORADORES ENVOLVIDOS: Quando você inicia uma reunião para solucionar algum conflito, seja de qualquer natureza, por meio de elogios sobre o desempenho do colaborador na empresa, basicamente, você ganha sua confiança. Comentários como: “Primeiramente, quero dizer da satisfação que é ter vocês aqui na empresa. Estou convicto de que estão fazendo o melhor que podem no trabalho. Ainda que cometam erros, reconheço que é na tentativa de acertarem”. Não é necessário que seja tão formal. Caso sua relação lhe permita, teça comentários mais informais como: “Gente, obrigado pelo que vocês têm feito pela empresa. Vocês são feras!” A ideia é mostrar que você respeita seus liderados e que os valoriza, ainda que errem;

2º – ANTES DE FALAR SOBRE O OCORRIDO, OUÇA TRANQUILAMENTE AS OPINIÕES, INTERMEDIANDO CASO A DISCUSSÃO FIQUE MAIS ÁSPERA: Para resolver conflitos, é necessário ter uma postura de escuta empática, que é a capacidade de ouvir verdadeiramente, prestando atenção no que as pessoas irão falar, sem interrompê-las, a não ser que seja para diminuir a tensão entre elas, ou entre uma pessoa e você. Ouça bastante, só depois disso faça suas ponderações. Se a discussão caminhar para mais atritos, fale abertamente que se agirem mal educadamente uns com os outros, jamais chegarão a qualquer solução boa para as partes. Estabeleça regras neste momento, dizendo que a principal delas é não haver agressão física ou verbal. Afirme que o intuito é encontrar solução e não criar mais problemas. Para que você, líder, tenha essa capacidade de intermediar conflitos, precisa ter seu próprio controle, ou seja, autocontrole, caso contrário, a reunião desencadeará mais atritos. Ouça ambas as partes, sem permitir que uma agrida a outra, mas que apenas exponham os seus pontos de vista;

3º – PROCURE SER IMPARCIAL: Mesmo que você esteja convicto de que uma das partes tem razão, não demonstre isso de forma grosseira, dizendo que a outra parte está mentindo. Seja cauteloso ao agredir, lento no ofender, vagaroso no julgar. Ainda que todas as evidências mostrem um culpado, prefira encontrar as soluções e não quem está errado. Durante a conversa, não critique mais uma pessoa que a outra. Seja imparcial, trate todos os envolvidos na discussão igualmente. Se chegar a conclusão de que uma das partes terá de ser dispensada, demitida, fale isso isoladamente com a pessoa, explicando-lhe o motivo e deixando claro que foi ela quem não permitiu um maior diálogo ou que não deu alternativa a você, senão demiti-la;

4º – PROCURE REFAZER UM HISTÓRICO DA PESSOA NA EMPRESA: Relembre momentos das pessoas na empresa. Mostre que ambas têm qualidades e defeitos. Repita a primeira parte, tecendo elogios novamente e reitere dizendo que acredita que elas são melhores do que o que estão mostrando nesse momento, que tem potencial. Diga que as respeita, mas, que precisa que eles também respeitem você e a empresa em que trabalham e mais, que se respeitem entre si, para que toda a equipe saia ganhando. Deixe claro que numa discussão onde apenas um quer ter razão, não há vitoriosos. Quando a arrogância e a incompreensão estão presentes, as soluções quase sempre estarão ausentes;

5º – FAÇA BOAS PERGUNTAS, NÃO QUEIRA DAR RESPOSTAS: A pessoa que melhor sabe o que quer para sua vida, seja no âmbito pessoal ou profissional, é ela própria. Se tomarmos as decisões por ela, dificilmente acertaremos no alvo. O papel do intermediador de conflitos (líder) é formular perguntas às partes para que elas encontrem as próprias respostas. Se um colaborador está dizendo que a empresa não lhe dá ferramentas para trabalhar direito, que não o incentiva, por exemplo, o papel do líder que intermedeia esse conflito não é agredir verbalmente o colaborador, sendo áspero e lhe mostrando o contrário, mas sim, lançar perguntas criativas, como: “Entendo você, imagino como se sente. Porém, quais as ferramentas você acredita que precisa para que possa melhorar seu desempenho, ou quanto você acredita que precisa ser valorizado para melhorar sua performance? Veja que, a partir daí, você já plantou uma boa semente na mente da pessoa. Certamente ela irá argumentar colocando seu ponto de vista. Novamente, o líder pode lançar a seguinte pergunta: “Correto, você tem razão, mas, o que você tem feito por conta própria para ter mais capacitação e para gerar mais resultados à empresa e, assim, consequentemente, ganhar mais?” e ainda pode dizer: “Quanto às ferramentas, você acredita que sem elas realmente o trabalho não pode ser feito? Como podemos resolver esse problema? Qual é a sua ideia para que juntos possamos chegar a uma solução boa para a empresa e para você?” Note que aos poucos você vai redirecionando a solução para a própria pessoa. No mínimo, ela perceberá que fazer cobranças é fácil, mas que encontrar soluções nem sempre o é. Aprenda que o seu papel como líder não é dar sempre as respostas, mas sim, ter a inteligência para fazer perguntas que promovam uma grande reflexão no interior do colaborador, para que ele encontre suas repostas;

6º – DEPOIS DE CHEGAREM A UM ACORDO OU SOLUÇÃO, REMEMORE O QUE DISCUTIRAM E FALE CLARAMENTE SOBRE O QUE FICOU ACERTADO E PROMOVA UMA DESPEDIDA AGRADÁVEL: Assim que chegarem às soluções, repasse o que discutiram. Frise mais uma vez a importância de cada colaborador para a empresa, mas deixe claro que o pensamento empresarial é sempre em relação à equipe de trabalho e não somente num único colaborador. Diga que precisa de todos e que todos precisam uns dos outros, porém, as decisões que tomarem será sempre em prol da coletividade e não de um indivíduo. Esclareça o acordo, pedindo para que não se esqueçam do que acertaram na reunião e que acredita que farão cada vez melhor o trabalho. Peça para que se valorizem entre si, que reconheçam o valor de um para o outro. Se possível, peça para que digam frases de agradecimento um ao outro e que se abracem e que levem bons fluídos para o ambiente de trabalho;

7º – EM CASO DE NÃO CONCLUÍREM ADEQUADAMENTE A REUNIÃO, DESPEÇA AS PARTES E DIGA QUE IRÁ TOMAR SUA DECISÃO E DEPOIS COMUNICARÁ: Se a coisa desandar, prefira interromper a reunião. Mas, só faça isso depois de tentar todas as formas possíveis de resolução do conflito. Não obtendo sucesso na reunião, diga que já ouviu o suficiente e que irá apurar os fatos e brevemente comunicará as partes. Lembre as partes que tentou encontrar uma solução boa para todos, mas, que, mesmo dando oportunidades, elas preferiram não lhe ajudar e que, por isso, a decisão será mais arbitrária. Agradeça pela participação e peça para que aguardem a decisão em determinada data. Estas dicas servem para colaborador no processo de resolução de conflitos. Elas não são o esgotamento do processo. Elas dependem também do potencial e da capacidade do intermediador da reunião. Se o líder perder o controle, certamente já estará detectado que o problema não são as regras, mas sim, quem tenta aplicá-las. Se o líder pedir, por exemplo, para que os colaboradores não se agridam verbalmente, mas, no seu dia-a-dia, o líder “vive” agredindo verbalmente seus liderados, dificilmente terá sucesso seguindo o processo descrito acima, pois não será fonte de exemplos. Dentro da sua empresa, procure criar, a partir destas dicas, sua própria forma de solucionar conflitos. Considere sempre o diálogo, a capacidade de ouvir e, sobretudo, o respeito à integridade da pessoa e do profissional, ou dos profissionais que estão envolvidos na reunião. É provável que sua vida como líder e a vida dos seus liderados, em termos profissionais, tenha mais sucesso se manter essa estrutura moral.