quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Humildade (Liderança)

 

 

 Nas Olimpíadas de Seul, Bernardinho, então assistente do técnico Bebeto de Freitas, encontrou com Kiraly na Vila Olímpica de Seul. Kiraly, atleta americano, é tido por muitos admiradores e jogadores de Voleibol, como o maior jogador de todos os tempos. Os americanos estavam indo treinar para a final em que venceriam a União Soviética, e um fato muito interessante chamou a atenção de Bernardinho:
Kiraly carregava numa das mãos um saco de bolas e na outra uma geladeira térmica. Bernardinho estranhou aquela cena e pensou: Um campeão olímpico, um craque de sua categoria, fazendo o trabalho que, entre nós, era entregue aos novatos!
A explicação de Kiraly:
– Bernardo, se os mais novos não me vissem disposto a dividir com eles todas as obrigações e responsabilidades, talvez não percebessem que aquele era o nosso time e aquela era a nossa medalha, e que todos éramos igualmente importantes. Sem contar que eles estavam tão tensos que era possível que esquecessem o saco de bolas em algum lugar.
(Texto extraído e adaptado do Livro Transformando Suor em Ouro, de Bernardinho)

Sem humildade não existe serviço, e sem serviço não existe liderança, porque um líder que não serve, não serve para ser líder. Para muitos, contudo, humildade está equivocadamente associada à passividade, que é o oposto de agressividade, que por sua vez, associamos ao sucesso. A lógica deste raciocínio é mais ou menos esta: “humildade e passividade não me levam a lugar algum, portanto, se eu quiser alcançar o que quero, tenho que correr atrás e ser agressivo em minhas ações. Consequentemente, prefiro que os humildes e passivos me sirvam a tê-los de servir”.
Quem se considera muito importante para servir pode estar se escondendo atrás de sua própria insegurança, já que a verdadeira humildade para servir exige autoconfiança, que nos permite fazê-lo sem que nos consideremos diminuídos ou inferiorizados. Por isso é muito importante compreender que passividade é recusar-se a ter atitudes por causa de medo ou preguiça, já humildade é ter atitudes por causa do amor. São coisas completamente diferentes.
Servir significa colocar-se no lugar das pessoas, demonstrar interesse por elas, estar pronto para ajudá-las, identificar suas reais necessidades e atendê-las sempre que possível. Para servir é necessário vencer o orgulho, deixar o egoísmo de lado, abrir mão de certos interesses pessoais, ser empático com as pessoas, e desenvolver o hábito de dar e não apenas receber; enfim, dar o que você tem de melhor para que as pessoas ao seu redor estejam bem. Quando este desejo de servir estiver permeando os relacionamentos, todos se sentirão motivados a colaborar naturalmente para que os resultados sejam atingidos.
Como menciona Colin Powell, “Não deixe seu ego acompanhar sua ascensão profissional”. Não ceda à tentação de começar como servidor e terminar como celebridade, permitindo que aplausos e holofotes o deixem cego, tornando nula sua autoridade, ainda que continue no poder. Não se interesse em ganhar notoriedade ou apenas impressionar as pessoas, porque isso qualquer um, com poucas habilidades, pode fazer, ainda que não se aproxime delas, porque o verdadeiro líder é alguém que deseja servir as pessoas com amor, caráter e integridade, caminhando junto com elas, demonstrando humildade suficiente para que conheçam não apenas suas qualidades, mas também seus defeitos, para que por meio da sinceridade, a credibilidade e a confiança se estabeleçam.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

“O DNA do sucesso chama-se comprometimento”

 

O mundo de hoje é frio, calculista e as relações estão cada vez mais difíceis. Por insegurança ou mesmo conforto, as pessoas estão cada vez mais se distanciando. Os serviços “delivery”estão a todo vapor em farmácias, pizzarias e outros…
As pessoas parecem ter se esquecido da magia que um sorriso proporciona. Vendedores estão se esquecendo desta força milagrosa que só existe em pessoas motivadas.
Walt Disney costumava dizer: “Eu posso ensinar qualquer coisa a qualquer um, menos a sorrir”.
Faça você mesmo o seu balanço motivacional. Veja como está o DNA de sua motvação, de seu comprometimento, de seu interesse pelas pessoas. Você é daqueles que fazem ou daqueles que reclamam? O que está atrapalhando é a meta ou a sua resistência em relação a ela?
A fama de “durão” não combina mais com sucesso. Empresários, executivos, gestores, vendedores, educadores e todas as suas equipes sabem muito bem que hoje é preciso encantar clientes para manter o foco e fortalecer o negócio.
Numa pesquisa sobre liderança onde se perguntava qual era o principal atributo que a pessoa gostaria de encontrar num líder, a resposta principal foi: que o líder fosse um grande ouvinte.
Penso que além de ser um bom ouvinte o líder deve estar sempre reformulando o seu DNA de compromisso com a equipe, com o negócio e com os clientes com um foco 100% em resultados através das pessoas.
Neste caso vai saber respeitar as individualidades e trabalhar o potencial de cada um em prol da equipe, do negócio.
Eis aí um caminho de sucesso: Pessoas 100% motivadas e comprometidas, de sorriso fácil e que se interessam verdadeiramente pela vida das pessoas. Seja o presidente da empresa, seja aquele senhor humilde que cuida da portaria.