terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Comprometimento, Confiabilidade e Responsabilidade

Existem fatores que podem fazer uma diferença maior para o sucesso do que suas habilidades "curriculares"
 
 


Ao avaliar um currículo de qualquer profissional, o foco está quase sempre em questões mais objetivas, como educação, experiência, idiomas, cursos, etc. Existem, no entanto, fatores que podem fazer uma diferença maior para o sucesso do que suas habilidades “curriculares”.
Um conjunto importantíssimo neste aspecto é a tríade Comprometimento X Confiabilidade X Responsabilidade. Estas características, infelizmente, somente podem ser provadas com o a convivência profissional, já que não possuem um diploma, um certificado ou um teste rápido que as comprovem.
Obviamente, não são estas as únicas características da personalidade de um profissional que são importantes. Em determinadas funções, o conhecimento específico aprofundado é um diferencial que supera algumas deficiências comportamentais. Na maioria dos casos, entretanto, aqueles que conseguem se enquadrar na intersecção deste conjunto de características possuem chances de sucesso e crescimento muito superiores às de seus pares.
O sonho de qualquer gestor é ter uma equipe comprometida, confiável e responsável. Entender isto ajudará o profissional a avaliar suas características profissionais e conseguir se enxergar aos olhos do gestor, e adaptar seus comportamentos de forma correspondente.
Veja se você consegue se identificar nas descrições abaixo:

Comprometimento

O profissional comprometido é aquele que “veste a camisa”. Ele aloca seus maiores esforços para ajudar a organização a atingir seus resultados, e não deixa que dificuldades ou politicagem interna o tirem do rumo. Além disso, adota uma postura empreendedora em relação aos desafios da organização. Trata-se principalmente de uma questão de ATITUDE.

Confiabilidade

Confiar em alguém é considerar que ele fará o que foi combinado com seriedade e qualidade. Não se trata apenas de confiança no sentido de ética e moral, mas também no aspecto de desempenho profissional. O gestor somente consegue delegar para pessoas confiáveis, e são estes profissionais os que recebem as missões mais desafiadoras e as oportunidades de evolução na carreira. A característica principal associada neste caso é a DISCIPLINA.

Responsabilidade

Ser responsável é assumir a propriedade dos temas que passam pelo profissional. É garantir, que uma vez recebida uma missão, o profissional assumirá o papel de garantia do maior esforço para o sucesso. Quem é responsável não espera que o gestor lembre do que deve ser feito. Em outras palavras, pode até ser orientado, mas não precisaria ser gerenciado. A responsabilidade também está relacionada à INICIATIVA.
Uma armadilha comum quando o profissional não se sente encaixado nestas descrições é aplicar a culpa a fatores externos (“na minha empresa isso não é possível”, “meu chefe não me dá a oportunidade de aparecer”). Você é o principal responsável por seu sucesso, e precisa entender que o mercado de trabalho é naturalmente desafiador. Cabe a você avaliar suas atitudes e adaptá-las para oferecer ao mercado o que ele precisa.

Como você encara os problemas no trabalho?

“O coração alegre produz bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”. * Gilclér Regina

Em vez de você ficar se debatendo para resolver os problemas que acontecem, encare cada questão como um quebra-molas. Sim, um quebra molas, aquele obstáculo, na verdade uma pequena lombada numa rua ou estrada feita para chamar a sua atenção e fazer você reduzir a velocidade.
Dependendo de como nos aproximamos e lidamos com a lombada, podemos ter uma experiência desagradável, desconfortável e até mesmo danosa.
Você pode fazer simplesmente uma desaceleração temporária e passar suavemente pela lombada… e mais nada.
Agora, se você pisar no acelerador e se agarrar ao volante, vai atingir o quebra-molas em cheio. Seu carro poderá ter problemas, estragar, arrebentar e até você ou mais alguém que estiver no carro podem se machucar.
Os problemas em nossa vida podem ser encarados sob um ponto de vista semelhante. Podemos ficar irritados com eles, reclamar com outras pessoas e endurecer a questão. Porém, se você pensa nos problemas como um quebra-molas, eles passam a ser muito diferentes. Ao perceber a questão, você desacelera e amortece o choque fazendo com que o problema seja menor, menos significativo.
Então, calmamente. você irá optar por qual caminho seguir, qual decisão tem maior probabilidade de fazer com que você passe pelo obstáculo de uma maneira mais eficiente e mais suave.
Alguém me disse certa vez que havia ficado muito frustrado na vida porque 99% dos seus sonhos não se realizaram e isso o deixava muito para baixo. Um dia ele percebeu que 99% dos seus medos também nunca se concretizaram, então ele voltou a ser feliz. O problema na vida é a dimensão que nós damos as coisas que acontecem. O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante do problema!
Uma das ramificações da medicina que mais vai crescer nos próximos 10 anos chama-se medicina psicossomática, onde o grande estudo é o estado de espírito do ser humano. Muitas pessoas pensam que estão doentes e adquirem doenças, inclusive contagiosas. Isto já é debatido na literatura mundial há mais de 100 anos, porém agora está tomando forma porque as evidências estão sendo reconhecidas. E se você buscar a inspiração na Escritura Sagrada, irá constatar as palavras do sábio Salomão quando disse: “O coração alegre produz bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”.
Pense bem, não há lógica de entrar em pânico e tratar cada problema como se fosse um grande desastre. Diminua os problemas da sua vida usando a metáfora do quebra-molas para enfrenta-los no seu dia-a-dia e verá que eles ficarão menores ou até deixarão de existir, é uma questão de acreditar.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tarefa do gerente: Revisão contínua dos processos



A correria do dia-a-dia é capaz de cegar o gerente. Pare um pouco e avalie as rotinas que são executadas no seu setor ou na sua área. Essa avaliação deve ser criteriosa e rigorosa, com um olhar crítico para constatar o que pode ser melhorado ou eliminado.
O gerente tem que fazer quatro perguntas:
1º. TODAS AS ETAPAS DAS ATIVIDADES SÃO ESSENCIAIS? – Observe se é necessário continuar digitando algum dado que nunca foi ou será utilizado na empresa. Tal obrigatoriedade apenas aumenta o trabalho de digitação.
Às vezes para finalizar um processo são extraídas dezenas de cópias para compor o processo, mas ninguém terá o trabalho de ler o documento que foi anexado. Isso apenas contribuiu para os gastos com cópias e perda de tempo. Sem contar que o acesso de documentos representa excesso de arquivos, pastas, etc.
Tem Empresa que torna o processo extremamente burocrático. Será que para comprar uma caneta é necessário o visto de uma dezena de pessoas de várias áreas?
Outro ponto que deve ser avaliado é a elaboração de relatório. Não podemos perder tempo com relatório que não agregará nada na tomada de decisão. Muitos elaboram relatórios apenas por vaidade ou simplesmente estão fabricando serviço para dar importância à sua área.
Muitos gerentes pecam no excesso de controle. Uma avaliação rigorosa mostrará a real necessidade de mantê-los.
2º. AS REGRAS PODEM SER ALTERADAS? – As regras em uma Empresa não podem ser encaradas como eternas. Elas são importantes para que todos tenham disciplina e tenham um norte, mas o gerente não pode ser escravo de uma regra. Se for necessário alterar a regra para beneficiar a Empresa, mude !
3º. CONSIGO REDUZIR AS QUANTIDADES? – Em muitos locais de trabalho, o serviço é medido por quantidades. O gerente tem que fazer uma revisão constante do processo para avaliar a possibilidade de redução. Por exemplo: o excesso de ligações, de papéis, e-mails, notas fiscais, de material desperdiçado, etc., atrapalha a execução do serviço da sua equipe? Descubra o fato gerador das ligações e reduza.
4º. É POSSÍVEL SIMPLIFICAR? – Enfim, simplifique tudo. Não perca tempo com processos burocráticos, morosos, que só trazem mais gastos. Simplifique tudo.
Portanto, é fundamental que o gerente avalie se há várias atividades que são executadas, mas que não agregam nada ao resultado final do trabalho, ao produto, à Empresa e, principalmente, aos interesses dos acionistas.
Autor: Alex Trindade

O popder de um propósito

” Tudo acontece por uma razão. Caso contrário, tudo o que acontece conosco não tem sentido! “
Todas as grandes empresas e organizações e mesmo grandes carreiras tiveram início com pelo menos uma ideia brilhante, necessariamente nova, única e irresistível, capaz de atender a uma necessidade real como nunca foi possível antes.
Essa ideia é, em geral, um novo produto, um novo serviço, que muda o estilo de vida das pessoas, muda formas de trabalho ou mesmo de entretenimento das pessoas.
A boa administração de uma empresa, de uma agência governamental ou de uma entidade que não tenha fins lucrativos está intimamente relacionada ao sólido propósito de servir bem os clientes e cidadãos fornecendo-lhes o produto, o serviço, a solução e o conhecimento que de fato atenda a suas necessidades.
Algumas montadoras asiáticas não inventaram o conceito de garantia – apenas se comprometeram a fazer mais e melhor que qualquer concorrente. Não inventaram o conceito de qualidade – simplesmente se comprometeram a exigir mais do desempenho de um veículo de baixo custo.
Chamo isso de gênios anônimos que assumem os riscos e tomam o partido do cliente, assumem sua defesa. Chamo isso de força de propósitos.
Leon Leonwood Bean foi um empresário americano que sempre trabalhou o conceito de satisfação incondicional de clientes.
Certa vez ele escreveu sobre propósitos: “Descobrimos que uma das melhores maneiras de imaginar como ser ótimo em uma atividade é começar imaginando como ser péssimo na mesma atividade”.
Esse fato me lembrou de uma palestra que eu havia feito e um padre veio me falar no final que eu havia falado no mínimo o dobro à palavra “não” em relação à palavra “sim”.
Lembro-me de ter dito ao padre perguntando a ele como eu poderia falar do céu sem falar do inferno?
Estamos cercados de ideias brilhantes à espera de aproveitamento – com algumas modificações para ajustá-las ao nosso caso e às necessidades de nossos clientes. Não é preciso ter a melhor ideia… É preciso ter a ideia certa.
Na história bíblica os exemplos são muitos de pessoas que venceram com propósito. Cito alguns exemplos: Noé, Davi, Moisés e Elias.
Deus tinha um propósito especial para cada um deles. Tudo acontece por uma razão. Caso contrário, tudo o que acontece conosco não tem sentido.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: O gerente

Mundo empresarial, Alienígenas e Alienados


O ambiente empresarial, borbulhante e efervescente, sempre foi pano de fundo de livros, novelas, filmes, peças de teatro e cartoons.
Empresas sempre serviram como argumentos de conquistas e exercício de poder, pela riqueza gerada e pela dependência criada.
Um ambiente do qual não se participa sem ser atingido e sofrer as consequências. Seja pelas recompensas das vitórias ou pelos ônus das derrotas.
Quanto mais desenvolvida a sociedade, mais poderosas são as empresas, objeto de organização para exploração de oportunidades e produção de valor.
Nas regiões subdesenvolvidas onde a empresa é base do sustento do seu criador, esta é alavancada, quase em sua totalidade, com limitados recursos próprios. Neste caso, os sócios são em número reduzido, pois alienígenas não são bem vistos e tolerados.
Tratemos a palavra alienígena em seu sentido original: estrangeiro, estranho ou desconhecido. Ainda que esta tenha uso para designar ser de outro planeta, assim poderão ser encaradas algumas propostas vindas de elementos externos à organização e que não encontrem identidade no ambiente.
Essa é uma visão e um costume diferente do que ocorre em áreas desenvolvidas, cujos empreendedores são capazes de reunir ideias, capital e competência de trabalho. Divido em cotas e tarefas, os projetos recebem o impulso da alavanca que move o mundo: cooperação.
Grande parte criada por alienígenas, detentores de recursos e expertise que permitem evolução e quebra de paradigmas.
Ninguém é totalmente evoluído a ponto de não descartar o futuro. O automóvel, no passado, foi contestado, assim como o televisor e os microcomputadores. Em anos recentes, a internet colocou à prova a visão de um gênio da informática, que com ela não havia se entusiasmado!
O empreendedor se debate com o futuro da ideia, o visionário com a ideia do futuro. Assim também nasce um alienígena. Algumas vezes pelo modo, outras pela moda!
Profissionalizado, o mundo empresarial avalia os empreendimentos pelos resultados. Lucros, bottom line, são termos que mostram o alvo.
A participação do trabalhador nos ganhos do empreendimento pode torná-lo colaborador e sócio, reduzindo os alienados.
Isso não significa a eliminação dos conflitos entre alienígenas e alienados, mas permite a potencialização da aproximação e aumento da capacidade geradora de valor.
A globalização traz oportunidades e riscos ao emprego. O sucesso de uma empresa e sua marca podem ser fatais para o trabalhador, não apenas o fracasso.
Cisões, fusões e incorporações de empresas podem levar o parque fabril para novas áreas, por questões estratégicas e tecnológicas.
Nesse sentido, o mercado acionário permite aos trabalhadores excluídos do processo laboral, continuar participando do empreendimento como alienígena capitalista.
Suas ideias, seus conhecimentos e, claro, seu capital, ainda que reduzido, em locais desenvolvidos, se somam a outros e integram a alavanca cooperativa que move o mundo.
Que destinos terão as empresas e os empreendedores alienados, em um planeta movido por seres alienígenas que competem e cooperam?
Certamente para os que crêem e participam da construção do futuro são grandes as chances de encontrarem gestores verdes analisando os resultados de balanços azuis no planeta vermelho.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Você sabe o que é competência?

Uma dica importante é não ficar preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios

O termo competência, na esfera da gestão em RH, surgiu na de cada de 1970, ampliou-se nos anos oitenta e passou a fazer parte cotidiana do jargão corporativo em meados de 1990.

Embora sujeito a diferentes abordagens e teorizações (o que dificulta uma definição plenamente aceita), é importante compreender que o conceito de competência (como de fato acontece com todos os conceitos) difere da palavra competência tomada em seu sentido cotidiano, fora do ambiente corporativo.
No cotidiano, utiliza-se a palavra competência associada à capacidade de resolver problemas, aptidão e habilidade. Estas atribuições dão conta apenas de uma atitude reativa e não contemplam a característica proativa, e mais abrangente, que o conceito assume no ambiente de negócios.
Para o sociólogo francês Philippe Zarifian, competência é "tomar a iniciativa e assumir a responsabilidade diante das situações profissionais com as quais nos deparamos. Consiste em um entendimento prático de situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma à medida que aumenta a diversidade de situações".
alt
Imagem: ThinkStock

Esta conceituação de Zarifian é fundamental na distinção entre o caráter reativo das associações feitas à palavra competência e o caráter proativo do conceito de competência tal qual é utilizado no universo corporativo.
Assim, competência engloba habilidade, mas não se restringe a ela, ultrapassando a mera questão técnica de capacidade de operacionalização. Da mesma maneira, competência engloba atitude, mas não se restringe a ela, pois competência pressupõe ação adequada e não simplesmente ação!
Competência pressupõe uma ação que agregue valor diante de novas situações.
Assim, podemos compreender a composição do conceito de competência, através de critérios objetivamente mensuráveis, como o exercício proativo e simultâneo de:
1. Saber conceitualmente (qualificação) - conhecimento
2. Saber fazer (experiência funcional) - habilidade
3. Saber agir (capacidade de obter resultados) – atitude
Portanto, competência pode ser entendida como uma ação fundamentada e assertiva frente a novos desafios! Esta ação dever agregar valor econômico para a organização e social para o indivíduo. Competência é um potencial disponível para enfrentar os desafios futuros.
Dentro do universo de negócios, o conjunto das competências desejadas deve estar alinhado com a estratégia adotada, o que explica que além de alguma competência em comum, cada segmento de negócios demandará por competências específicas, assim como cada organização, em função da sua estratégia. O conceito pressupõe produtividade e adequação a cada realidade de negócios.
Competência é a qualidade de ser adequado e bem qualificado física e/ou intelectualmente frente a desafios. É a capacidade de tomar decisões bem informadas e coerentes. Contempla grupos de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a realização eficaz de tarefas. Refere-se a ações e comportamentos identificados pelas lideranças como efetivas contribuições na implementação da mudança; estes comportamentos são necessários para um desempenho satisfatório ou excelente em qualquer desafio profissional.
Contudo, evite as armadilhas competência. Não fique preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios. A atitude de ampliar continuamente suas competências será sempre a maior de todas elas.

Fointe: Administradores.com

As lições de marketing de Michel Teló

Se as pessoas se engajaram com o cantor, certamente existe algo interessante para ser observado nesse fenômeno. Mas o que é, de fato?

De Chico Buarque a Gaby Amarantos, de Geisy Arruda a Marisa Monte, de Bidu Sayão a Banda Calypso, passando por Saci Pererê, maracatu, carimbó e frevo, não há como negar que temos um vasto e rico código cultural. E marcas tiram proveito disso, estabelecendo uma simbiose mútua entre a imagem que o artista empresta para a marca e vice-versa. Assim como cowboy do mundo de Marlboro, Michel Teló representa, na capa da revista Época, um fenômeno como "Segura o Tchan", "Stefhany Absoluta" ou celebridades tipo Big Brother, sejam eles efêmeros ou não. Na Europa, hoje, Michel Teló também é sinônimo de Brasil, quer você queira ou não.
O fato em si não está na pessoa, mas no conceito que ela representa. Michel Teló não é mais uma pessoa, mas uma marca, plena de seus atributos, muito bem definidos, no imaginário popular. Ivete Sangalo, Xuxa, Luan Santana, Sandy & Junior... Todos são marcas. Assim como o ex-presidente Lula é uma marca dotada dos mais fortes atributos, que mantém, até hoje, bastante elevados os seus índices de consideração, preferência, recompra e fidelidade. E porque não dizer como o Brasil, que é uma marca que vem conquistando lugares bem mais ensolarados e de prestígio?
Michel Teló não faz pré-teste da sua música, mas é bastante comum fazermos pré-testes de filmes antes de serem veiculados na TV. A ideia é avaliar o material e saber se o consumidor vai gostar ou não. Não quero julgar a eficácia do pré-teste, mas acredito que mais do que uma peça publicitária criativa, as marcas precisam se apropriar de elementos que sejam relevantes para a audiência, e não necessariamente divertidos ou engraçados. Assim, uma ação publicitária será mais ou menos engajadora se os elementos que fizerem parte daquela comunicação forem mais ou menos pertinentes à realidade cultural das pessoas. Desse modo, apropriar-se de um código cultural é a chave para uma comunicação de marca bem-sucedida. E muita gente acaba fazendo isso por acaso, assim como provavelmente Michel Teló e Luisa Marilac fizeram (Pohannn!).
alt
Imagem: divulgação

Mas, de fato, isso não é tarefa fácil ou tampouco deselegante, como diria Sandra Annenberg, especialmente para criativos acostumados ao glamour de Cannes e salas bem refrigeradas com paredes recobertas de pôsteres coloridos em endereços estilosos. Tudo muito bem distante do café da manhã regado a carne de bode do Recife ou do calor úmido dos trópicos amazonenses. O Brasil, meu caro leitor, é muito vasto para termos a pretensão de falar a mesma língua para todos os nossos povos. Por isso, defendo que marcas precisam de autonomia para adequar sua comunicação em função de sua cultura regional, porque relacionamentos são feitos localmente, por mais que a Globo pense o contrário!
Dizer que Michel Teló não faz parte e não representa também, neste momento, a cultura brasileira, é ser tão puritano quanto os católicos que queimaram bruxas há anos. Seja Gretchen, Legião Urbana ou Michel Teló, todos fazem parte do nosso código cultural. Ignorar isso é atestar a própria ignorância, bairrismo, regionalismo ou, pra ser mais direto, isso é puro preconceito! Posso não gostar de Michel Teló, mas confesso que tenho ouvido incansavelmente o "ai, se eu te pego" por aí. Então, aproveite o bom momento da música para tirar algum proveito dela. Afinal de contas, lá no fundo, bem que você gostaria que sua marca ou o presidente da sua empresa estivessem estampando a capa da revista Época, não é verdade? Muita gente que está criticando a atitude da revista Época age instintivamente por puro despeito, porque não se pode negar que Michel Teló desfruta, hoje, de uma posição muito privilegiada e invejada em termos de saúde de marca, algo que milhões em comunicação, por anos, não conseguiram resolver para um grande punhado de marcas.
alt
Capa da revista Época de 2 de janeiro (Imagem: reprodução)

Se as pessoas se engajaram com o Michel Teló, certamente existe algo interessante para ser observado nesse fenômeno. Para se ter uma noção do sucesso, dias depois do cantor lançar a versão em Inglês "Oh, If I Catch You" do seu mais novo hit, a música passou a ocupar o topo das paradas do iTunes em muitos países europeus, ultrapassando artistas como Coldplay e Adele. Outro fato importante é que a música também se engajou com um código cultural muito forte no mundo: o futebol! Não me refiro somente ao vídeo do Neymar fazendo a dancinha no vestiário (que está bombando no YouTube), mas também aos jogadores brasileiros, na Europa, que começaram a imitar a mesma coreografia depois dos seus gols. A marca Michel Teló emprestou um código cultural para lançar um sucesso sertanejo, que emprestou outro código cultural – o futebol – para se alastrar entre marcas fortes – os jogadores – que dão e emprestam sua imagem mutuamente. É uma cadeia alimentar mercadológica perfeita.
Talvez você esteja se perguntando agora: o que devo fazer para ter sucesso na minha comunicação, assim como o Michel Teló fez com o seu "Ai, se eu te pego"? E devolvo esta pergunta com outras quatro e gostaria que você fizesse o exercício de, todas as vezes que pensar em propaganda, aplicar este questionário simples, já que não podemos pensar em sucesso "por acaso":
1. Nesta mensagem que quero comunicar, compartilho um interesse real com as pessoas?
2. A proposta tem relevância cultural?
3. Estou sendo útil para as pessoas?
4. Estou atuando no meu core business?
Se as respostas forem todas afirmativas, vá em frente. As chances das pessoas se engajarem, de fato, com a comunicação que você propõe, tendem a ser bem altas. Se no seu score final já consta apenas um não, volte ao briefing e acredite: a grande ideia está explícita no comportamento do seu consumidor, bem na frente do seu nariz e ela é mais simples do que você imaginava. Ai, se ela te pega!


Fonte: Administradores.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Que bicho você seria? Perguntas inusitadas na entrevista de emprego são para testar o candidato

Conseguir um emprego melhor é a vontade de muitos profissionais. Os que vão à luta têm de passar pelos famosos processos seletivos. Estes, por sua vez, são muitas vezes cansativos e desanimadores, pela quantidade de etapas que têm de ser cumpridas: dinâmica, entrevista com profissional de Recursos Humanos e finalmente com o líder.
Durante essa trajetória, o profissional pode ser surpreendido por perguntas inusitadas e consideradas até mesmo sem lógica por ele. Nesta situação, surge a dúvida do que fazer e como responder ao questionamento do recrutador.
Para a coordenadora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jozete Costa Bezerra, não existe uma regra; o candidato terá de perceber o que o empregador espera dele.
“Ou a empresa quer que o profissional embarque na dela e dê uma resposta criativa à altura ou quer que a pessoa perceba que é uma pegadinha, para ele se mostrar centrado. Isso é muito subjetivo. Depende do feeling do candidato”, explica.
ThinkStock/Montagem Administradores.com.br

Perguntas eliminatórias

Mas o feeling do profissional tem de ser afiado, já que, se a resposta não for considerada adequada pelo entrevistador, a pessoa pode ser eliminada durante o processo seletivo.
Jozete conta que as perguntas surpresas são para testar o profissional, já que muitas pessoas se preparam para o processo seletivo, principalmente, aquelas que estão participando em mais de um.
Dessa maneira, as perguntas inesperadas acabam sendo a maneira que a empresa encontra de desmontar as respostas ensaiadas. “A pessoa surpreendida pode dar uma resposta grosseira, por exemplo. Nesta hora, os recrutadores fazem a relação de como ela agiria quando é pega de surpresa no trabalho”, acrescenta.
Coerência
Por fim, a especialista alerta que as perguntas devem ter uma coerência no processo seletivo, evitando que o candidato seja exposto ao ridículo frente ao entrevistador e às outras pessoas que estão concorrendo à vaga.
“Tem que haver um limite. Coêrencia nas perguntas. É mais aconselhável criar um case que poderia acontecer do que perguntas sem lógica. Existem outras maneiras de avaliar o candidato, sem criar uma situação desconfortável”.

Fonte: Administradores 

O que estamos fazendo com nossa famosa gentileza e atenção, que tanto nos orgulhava nos encontros e no atendimento aos clientes?
Serviços de telefonia e redes de TV a cabo não cumprem a agenda de instalação, moveis não são enviados aos clientes nas datas acordadas, pedir para ver roupas e sapatos um sacrifício, o prato no restaurante chega frio, a conta demora uma eternidade. Presentes deixaram de ser embalados com requinte, hoje não passam de pacotes grotescos, e exigir o serviço bem feito transforma-o num incômodo.
Ao entrar em uma loja prepare-se, pois poderá encontrar desde a falta de conhecimento ao desinteresse. Mas também não será surpresa se circular pelo local sem que seja notado.
Há algumas semanas fui comprar um presente na loja de uma grande rede e não encontrei nenhum vendedor no local. Notei uma garota uniformizada encostada em um canto e perguntei: – Você é vendedora?
Ela acenou negativamente com a cabeça, mas não se moveu. Voltei a questionar: – Onde posso encontrar um vendedor?
Sem qualquer expressão, olhou em volta, e respondeu:- Não sei.
Resolvi insistir: – Sabe onde posso encontrar o gerente?
A resposta negativa veio com um movimento da cabeça.
Pensei, quem sabe ela não está bem, então tentei outro caminho: – Você está bem?
Naquele momento ela não mais me olhava, fazia pontaria!
Bom, se não havia abertura para uma conversa, havia um pedido e disse: – Poderia, por gentileza, encontrar um vendedor para mim?
Ela torceu o nariz e lá se foi com seu jeito indolente, arrastando os chinelinhos, para o outro lado da loja. Não mais a vi. Claro que o vendedor também não.
Lá estava eu na “encruzilhada”: continuar procurando atendimento ou ir embora?
No dia seguinte fomos a uma loja comprar um brinquedo para minha sobrinha. Na entrada havia uma senhora esparramada em uma cadeira.
Não sabíamos o que comprar e demorávamos em cada corredor, olhando com atenção, tentando descobrir o que poderia agradar nossa princesa.
Depois de um tempo, ouvimos atrás de nós: – Precisam de ajuda?
Claro que precisávamos, então dissemos como era a garota. A senhora começou a tirar caixas das prateleiras e colocar em nossas mãos. A cada pergunta que fazíamos, ela respondia: – Isso não sei…
Depois da quinta ou sexta pergunta, ela pegou a caixa que estava em suas mãos, olhou um lado, olhou o outro, colocou de volta na prateleira e disse: – Eu não conheço muito esses brinquedos, mas vão olhando que vocês vão acabar achando algo interessante, e desapareceu.
Assim que encontramos um jogo divertido fomos ao caixa. Ao lado estava a senhora, novamente esparramada na cadeira. Ela se levantou e levou uma eternidade para se acertar com a “máquina do cartão”.
Conta paga, era hora de pegar o produto. Não estava embrulhado. Ficamos olhando e aguardando, imaginando que ela fosse tomar as providências. Assim que voltou a se esparramar na cadeira, perguntei: – Já embrulharam o brinquedo?
Nesse momento a garota que estava no balcão, vendo a chuva cair, olhou de lado e disse: – Este aqui?
Sem pressa nem agilidade fez um embrulho feio de doer!
Na mesma hora pensamos: – Vamos cair fora, vai que isso seja contagioso – e saímos correndo na chuva para pegar o carro.
A caminho de casa, majestade perdida, seguiam rei e rainha destronados e ensopados!

Fonte: O gerente.com


Empresas surgem e desaparecem todos os dias. Olhando as estatísticas vemos informações como 7% das empresas fecham no primeiro ano de atividade, 70% fecham após 5 anos de operação.
Números que realmente impressionam.
Não vivemos em um país que oferece qualquer incentivo ao empreendedorismo. Temos uma das maiores taxas de juros do mundo, tributação brutal, burocracia massacrante, que carrega um custo extraordinário, e pessoas sem qualquer vocação empresarial forçadas a buscar uma forma de sustento em algum tipo de atividade comercial ou industrial, por não encontrarem oportunidades no mercado de trabalho, engrossando dessa forma essas estatísticas.
Uma quantidade significativa de pequenos empreendedores arrisca todo o dinheiro que recebe de suas rescisões trabalhistas, incluindo o FGTS, e muitas vezes uma parte do patrimônio, sem qualquer estudo ou avaliação mais cuidadosa dos negócios que estão iniciando. O empreendedor, mesmo de uma pequena loja, terá custos para abrir e para fechar, e não será pequeno, consumindo boa parte de suas economias.
As ofertas de produtos e serviços são enormes hoje em dia, portanto é preciso conhecer bem o mercado que queremos atender.
Comentávamos entre amigos sobre um belo restaurante de massas que havia encerrado as atividades e ninguém se conformava com o desastre do empreendimento.
Não levou muito tempo para que todos concordassem em alguns pontos: a refeição demorava muito e vinha fria. As instalações eram bonitas, tinha um belo estacionamento, muitas mesas à disposição, mas o atendimento deixava realmente a desejar.
Uma pergunta: a que esse empreendimento se propunha?
A fornecer refeições, seria a resposta mais simples.
O que o público esperava?
Massas variadas, bem preparadas, saborosas, quentes e rápidas. Não necessariamente na velocidade de um fast food, mas que durante a semana o permitisse almoçar e voltar a trabalhar dentro do horário, e nos fins de semana que proporcionasse momentos agradáveis as famílias.
Podemos resumir as falhas observadas em duas palavras: gestão inadequada.
Analisando a falência de muitas empresas tradicionais, observaremos que isso não aconteceu de um dia para outro, há sempre um período de agonia que pode durar 5 anos ou mais.
Esse período de agonia é longo e poucos profissionais estão preparados para desenvolver um plano de cinco anos para suas empresas, mesmo que sadias.
Nesse intervalo, enquanto a empresa agoniza, o que mais se vê são cortes de produtos, pessoal e pequenos gastos, sem uma ativa e determinada ação no mercado e análise criteriosa da concorrência, reativando e reanimando os negócios.
Trocas gerenciais e diretivas, que podem ocorrer de 6 em 6 meses, são feitas para atender questões operacionais, sem que um plano efetivo tenha sido pensado e desenvolvido, desperdiçando recursos e tempo precioso.
Um empreendedor, em um projeto de recuperação, cada vez que debatíamos as questões financeiras dizia: “Antes de sua chegada, eu não tinha coragem de olhar o fluxo de caixa, a falta de recursos acabava com meu dia”.
Razão básica para que os recursos não tivessem melhor direcionamento.
Seis meses depois a situação era outra, não porque tivéssemos encontrado soluções geniais, mas porque um grupo determinado e comprometido, com um plano bem elaborado, estava agindo. Cada membro cumprindo à risca o que havia sido estabelecido.
Podemos resumir este fato também em duas palavras: gestão adequada.
Você pode evitar a falência de seu empreendimento, mas prepare-se para trabalhar muito, pois vai ter que dizer ao mercado quem é você, o que é seu produto, aonde quer chegar, porque devem recebê-lo, que retorno financeiro vai dar aos revendedores e que satisfação vai oferecer aos consumidores.
Terá que se reunir com seus fornecedores, clientes, agentes financeiros e parceiros. Oferecendo alternativas, aceitando sugestões.
Não negligencie isso!
Bom, se achar que o mercado sabe o que sua empresa significa e que esse trabalho não é necessário, você também está certo: “Uma empresa a caminho da falência, que a poucos interessa.”

Fonte: O gerente



Na linguagem corporativa, colocar a casa em ordem significa tomar providências para que os resultados sejam melhores que os obtidos anteriormente.
Durante os preparativos para as festas de final de ano, passamos por um período de profundas reflexões sobre nossas vidas, onde pensamos sobre os acertos, erros, os resultados obtidos e, principalmente, o que queremos conquistar ou mudar nesse próximo ano. Nas organizações não é diferente, muitos gestores aproveitam os últimos dias do ano para avaliar o que foi realizado, verificar as necessidades ainda latentes e planejar as ações futuras.
Ter planos e vontade de colocar a “casa” em ordem não são suficientes, é preciso mais. É PRECISO PLANEJAR. Um planejamento bem feito, estruturado e alinhado com a estratégia competitiva adotada é simplesmente indispensável para as organizações, uma vez que existem inúmeros recursos, personagens e condicionantes que precisam ser corretamente geridos para garantir a sobrevivência e o sucesso da companhia.
Seguem abaixo algumas dicas para você contribuir ativamente com o planejamento de sua empresa:
A primeira dica é conhecer muito bem a real situação em que a área, departamento e/ou organização se encontra. Na fase de planejamento muitos problemas inicialmente ocultos se tornam aparentes, portanto, é necessário definir as prioridades dentre aquilo que não vai bem. Dê preferência para o que têm impacto maior nos objetivos estratégicos da empresa.
Ao identificar os problemas críticos, separe o que chamamos de problemas localizados, como por exemplo, uma grande quantidade de produtos reprovados, alto índice de pedidos emitidos incorretamente, etc. São problemas que dependem única e exclusivamente do desempenho da sua área. Para cada um deles, defina um item de controle, onde serão comparados os resultados com as metas estipuladas. Se não existirem metas, é hora de definí-las, pois caso contrário não será possível ter uma visão clara de onde se pretende chegar. Outro tipo de problema que deve ser identificado é aquele relacionado aos aspectos interfuncionais que, como o próprio nome diz, são muito mais abrangentes. Esses, por sua vez, devem ser desdobrados para facilitar sua análise e deixar muito mais claro a fonte do problema.
O próximo passo é realizar um plano de ação, definindo prazo, cronograma de atividades, necessidades de recursos e estimativa de custos. É o momento de detalhar tudo que será feito e o que não será feito. Na elaboração do plano de ação, leve em consideração os riscos existentes, pois podem existir fatores que têm impacto direto nas suas ações e nem sempre poderão ser controlados ou influenciados por você.
No entanto o planejamento não serve só para corrigir falhas, serve também para buscar melhorias naquilo que hoje já obtém bons resultados. Por melhor que seja o seu gerenciamento, sempre há possibilidades de melhorias. Esse pensamento deve estar presente em todos os níveis hierárquicos da empresa. Quando pensamos em colocar a “casa em ordem”, estamos pensando em tomar providências para que os resultados sejam os melhores possíveis, eliminando a maior parte dos fatores que levem aos resultados ruins.
Gestores, lembrem-se que é muito mais difícil obter excelentes resultados se você estiver dedicando grande parte do seu tempo em ações operacionais. Você deve planejar a sua rotina e o seu tempo de forma a gerenciar de forma estratégica. Dedicação e planejamento são ingredientes necessários para que você renove seu otimismo, sua persistência. Arregace as mangas, coloque a “casa” em ordem e busque grandes conquistas.

Sucesso em 2012!

Fonte: O GERENTE