terça-feira, 26 de julho de 2011

Líderes Críticos e Exigentes, como Estratégia:



                                             Líderes Críticos e Exigentes, como Estratégia:

Hoje, vamos falar do livro Paixão por Vencer. Gosto muito desse livro porque ele me entusiasma, me faz ver além e ter certeza de que as pessoas querem viver relações autênticas, legítimas. As pessoas querem e precisam de sinceridade. Mas, construir relações transparentes e francas exige muito de um líder.
Sabe aquela velha história de dizer que entendeu, que concorda, que vai fazer na hora da reunião ou do treinamento e depois... nada acontece. É o auto-engano. Conhecemos também uma pergunta tradicional, como estão as coisas?  Está tudo bem, tudo normal?
Devemos estar atentos ao significado do “tudo normal”, ele normalmente tem falta de aprofundamento, pois com a nossa dinâmica, como pode estar tudo normal?
Embora todo o livro tenha um conteúdo muito bom e apropriado, escolhi um tema para falar e aprofundar com vocês, pois está claro que aqui temos provavelmente o maior desafio. Vamos falar do capítulo 5, regra 6:
“Os líderes questionam e instigam, por meio de uma curiosidade constante que se aproxima do ceticismo, esforçando-se para que suas perguntas sejam respondidas com ação.”
Neste capítulo, temos diversos exemplos de aprofundamento e de uma análise mais apurada, onde podemos sempre ver e transformar a realidade.  Observem os exemplos da máquina de ressonância magnética e mais os exemplos da leitura e aprofundamento dos relatórios no final de semana. Nós estamos vivendo uma realidade de muitas mudanças, é possível que elas aconteçam em uma velocidade muito maior que a nossa capacidade de entendê-las e analisá-las. É claro que nem todas elas nos interessam, mas é certo que a grande maioria nos afetam e por isso temos que estar atentos. Mesmo antes em um cenário mais estático já era esperado dos líderes um comportamento muito mais crítico. Imaginemos hoje onde as mudanças nos atropelam.
É comum ouvirmos no dia-a-dia que as mudanças são tão rápidas que às vezes não conseguimos acompanhar. Até bem pouco tempo isso poderia ser interpretado como normal, mas hoje concluímos que acompanhamos as mudanças ou morreremos.
O mercado onde atuamos NUNCA nos trará uma notícia de que agora as coisas ficarão mais fáceis, o que deve acontecer é sempre o contrário, dando conta de que as dificuldades serão muito maiores. Portanto, para enfrentar desafios maiores, líderes muito mais críticos e preparados, pois uma coisa é navegar em mares calmos, outra coisa muito diferente é navegar em mares turbulentos e desconhecidos.

Vejam alguns questionamentos, que devemos refletir antes de aceitar respostas, de que “tudo esta normal”.
1)       Precisamos aumentar o padrão de qualidade, de tudo o que fazemos.
2)       Tudo muda todos os dias e as mudanças nem sempre são favoráveis.
3)       Precisamos de GENTE melhor, GENTE mais preparada.
4)       Precisamos interpretar o Mercado.
5)       A concorrência esta se mexendo a passos largos.
6)       Os comportamentos e escolhas dos consumidores mudaram.
7)       Precisamos entender o que passa na cabeça do Consumidor.
8)       E necessário entender os efeitos de todas as mídias sócias, não assistimos mais televisão.
9)       O nosso produto precisa ser fabricado com o menor custo existente.
10)    Temos que entregar muito mais rápido.
11)    Para decidir precisamos ter as informações necessárias.
12)    Não podemos abrir mão da inovação, ou da evolução.
13)    Tem muita gente querendo a mesma coisa que a gente.
14)    A China não é um ameaça e uma realidade.
15)    Não adianta esperar pelo cambio.
16)    O bolso do consumidor está sendo disputado por muita gente.

Poderíamos enumerar muitas outras variáveis, mas nos parece que estas já podem ajudar ao nosso entendimento, de por que precisamos “Exigir mais, ou Subir a Vara”. Nós precisamos entender que os níveis de exigência são cada vez maiores no mercado em que atuamos.
 É hora de todos compreendermos que não é A ou B que são os únicos a subir os níveis de exigência, todos devem pensar e agir na mesma direção.  Se todos nos formos altamente exigentes, analíticos no que fazemos, todas as pessoas passam a adotar esta postura também.  Onde um de nós formos complacente com qualquer questão este será o comportamento que o nosso time adotara.
Não dá mais para protelar ou não dá mais para aceitar que não sabíamos que não decidimos, e mais outros argumentos gerados pela falta de aprofundamento.  No nível em que atuamos precisamos, é necessário aprofundar os relatórios, devemos questionar como no exemplo da máquina de ressonância magnética. Vejam que neste caso tinha gente com conhecimento suficiente, más não com aprofundamento necessário.  Precisamos de equipes que aprofundem e de líderes que utilizem as informações para decidir corretamente.
Fazemos escolhas todos os dias: Quero fazer isso? Devo fazer isso? Posso fazer isso? Como encaro a realidade dos fatos? Posso aceitar os fatos como são apresentados ou não!
Eu aprendi que QUESTIONAR é uma das formas de fazer o outro refletir e aprender. Por isso, questiono e instigo as pessoas de tal forma que às vezes pode parecer que estou duvidando delas, mas, na verdade, quero conduzi-las até o máximo do seu saber, do seu potencial e acabo ajudando as pessoas a descobrir que sabem muito, que têm a solução ou que têm muito a aprender.
Os dois aspectos são sempre muito positivos. Isso me entusiasma!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sustentabilidade, racionalidade e consumo: as faces do Poder

 Sustentabilidade, racionalidade e consumo: as faces do Poder

SUMÁRIO: Introdução; 1– O consumo desenfreado e a falta de racionalidade levantam a baila a dificuldade da sustentabilidade. Considerações Finais; Referências Bibliográficas.

RESUMO: Objetiva-se, verificar como o consumo desenfreado e a falta de racionalidade por parte do ser humano levantam fortes dificuldades na busca de uma sustentabilidade. Assim, percebe-se que a natureza passa por inúmeros desafios, a comercialização de seus recursos pelo homem, a falta de preservação da qualidade ambiental e dos seres mudos da natureza, enfim, o descaso e a falta de racionalidade humana, além da busca desenfreada do poder e a dificuldade de um crescimento sustentado.

PALAVRAS-CHAVE: relação de consumo; racionalidade; ser humano; sustentabilidade; equilíbrio;

ABSTRACT: It is aimed at, to verify as the wild consumption and the rationality lack on the part of the human being lifts strong difficulties in the search of a sustainability. Like this, it is noticed that the nature passes for countless challenges, the commercialization of their resources for the man, the lack of preservation of the environmental quality and of the mute beings of the nature, finally, the disregard and the lack of human rationality, besides the wild search of the power and the difficulty of a sustained growth.

KEY-WORDS: consumption relationship; rationality; human being; sustainability; balance;

INTRODUÇÃO

Verifica-se que, neste milênio, houve um crescente despertar de consciência ética em relação a diversos tipos de desafios levantados pelos avanços científicos e pelo progresso econômico, a humanidade começa a perceber que nem todas as descobertas científicas e nem todas as vantagens tecnológicas trazem somente benefícios para a sociedade.

Surgem diversas preocupações voltadas à ecologia, apontando os efeitos maléficos da ciência que não levam em consideração a preservação ambiental e conseqüentemente a preservação da humanidade.

Indo além, deve-se possuir cuidado, pois o crescimento científico e tecnológico, um progresso voltado ao consumo desordenado se funda numa relação antropocósmica, o que não significa a equalização de todos os seres, nem o respeito da natureza.

Nesse artigo, pretende-se examinar a idéia de como o consumo desordenado e a falta de consciência racional por parte do ser humano emergem fortes preocupações na busca de uma sustentabilidade.

Portanto, vê-se que a natureza passa por inúmeros desafios, a comercialização desordenada de seus recursos pela sociedade, a falta de preservação do meio ambiente, enfim, o descaso e a falta de racionalidade humana, além da busca desordenada do poder e a dificuldade ferrenha do crescimento sustentado.

1- O CONSUMO DESENFREADO E A FALTA DE RACIONALIDADE LEVANTAM A BAILA A DIFICULDADE DA SUSTENTABILIDADE.

A natureza passa por diversas dificuldades, a comercialização de seus recursos naturais pelo ser humano, a falta de preservação da qualidade ambiental e dos seres mudos da natureza, enfim o descaso e a falta de racionalidade humana, além da busca desenfreada do poder e a dificuldade de um crescimento sustentado.

Segundo o autor Edward Wilson,
A riqueza do mundo, se medida pelo produto interno bruto e pelo consumo per capitã, está aumentando. Entretanto, se calculada pelo estado da biosfera, está diminuindo. O estado da segunda economia, que poderia ser chamada de economia natural, em contraste com a primeira, a economia de mercado, pode ser medido pelo estado dos ecossistemas florestais, fluviais e marítimos. Extraído dos arquivos de dados do Banco Mundial e dos programas de Desenvolvimento e Ambiente das Nações Unidas, e condensado em um índice do Planeta Vivo, o resultado desta medida constitui uma importante alternativa para índices mais conhecidos, como o PIB e os índices das bolsas de valores. Entre 1970 e 1995, o índice, calculado pelo fundo Mundial pela Natureza, caiu 30%. No início da década de 1990, a taxa de queda havia aumentado para 3% ao ano. Tudo indica que a tendência irá se manter nos próximos anos.1 É importante a busca de uma visão mais realista no que se refere ao equilíbrio entre o crescimento do progresso e a humanidade, tornando-se de suma importância que se busque a conscientização e a tão desejada sobrevivência planetária.

Indo além, na ótica de Edward Wilson,
Hoje em dia, tornou-se necessária uma visão mais realista do progresso humano. Por toda parte, a superpopulação e o desenvolvimento desordenado estão destruindo os hábitats naturais e reduzindo a diversidade biológica. No mundo real, governado igualmente pela economia natural e pela economia de mercado, a humanidade está travando uma guerra feroz contra a natureza. Se continuar assim, obterá uma vitória de Pirro, na qual primeiro sofrerá a biosfera e depois a humanidade.2Destarte, neste contexto, percebe-se o quão necessário se faz à preservação da biodiversidade natural e, a busca de um crescimento sustentado, onde a economia de mercado cresça, mas de forma ordenada, menos cruel e antagônica.

Assim, este momento, se mostra um momento de crise, não somente de cunho ecológico, mas de valores – crescimento, consumo, racionalidade - onde coincide também com o paradoxo de se buscar esperança na continuidade das espécies.

O despertar de uma nova consciência faz-se necessário, a ruptura de antigos paradigmas, de antigas tautologias e paradoxos, buscando-se, desta forma, um consumo e um crescimento sustentado e ordenado.

Também, é de caráter urgente e necessário, que o homem se afaste desta visão antropocêntrica que o acompanha, arraigada em seu ser e, que busque novos valores tanto sob a ótica consumerista como sob a ótica do crescimento e da busca de progresso e de poder econômico.

Importante enfocar que o drama humano cresce a cada dia, com a ameaça da escassez da água no planeta, com ciclones, furacões, com a contaminação dos solos e lençóis freáticos, com a poluição industrial, enfim, com as diversas catástrofes naturais e as aceleradas pelo homem. Assim, neste contexto, busca-se uma nova ética de valores humanos, uma nova face para o poder e a busca de uma sustentabilidade para a relação de consumo humano com base na racionalidade.

Na visão de Carlos Gomes de Carvalho,
(...), fica mais que evidenciada a fragilidade dos valores humanos e dos princípios ambientais diante do Poder e dos interesses econômicos.
A sociedade civil terá que encontrar meios para criar uma blindagem mais resistente às argúcias e artimanhas do Poder Econômico que se transmudou na verdadeira razão de Estado, quando não o próprio Estado.
Porém, estes percalços, além de outros tipos inevitáveis de oposição, são que nos devem estimular a manter a consciência de que a ideologia de um Direito solidário e de Justiça para todos, que se encontra cristalizada no Direito Ambiental, só será realizável se buscarmos a mobilização das energias éticas do cidadão, numa participação que significará um ato vigoroso do comprometimento de sua consciência moral.3
Sob este ponto de vista, verifica-se o decréscimo do ser humano frente ao poder. O mesmo não se desvinculou do poder, não sabendo de que maneira lidar com o mesmo e, assim, cometendo grandes atrocidades em nome de um progresso e de uma relação de consumo baseada na satisfação pessoal sem a preocupação com o ente Natureza, ou seja, o homem age sem a verdadeira racionalidade buscando única e exclusivamente o poder.

Na opinião de Edgar Morin, “o conhecimento científico é certo, na medida em que se baseia em dados verificados e está apto a fornecer previsões concretas. O progresso das certezas científicas, entretanto, não caminha na direção de uma grande certeza”.4

E vai além, afirmando que a ciência não é somente a acumulação de verdades verdadeiras.5

Percebe-se que a humanidade fascina-se com o poder, o qual pode submeter todos à sua vontade, e pode possuir o poder sobre o conhecimento, que é um poder, capaz de ampliar o poder.

Destarte, é importante analisar que a natureza não deve ser observada somente sob o aspecto econômico e como um bem de consumo. A relação de consumo evoluiu no decorrer dos tempos, mas é importante que a mesma busca uma racionalidade para atingir a sustentabilidade, da qual, poderá haver futuras operações de consumos.

Na concepção de Enrique Leff,
O princípio de sustentabilidade surge no contexto da globalização como a marca de um limite e o sinal que reorienta o processo civilizatório da humanidade. A crise ambiental veio questionar a racionalidade e os paradigmas teóricos que impulsionaram e legitimaram o crescimento econômico, negando a natureza. A sustentabilidade ecológica aparece assim como um critério normativo para a reconstrução da ordem econômica, como uma condição para a sobrevivência humana e um suporte para chegar a um desenvolvimento duradouro, questionando as próprias bases da produção.6E vai além, mostrando que,A visão mecaniscista da razão cartesiana converteu-se no princípio constitutivo de uma teoria econômica que predominou sobre os paradigmas organicistas dos processos da vida, legitimando uma falsa idéia de progresso da civilização moderna. Desta forma, a racionalidade econômica baniu a natureza da esfera da produção, gerando processos de destruição ecológica e degradação ambiental. O conceito de sustentabilidade surge, portanto, do reconhecimento da função de suporte da natureza, condição e potencial do processo de produção.7Urge, perceber a verdadeira importância do equilíbrio entre o progresso, a relação de consumo com o meio ambiente, para a que as futuras gerações possam usufruir do mesmo, sendo que é um direito deles e um dever nosso de proporcionar um meio ambiente saudável.

Para Leff,
O discurso da sustentabilidade busca reconciliar os contrários da dialética do desenvolvimento: o meio ambiente e o crescimento econômico. Este mecanismo ideológico não significa apenas uma volta de parafuso a mais da racionalidade econômica, mas opera uma volta e um torcimento da razão; seu intuito não é internalizar as condições ecológicas da produção, mas proclamar o crescimento econômico como um processo sustentável, firmado nos mecanismos de livre mercado como meio eficaz de assegurar o equilíbrio ecológico e a igualdade social.8 Desta forma, percebe-se que o crescimento sustentado pressupõe que a economia em suas diversas faces busque um equilíbrio e uma estratégia para com o meio ambiente.

Para Leff, a globalização está gerando uma dívida incalculável para o ser humano e, salienta que,
A globalização econômica está gerando uma retotalização do mundo sob o valor unidimensional do mercado, superexplorando a natureza, homogenizando culturas, subjulgando saberes e degradando a qualidade de vida das maiorias. A racionalidade ambiental gera uma reorganização da produção baseada no potencial produtivo da natureza, no poder da ciência e da tecnologia modernas e nos processos de significação que definem identidades culturais e sentidos existenciais dos povos em diversas formas de relação entre os seres humanos e a natureza. A sinergia na articulação destes processos faz com que na racionalidade ambiental o todo seja mais do que os processos que a constituem, gerando um processo produtivo sustentável, aberto à diversidade cultural e à diversificação das formas de desenvolvimento.
Este é o grande desafio, o da dívida que se mantém agrilhoada ao desenvolvimento autodeterminado, democrático e sustentável dos povos da América Latina e do Terceiro Mundo. Um desafio que obriga a questionar os mecanismos de submissão que nos matem em dívida permanente, como apêndices dependentes da ordem mundial.
Os devedores desta dívida pedem para escapar desta armadilha, querem cortar o cordão umbilical da dependência e da opressão, querem desvincular-se da globalização. Pedem um mundo novo onde se possa saldar a dívida da unificação forçosa do desenvolvimento unidimensional e se abram os canais de um desenvolvimento diversificado. Pedem uma nova verdade, uma nova racionalidade para entender o mundo em sua complexidade, em sua diversidade. Estes são os desafios com os quais se defronta o projeto civilizatório da humanidade ao vislumbrar o próximo milênio.9
Verificamos que, de certa maneira, estamos em dívida com o planeta, necessita-se preservá-lo e buscar melhores formas através de uma verdadeira racionalidade para que possam chegar a sustentabilidade e a uma relação de consumo equilibrada, onde o poder não seja o fator regente da sociedade, mas sim, um fator secundário, ou seja, um fator de sobrevivência. Somente, dessa forma, poderemos chegar a sobrevivência planetária, através de uma conscientização e da quebra de diversos paradigmas tanto de cunho pessoal como coletivo.

Nesta idéia, nota-se que, o desenvolvimento sustentável surge como uma idéia inovadora que pretende promover o equilíbrio e o bem-estar do ser humano com a preservação da natureza. Tem-se que impor limites ao progresso econômico e a relação de consumo, os recursos naturais devem ser considerados na sua integralidade, pois são de extrema importância para a preservação humana e dos seres mudos da natureza.

Como salienta José Renato Nalini, só existe economia, porque a ecologia lhe dá suporte. A ecologia permite o desenvolvimento da economia. A exaustão da primeira reverterá em desaparecimento da segunda.10

É importante que se valorize e se preserve a natureza se abandonando o consumismo exacerbado e buscando um crescimento sustentado na sua plenitude.

Por fim, percebe-se que a natureza se levanta da opressão, mostrando ao ser humano sua inferioridade. A realidade é nítida numa sociedade voltada ao consumo, ao poder econômico, ao progresso.

O capitalismo, a globalização e a pós-modernidade trouxeram benefícios, mas também, um legado de destruição e uma seqüela de degradação ambiental muito grande no planeta.

É importante a necessidade de buscar novos paradigmas buscando uma racionalidade nas relações de consumo para que se possa chegar a uma sustentabilidade, onde o homem e a natureza andem lado a lado.

É importante que se resgate a dívida que se tem com o planeta para que possamos deixar um legado para as futuras gerações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vive-se em uma era de fracassos de paradigmas e de desenvolvimento dominante, onde a busca de poder e da forte erradicação da relação de consumo faz com que a sociedade não perceba o mal que esta causando ao meio ambiente.

Nesta condição, a racionalidade econômica e a busca desenfreada de poder em suas diversas esferas, potencializam uma devastadora ameaça aos ecossistemas naturais. Assim, o tão almejado desenvolvimento econômico provoca destruições das condições fundamentais da sustentabilidade, ao passo que os estímulos dos bens de consumo e dos bens naturais provocam catástrofes.

O atual modelo econômico gera um processo de crescimento baseado num consumo desordenado e na estimulação da destruição das condições ecológicas de sobrevivência.

O consumo desenfreado e a falta de racionalidade por parte da humanidade levantam difíceis dificuldades na busca de uma sustentabilidade. Assim, verifica-se que a natureza passa por inúmeros desafios, a comercialização de seus recursos, a falta de preservação da qualidade ambiental, enfim o descaso e a falta de racionalidade humana, além da busca de poder e a dificuldade de um crescimento sustentado.

É preciso que se quebrem paradigmas tanto de cunho individual como coletivo, que a sociedade, o ser humano busque um crescimento sustentável baseado na solidariedade, na racionalidade e principalmente que entenda as diversas formas de poder.

Destarte, importante verificar que não é o crescimento, a tecnologia, o poder que prejudicam a busca da sustentabilidade, mas sim, as formas de como eles se criam e de como os mesmo são utilizados pelo homem.

Por fim, o despertar de uma nova consciência faz-se extremamente necessário, também é importante a ruptura de antigas tautologias e paradoxos, para a busca de um consumo e um crescimento sustentado e equilibrado.

É necessária a busca de uma visão voltada para a realidade, tanto no que se refere ao equilíbrio entre o crescimento do progresso como para a humanidade, tornando-se de vital importância a busca de uma conscientização e a tão sonhada sobrevivência planetária.

O ser humano deve ter arraigado em sua concepção que não é o único dono do planeta e, sim, que é parte da natureza e extremamente dependente das relações ecossistêmicas.

GRENDENE PRESENTE NA FRANCAL - 43ª FEIRA INTERNACIONAL DA MODA EM CALÇADOS E ACESSÓRIOS

GRENDENE PRESENTE NA FRANCAL - 43ª FEIRA INTERNACIONAL
DA MODA EM CALÇADOS E ACESSÓRIOS
Empresa participou durante o mês de Junho da Fashion Rio e da São Paulo Fashion Week
A Grendene participa de 27 a 30 de junho de 2011, da 43ª edição
da FRANCAL – Feira Internacional da Moda em Calçados e
Acessórios, no Parque Anhembi, São Paulo, para o lançamento da
sua coleção primavera-verão 2011/2012. Participar de grandes
eventos como a Francal é um momento privilegiado, pois permite
oferecer ao mercado uma amostra das novidades em moda e
tecnologia de calçados além de, proporcionar um feedback dos
clientes quanto a aceitação dos modelos e a ideia do
comportamento do mercado para os negócios futuros. Em um
espaço de mais de 700 metros quadrados, a Companhia apresentará aos compradores que visitarem
o estande, mais de 50 novos modelos de calçados das suas principais marcas e licenças: Rider,
Ipanema, Cartago, Grendha, Zaxy, Grendene Kids, Grendene Baby, Guga, Mormaii, Bad Boy, Hello
Kitty, Barbie, Hot Wheels entre outras.
Reforçando a presença nos principais eventos de moda as marcas
Melissa e Ipanema estiveram presentes como patrocinadoras no
Fashion Rio (30/05-04/06) e no São Paulo Fashion Week (13/06-
18/06).
A participação da Grendene nestes eventos está em linha com a
estratégia da empresa de reforçar as suas marcas e de oferecer
calçados com conceito fast fashion, tanto para o mercado
nacional quanto para o internacional.
Nos próximos meses a empresa estará presente na Bread & Butter – Berlin (06/07 – 08/07), GDS –
Dusseldorf (07/09 – 09/09) e MICAM – Milão (18/09 – 02/10).
FRANCAL – Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda,
Máquinas e Componentes
27 a 30 de junho de 2010
Parque do Anhembi - São Paulo
http://www.feirafrancal.com.br
Desempenho da Grendene: Coerentes com o objetivo de recuperação de margens, adotamos uma
serie de medidas desde 2010 - Preços melhores combinados com as melhorias operacionais
significativas obtidas nos garantiram uma robusta elevação de margens no 1T11: margem bruta
ganho de 7,1 p.p, margem EBIT ganho de 4,2 p.p e margem líquida ganho de 7,6% p.p.
Estas ações empreendidas e os resultados obtidos validam o modelo de negócios adotado como
estratégia pela Grendene. No primeiro trimestre de 2011 o volume de vendas foi de 32,9 milhões de
pares (46,4 milhões no 1T10), e lucro líquido de R$ 63,5 milhões, 35,5% maior que no mesmo período
do ano anterior (R$ 46,9 milhões no 1T10).
Farroupilha, RS, 27 de junho de 2011.
Francisco Olinto Velo Schmitt.
Diretor de Relações com Investidores
A Grendene é uma das maiores fabricantes mundiais de calçados. Sua primeira unidade fabril nasceu em
Farroupilha (RS), em 1971. A empresa, com cerca de 20 mil funcionários e capacidade total instalada (nas
unidades do sul e nordeste) de 200 milhões de pares/ano - além de matrizaria e fábrica de PVC para consumo
próprio -, produziu em 2010, 169,5 milhões de pares e é detentora de marcas como Melissa, Rider, Grendha,
Cartago, Ipanema, Grendene Kids e Zaxy, e, ainda, de diferentes licenciamentos de celebridades e personagens
infanto-juvenis. As exportações começaram em 1979 e, atualmente, seguem para mais de 90 países.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Edição Especial revista EXAME Melhores e Maiores 2011. A melhor análise da economia brasileira com mais de 400 páginas editoriais. – Empresa do ano em reportagem especial – Ranking das 1000 maiores empresas – Visão aprofundada dos principais setores da economia

terça-feira, 5 de julho de 2011

Na 43ª edição da Francal, Rider apresenta quinze modelos inspirados nos anos 80

Na 43ª edição da Francal, Rider apresenta quinze modelos inspirados nos anos 80



A Rider leva à edição de 2011 da Francal – a maior feira de calçados do país, que acontece de 27 a 30 de junho, no Anhembi, em São Paulo – quinze novos modelos com inspiração nos anos 80, que trazem a essência de seu conceito para o verão de 2011. No total, são doze modelos masculinos, dois infantis e um feminino. 
O principal destaque da marca apresentado na Francal será o R2 Urb, que traz na palmilha grafia em relevos pixelados e um mapa urbano e conceitual no solado. O modelo chega ao mercado apenas em agosto, mas terá uma prévia na feira.
Os chinelos têm em sua constituição o PVC 100% reciclável. Trata-se do mais ecológico e sustentável polímero do mercado mundial. Todos os modelos masculinos têm numeração do 37 ao 44; os femininos, do 33 ao 40; e os infantis, do 23 ao 36.
No segundo semestre de 2011, a Rider vai lançar um novo site com e-commerce e apresentar sua nova campanha publicitária.
Sobre a Rider – Lançada em 1986, a marca fez muito sucesso no Brasil e no mundo nos anos 80 e 90 com seu tradicional modelo de tira única. Líder em share/valor até 2004, a marca foi completamente reformulada em outubro de 2009 e voltou mais contemporânea, mas com a mesma essência inovadora. O target de Rider é o público jovem masculino, ativo e descontraído.
Sobre a Grendene – A Grendene é uma das maiores fabricantes mundiais de calçados. Sua primeira unidade fabril nasceu em Farroupilha (RS), em 1971. A empresa, com cerca de 25 mil funcionários e capacidade total instalada (nas unidades do sul e nordeste) de 200 milhões de pares/ano - além de matrizaria e fábrica de PVC para consumo próprio. É detentora de marcas como Melissa, Rider, Grendha, Cartago, Ipanema, Grendene Kids, Grendene Baby, lhabela e Zaxy, e, ainda, de diferentes licenciamentos de celebridades e personagens infanto-juvenis. As exportações começaram em 1979 e, atualmente, seguem para mais de 90 países.