quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Decida Decidir

 

 
Depois de enfrentar uma longa fila, o jovem empresário pode conversar com o mestre e perguntar sobre o segredo do sucesso. Ao se aproximar do mestre, ansioso e com muita vontade de aprender, perguntou sem hesitar:
– Mestre, qual é o segredo do sucesso?
Decisões corretas – respondeu o mestre.
– E como posso aprendeu a tomar decisões corretas?
Experiência – responder novamente o mestre.
– Mas, mestre, como eu posso adquirir experiência?
E o mestre finaliza:
Decisões erradas.
A vida é uma sequência de decisões, e mesmo quando escolhemos não decidir, decidimos deixar que alguém decida por nós. Decidir é uma das mais importantes experiências de aprendizagem do ser humano, já que nos permite adquirir responsabilidade e juízo, e pelo acúmulo dessas experiências, capacita-nos a sermos mais assertivos nas decisões futuras.
Liderança, assim como a vida, é uma sequência de escolhas e decisões, que podem ser certas ou erradas, mas precisam acontecer, porque pior do que tomar uma decisão equivocada, é não tomar decisão alguma, deixando as pessoas perdidas e desorientadas, desperdiçando ainda a grande oportunidade de aprender com a situação para que as próximas decisões sejam mais assertivas.
Um líder que prefere “empurrar as decisões com a barriga”, geralmente transfere a responsabilidade para outras pessoas, gerando conflitos, insatisfação e prejuízos para todos, portanto, decida decidir!

 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Os 9 princípios da boa liderança

 

Saiba o caminho para uma liderança eficaz
Saiba o caminho para uma liderança eficaz.

1. Permanecer calmo

Um líder seguro e confiável permanece calmo, principalmente quando sob pressão – momentos em que outros líderes acabam por responder impulsivamente e injustificadamente.
Na verdade, essa característica é tão fundamental que um líder precisa dominá-la antes que ele seja capaz de entender as outras características. Caso contrário, nunca poderá ser chamado de líder.

2. Aceitar a individualidade

Outro componente-chave de ser um líder seguro é a aceitação e reconhecimento do valor dos outros como seres humanos – além de apenas funcionários ou cargos.
Líderes cuidam do ser humano antes de qualquer questão ou problema. Eles separam a pessoa do problema. Na medida do possível, eles evitam julgar e criticar as pessoas.
Essa abordagem faz com que outras pessoas se sentem legitimadas e confiantes.

3. Enxergar potencial

Líderes seguros enxergam o talento e o potencial do empregado independente de seu estado atual ou desempenho.
Esta característica vai além da aceitação de às pessoas e, possivelmente até mesmo vai além do que a pessoa espera de si mesmo.
É importante ressaltar que esta característica não é algo de curto prazo. Trata-se de uma visão mais profunda que não pode ser despertada em 1 ano, mas em 10 ou 20 anos de liderança.

4. Utilizar a escuta investigativa

Líderes precisam ouvir e perguntar, em vez de dizer o que fazer.
Líderes seguros não seguem um padrão muito comum de iniciar monólogos para convencer os outros sobre seu ponto de vista.
Em vez disso, eles dominam as artes das perguntas abertas e se engajam em um diálogo para buscar a verdade maior. A escuta investigativa ajuda um líder na tomada de decisão e é um componenten indispensável na hora de dar e receber feedback eficaz.

5. Entregar mensagens poderosas

Líderes seguros têm a capacidade de impactar profundamente as pessoas com frases simples ou gestos que carregam um enorme poder e são frequentemente lembrado por muitos anos.
As pessoas não se lembram de divagar citações: as pessoas se lembram de frases que essoas respeitáveis pronunciaram no momento certo.
Mensagens memoráveis poderosas brilham como um farol no nevoeiro de mudanças. Mensagens curtas e inspiradoras dão às pessoas direção nos momentos em que medo, incerteza e dúvida se instalam no ambiente.

6. Focar no positivo

Líderes precisam ser bons bom em dirigir a mente de outras pessoas para focar no positivo ao invés de negativo.
Eles se concentram em benefícios, criam imagens de esperança e possibilidade, e ajudam as pessoas a visualizarem a realização de um objetivo.
Eles estabelecem expectativas positivas que contribuem para a melhoria do desempenho.
Ao fazer isso, eles ajudam os outros a enxergarem o seu potencial e inspiramo aprendizado, mesmo dentro de uma crise ou em tempos difíceis.
Lembre-se: é sempre possível dar feedback crítico, mantendo uma perspectiva positiva.

7. Incentivar a tomada de riscos

De formas muito concretas, os líderes que atingem o estado da arte da liderança sempre promovem oportunidades para que seus liderados alcancem seu potencial, muitas vezes com algum risco ligado a isso.
Os líderes precisam provocar as pessoas a libertar o seu potencial, oferecendo oportunidades concretas para a tomada de riscos.

8. Inspirar através da motivação intrínseca

Líderes inovadores compreendem a importância da “motivação intrínseca” para obter o melhor das pessoas, em vez de depender de motivação extrínseca.
A motivação intrínseca refere-se a fazer algo porque é interessante, agradável ou gratificante.
Compare isso com a motivação extrínseca em que uma pessoa faz algo pelo resultado, e não pela tarefa em si. E para isso, as recompensas são sempre bônus e promoções.
Quando uma equipe está intrinsecamente motivada, a ação é movida pelo aprendizado ou pelo prazer, e não por uma recompensa.

9. Estar acessível

Líderes precisam ser percebidos como pessoas acessíveis e disponíveis, em vez de indisponíveis e muito ocupados.
Não entre em pânico pensando que está prestes a perder seus fins de semana! Acontece que a proximidade física e frequência da interação são menos importantes do que transmitir um espírito de que você está disponível para as pessoas.
De fato, muitos líderes não têm um contato regular e fisicamente presente com seus liderados.
Muitas das conversas mais poderosas que esses líderes têm são breves e diretas.

Não existe liderança perfeita

Você não precisa dominar todas e cada uma destas características para proporcionar o equilíbrio certo de cuidado e ousadia em sua equipe de liderados.
Em vez disso, escolha 1 ou 2 para se concentrar de cada vez. Você – e as pessoas que trabalham para você – serão gratos por isso.

Você é um grande ou apenas um bom líder?


 

Tornar-se um grande líder não acontece de um dia para outro.Se você quer ser um líder que funciona, é preciso trabalhar para isso.


  1. Inspirar a sua equipe a segui-lo através da captura dos seus corações e mentes.
  2. Encontrar significado e refinar suas habilidades para situações desafiadoras.
  3. Fazer as perguntas difíceis e alavancar a inteligência de sua equipe.
  4. Transformar-se de um bom gerente em um líder extraordinário.
  5. Dominar as cinco habilidades essenciais que irão maximizar seu próprio desempenho e da sua equipe.

(O que faz um líder)

Quando pedem para definir o líder ideal, as características como resistência, inteligência, determinação e visão das qualidades tradicionalmente são associadas com a liderança. Muitas vezes as qualidades mais pessoais são deixadas de lado que também são essenciais. Apesar de um certo grau de capacidade analítica e técnica é um requisito mínimo para o sucesso. Os estudos indicam que a inteligência emocional pode ser o atributo chave que distingue o desempenho diferenciado daqueles que são meramente adequados.

(O que os líderes realmente fazem)
A maioria das empresas dos EUA são hoje “overmanaged e underled”. Eles precisam desenvolver a sua capacidade para exercer a liderança.
As empresas bem sucedidas não esperam os líderes. Elas procuram ativamente as pessoas com potencial de liderança e com essas experiências de carreira desenvolver esse potencial.

(O Trabalho da Liderança)
Mais e mais empresas estão enfrentando desafios adaptativos: Alterações nas sociedades, mercados e tecnologia ao redor do mundo forçam as empresas a esclarecer os seus valores, desenvolver novas estratégias e aprender novas maneiras de operar. A tarefa mais importante para os líderes em tais desafios é mobilizar as pessoas em suas organizações para fazer o trabalho de adaptação.

(Por que alguém deveria ser liderado por você?)
Todos nós sabemos que os líderes precisam de visão e energia, mas depois de uma exaustiva revisão das teorias mais influentes sobre a liderança, como workshops com líderes e aspirantes líderes, os autores aprenderam que os grandes líderes também compartilham quatro qualidades inesperadas.

(Crucibles são experiências transformadoras que forçam os líderes aspirantes a examinar quem são, o que importa para eles e o que eles podem aprender com o sucesso e o fracasso.)
O que faz um grande líder? Por que algumas pessoas parecem saber instintivamente como inspirar os funcionários, trazendo a sua confiança, lealdade e dedicação?
Nenhuma fórmula simples pode explicar como tornar-se em grandes líderes, mas Bennis e Thomas acreditam que tem algo a ver com a forma como as pessoas lidam com a adversidade. Pesquisa dos autores sugerem que um dos indicadores mais fiáveis e os preditores da verdadeira liderança é a capacidade de aprender com as experiências mais negativas.

Um executivo eficaz não precisa ser um líder no sentido típico da palavra. Peter Drucker, autor de mais de duas dezenas de artigos da HBR, diz que alguns dos melhores CEOs tem trabalhado com mais de 65 anos de carreira de consultor não sendo líderes estereotipados.

(Nível 5 Liderança: O Trunfo da Humildade e resoluções ferozes – algo que não pode ser derrotado)
O ingrediente essencial para a grandeza de uma empresa é ter um líder “nível 5″, um executivo cuja extrema humildade pessoal combina paradoxalmente com a vontade profissional intensa. Neste artigo, Collins pinta um retrato convincente e intuitivo das habilidades e traços da personalidade necessária para uma liderança eficaz.

(Tranformações de Liderança)
Relativamente poucos líderes tentam entender sua ”ação lógica”. O líder é desafiado quando interpreta o seu ambiente e reage ao poder da sua segurança. E menos ainda têm explorado a possibilidade de mudá-lo. Os líderes que comprometem a esta viagem de entendimento e desenvolvimento pessoal pode transformar não só as suas próprias capacidades, mas também as suas empresas.
 
(Descobrindo a sua Liderança Autêntica)
Os autores entrevistaram 125 líderes empresariais de diferentes origens raciais, religiosas, nacionais e socio-econômicas para entender como os líderes se tornam, e permanecem autênticos. Essas entrevistas mostraram que você não tem que nascer com características especiais e também não tem que estar no topo da sua organização. Qualquer um pode aprender a ser um autêntico líder. A viagem começa com a compreensão sua história de vida.

(Elogio ao Líder Incompleto)
Até aqueles que estão no topo precisam entender as suas fraquezas. Os líderes podem preencher as lacunas do seu conhecimento com as habilidades dos outros apenas abraçando as suas fraquezas. O líder incompleto tem a confiança e humildade para reconhecer talentos e perspectivas únicas em toda a organização e com essas qualidades brilhar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Como transformar ideias em negócios

 

Esse artigo traz dicas valiosas e um esquema infalível para avaliar suas ideias e transformá-las em oportunidades de negócio.

Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo, enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.
Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. Ideias existem para ser aperfeiçoadas.
Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.
Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"
E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?
Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.
Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.
No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.
Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:
Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)
  • Motivação: por que você quer fazer isso?
  • Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
  • Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?
Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS
  • Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
  • Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
  • Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
  • Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
  • Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.
Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição
  • Quais são os critérios para uma solução eficaz?
  • Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
  • O que você vai tentar primeiro?
  • Como refinar sua solução?
  • Onde ou como você pode experimentar?
  • Quem pode lhe dar feedback útil?
  • Quando poderá começar?
  • De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?
Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira
  • Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
  • Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
  • Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?
Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.
Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.
Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.
Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

COMO LIDERAR EFICAZMENTE (17 Dicas Importantes)



Estudos realizados com milhares de líderes (homens e mulheres), dos mais variados campos de atividades, revelaram quatro qualidades comuns a todos eles.

1. Alta dose de criatividade.
2. Grande capacidade de motivar pessoas e desenvolver-lhes o potencial.
3. Considerável concentração em fazer o trabalho bem feito.
4. Uma crença inabalável nos resultados positivos, sem receio de possíveis fracassos.

Dezessete Dicas para Exercer uma Liderança Eficaz (Parte I)

1. Seja objetivo.
Um dos aspectos marcantes da liderança é saber definir claramente os objetivos a serem atingidos e adotar uma atitude positiva que demonstre a crença de que eles serão realizados. Por objetividade, entende-se
também a atitude direcionada do chefe, sem perda de tempo, devaneio ou insegurança, tanto no relacionamento interpessoal quanto na execução das tarefas.

2. Saiba compreender os outros.
Uma característica do líder eficaz é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, ou seja, a empatia, mesmo que ele não comungue com os mesmos pensamentos dessa pessoa .Você deve saber entender o ponto de vista de terceiros e respeitá-los, deve ter a sensibilidade em
aceitar os outros como eles são, ter a consideração por eles, mesmo que discorde dos seus pontos de vista.

3.Use a flexibilidade.
O líder versátil tem alta flexibilidade de estilo ao comandar pessoas. Para cada pessoa, adote o estilo de liderança que melhor se adapte às características dela.

4. Saiba comunicar-se.
O líder não é um pessoa introvertida. Ao contrário, ele é comunicativo, sabe dialogar, trocar idéias e pedir sugestões ao seu pessoal sobre as tarefas que os afetam. Outro aspecto que caracteriza a boa comunicação
é não apenas saber falar e expor os seus pensamentos, mas também saber ouvir, pois, se você prestar atenção ao que está sendo dito, ficará surpreso ao descobrir quantas informações úteis estão sendo fornecidas e que antes poderiam passar inteiramente despercebidas

5. Use a autoridade da forma correta.
O uso da autoridade é uma prerrogativa exclusiva da chefia, pois liderança e autoridade são as duas faces de uma mesma moeda. Todo líder possui autoridade – formal ou não -, mas nem toda pessoa investida de autoridade é líder. Liderar significa possuir capacidade, discernimento para comandar pessoas, e isso é mais do que muitos chefes sabem fazer.
Autoridade é credibilidade para mandar e ser obedecido. O verdadeiro chefe, que também é líder, sabe que é investido de autoridade, mas dificilmente faz uso dela, pois consegue que as tarefas sejam realizadas
pela confiança que ele inspira nas pessoas.
O líder sabe fazer com que a intenção se traduza em ação e que a ação se transforme em realidade. Ele também é capaz de sustentar essa realidade, não a deixando definhar, pois mais difícil do que realizar algo é
mantê-lo e sustentá-lo. Isso o verdadeiro líder sabe fazer melhor do que ninguém, seja ele supervisor de equipe ou diretor.

6. Tenha maturidade de comportamento.
Muitos chefes têm comportamento imaturo, com freqüentes mudanças de humor, mudanças de idéias e de objetivos. Eles colocam em polvorosa seus infelizes liderados, que nunca sabem o que os espera a cada novo dia que se inicia. É uma das formas mais rápidas de desmotivar
e provocar a perda de confiança das pessoas, além de colocar em risco a produção e o alcance de metas. Se você é desse tipo, mais do que um abacaxi, você tem um cacho de dinamites nas mãos.
Tenha uma atitude madura, confiante e positiva, dando segurança aos colaboradores, quanto às suas idéias e comportamento. Todo chefe que é líder tem um comportamento estável e previsível. Isso não significa que não possa, às vezes, aborrecer-se, zangar-se ou mudar de idéia, mas, quando o fizer, deverá ser um ato consciente de sua parte, assumindo total responsabilidade por esse comportamento.

7. Mantenha todos bem informados.
Cuidado com os boatos. Eles só surgem quando há pouca ou nenhuma informação e só causam desapontamentos, mágoas, insegurança e raiva.
Tome providências para interromper os boatos; melhor ainda: não deixe nem mesmo que comecem. Deixe claras as coisas desde o início e certifique-se de que seus subordinados saibam que podem encontrar em
você a verdade. E, se porventura, houver algo sigiloso que você não possa dizer-lhes, eles entenderão sua atitude.

8. Conheça bem o seu pessoal.
Você só poderá saber da capacidade de sua equipe conhecendo as pessoas que a compõem, isto é, suas habilidades, talentos, aspirações profissionais, deficiências etc. Isto é básico para quemaspira ter uma
equipe motivada e atuante.

9. Seja um exemplo para os outros.
Como chefe você está sempre na vitrine e – quer queira ou não – está exposto aos olhares das pessoas; por isso mesmo, é muito mais observado do que observa. Quer você esteja ciente disso ou não, geralmente seus subordinados procuram em você um padrão de comportamento, uma referência. Suas atitudes, suas decisões, sua postura,
a maneira pela qual se conduz, influenciam mais a eles do que qualquer instrução que você possa dar ou qualquer disciplina que queira impor.

10. Mantenha-se atualizado.
Mantenha-se a par dos eventos de seu campo de atuação. Participe de treinamentos, seminários, congressos, palestras e eventos similares que o atualizem com as novas técnicas de gerenciamento. Converse com pessoas que têm experiência nas áreas em que você não possui familiaridade.

11. Irradie energia.
Carregue-se de energia positiva. A energia é uma característica bastante conhecida de todos os realizadores em todas as áreas de atuação. Líderes
atuantes sempre transmitem otimismo e confiança. Adote um comportamento do tipo “tudo é possível”. Você verá como isso irá energizar os outros, fazendo-os se desdobrarem, atacar os trabalhos mais difíceis, superar condições desfavoráveis e chegar ao sucesso.

12. Mostre ao seu pessoal um quadro mais amplo.
Faça com que entendam como eles contribuem para um trabalho de perspectiva mais ampla. Se o trabalho for muito monótono, amplie o serviço, de modo que eles possam lidar com a tarefa do começo ao fim. Promova
rodízio entre o seu pessoal, e amplie assim o trabalho deles, ensejando maior aprendizado. Mostre-lhes constantemente como o trabalho de cada um do departamento está contribuindo para os objetivos globais da organização.

13. Treine e promova o seu pessoal.
Ofereça regularmente treinamentos ao seu pessoal (não apenas uma vez a cada dois anos),contribuindo para a reciclagem e atualização deles. O retorno desse investimento será em forma de maior motivação e produtividade.
Promova as pessoas de sua equipe tanto em cargos quanto em salário se tiver autonomia para isso, embora a maioria dos chefes não tenham esse poder. Se não houver possibilidade desse tipo de promoção, ainda poderá estimular os subalternos de muitas outras formas, como, por exemplo, divulgar na empresa um bom trabalho feito por alguém, indicar uma pessoa para cargos mais altos,
permitir que apresentem projetos para implantação de um novo procedimento ou rotina perante outras pessoas, fazer alguém estagiar em outra empresa etc.

14. Estabeleça metas exeqüíveis. Estabeleça padrões de desempenho.
Metas exageradas ou inatingíveis provocam frustrações e prejudicam o moral. Estabeleça objetivos ambiciosos mas atingíveis, e terá êxito.Porém, tão importante quanto as metas são os padrões de desempenho que o seu pessoal terá de cumprir buscando maior qualidade e produtividade. Estabeleça de comum acordo como cada um de seus liderados seu desempenho quanto a: prazo (data de início e de conclusão da tarefa), quantidade a ser executada e qualidade (qual o padrão exigido). Esses três itens servem tanto para a área administrativa quanto a técnica e operacional.

15. Mergulhe fundo.
Esteja em meio ao seu pessoal e trabalhe tanto quanto eles. Dificuldades e problemas que possam ocorrer você só descobrirá estando junto a eles e não observando-os com um binóculo de cima de uma torre de marfim.
Além disso, seus subordinados têm de ter a oportunidade de se aproximar de você como pessoa. Ria com eles, relaxe com eles, esteja com eles. Sua liderança não tardará a fazer efeito, e resultados positivos não tardarão a
aparecer. Evite, entretanto, o excesso de intimidade (nem revele segredinhos pessoais), e quando tiver de chamar a atenção de alguém, faça-o em particular e sem rodeios. Assertividade e objetividade são características de
líderes atuantes.

16. Exija dedicação.
Empenhe-se pessoalmente e dê as melhores condições para que o seu pessoal produza com motivação e confiança, mas exija por parte deles o mesmo empenho e dedicação. Demonstre seu interesse por eles e, ao mesmo tempo, mostre que você espera real dedicação deles.

17. Desenvolva o trabalho de equipe.
Estabeleça planos de desenvolvimento profissional para cada um de seus colaboradores e faça com que todos se auxiliem mutuamente. Sempre que possível, estimule projetos ambiciosos e faça com que os resultados seja
fruto de um trabalho em conjunto, e não apenas individual. Faça com que a equipe tenha orgulho de si mesma e terá plantado a semente do envolvimento e da produtividade.

 

Estoque de Conhecimento

 

O antigo hotel El Cortez, em San Diego, precisava desesperadamente de um novo elevador para servir ao recém-inaugurado salão de jantar no último andar. Depois de muita conversa e discussão, os engenheiros chegaram à conclusão de que qualquer opção seria cara e insatisfatória porque ocasionaria a eliminação de alguns quartos de luxo em todos os andares, além de escavações no subsolo.
Enquanto os peritos discutiam a execução do projeto, um funcionário que estava preocupado com a poeira que invadiria o hotel durante a reforma, foi até eles e perguntou:
– Por que vocês não constroem este elevador do lado de fora do prédio?
Em principio parecia absurdo, mas hoje o elevador de vidro sobe e desce pelo lado externo do hotel, dando aos hospedes uma vista espetacular do porto, além de ter sido imitado e copiado em todo o mundo. Apenas porque alguém, indignado com o óbvio, decidiu fazer uma pergunta.

Quando assumimos que existe apenas uma solução para determinada situação, o óbvio se estabelece, e com isso perdemos de vista as novas possibilidades e as melhores soluções.
E aqui a liderança tem um papel fundamental, porque novas possibilidades e melhores soluções só acontecerão se o líder estiver consciente de que elas não estão apenas em suas mãos, mas no “Estoque de Conhecimento*”, que é formado pelo conjunto de conhecimento e experiência de todos os que estão comprometidos com a situação.
Todas as conquistas e descobertas que nos trouxeram à era do conhecimento só foram possíveis porque existiram e existem pessoas que não se conformam com respostas como “Porque sim”, “Não é possível mudar isso”, “Assim está bom” ou “Todo mundo sempre fez desse jeito”; pessoas que decidiram questionar o óbvio e o status quo, como fazia o filósofo Sócrates, que mesmo consciente de sua grande sabedoria, preferia pensar que “Tudo que sei é que nada sei”, e a partir desse modelo mental permitir-se adquirir, conquistar e criar novos conhecimentos, tornando-se cada dia mais sábio.
Portanto, questione o óbvio, incentive novas perguntas, dê liberdade para que “ideias malucas” apareçam, porque é óbvio que dá pra fazer melhor.

*Estoque de Conhecimento é uma expressão criada por Mário Sérgio Cortella, filósofo, escritor e palestrante

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quem se acostuma a tirar nota 6 nunca vira líder

           
Conheci um dirigente que dizia sempre, ao longo da vida, não precisa tirar 10, se ficar com 6 passa de ano, e a gente vai mais longe. Eu observava esse executivo. Ele tinha uma vida normal, era feliz, sempre calmo. Poderia até dizer que sua qualidade de vida era superior ao time que se esforçava e lutava pra alcançar os 9 e os 10 da performance empresarial. Mas, depois das reuniões de objetivos, dos planos, dos entusiasmos das convenções de vendas, nos bastidores, ele vinha paciente e calmo , e sussurrava no meu ouvido: “não esquenta Tejon, o importante é tirar 6, ligeiramente acima da mediana, o resto é para transtornados”.
Com essa conversa ele criava uma real dúvida na minha cabeça, afinal, ótimo ser humano, pessoa correta, simpática, amiga. Mas, como o Deus “Cronos”, o Senhor do tempo cobra inexoravelmente a sua conta. Com o passar dos anos o tempo usado no estacionamento da vida foi apresentado na forma inapelável da realidade: fui assistindo esse dirigente ficar pra trás, ser demovido, ser colocado “por pena”, das estruturas dos demais dirigentes, em função de pouca importância. O pessoal dizia, ele é ótima pessoa, mas que problema, só faz o mais ou menos, nunca apresenta performances elevadas. E, com a chegada de novas gerações, já o “zum zum zum” corria de que ele seria demitido.
Então, num completo desespero, esse amigo de jornada me chamou e disse que não entendia o que estava ocorrendo, ninguém queria mais trabalhar com ele, seu estado de humor estava alterado, ficava irritado, perdia a calma, discutia veementemente. Esse dirigente da nota 6 vivia agora como “cão sem faro”. Tinha perdido o rumo. Já aos 50 anos, o que acontecia é que suas repetidas notas 6 ao longo do boletim da vida, serviram para trazê-lo até aqui; mas infelizmente não o categorizavam para assumir postos elevados na diretoria, e muito menos para transformá-lo num empreendedor.
A moral da história? Nada contra as notas 6 da vida, mas muito cuidado, podem virar um vício, o cérebro se acostuma, e você pode acreditar que viver na mediocridade salva. Pode esconder você dos enfrentamentos da vida por um bom tempo, mas não impedirá o seu faceamento com a realidade das competências em algum estágio do seu ciclo de vida. Não há um caminho para a felicidade e a qualidade. Ao contrário. Qualidade e felicidade são o único caminho.

Por: 

Dilemas e incertezas da Globalização

Golden Biz - Site para Todos

 

Dilemas e incertezas da Globalização


O mundo está conseguindo alcançar um grande avanço científico e tecnológico. Temos um processo de globalização que gira em torno do avanço das multinacionais, do poder das comunicações e da Revolução Técnico - Científica que gira em torno do extraordinário desenvolvimento da robótica, da informática e da biotecnologia.

A Globalização é um dos fenômenos mais decantados pelas sociedades contemporâneas: ter página na Internet, ligar-se simultaneamente com vários países, interagir com pessoas do mundo inteiro é sinônimo de ser moderno, avançado e, na verdadeira acepção da palavra ser global.

Mas a globalização não é um produto sem erros de fabricação. Aí estão as lacunas que separam em distâncias longas os ricos dos pobres e as nações desenvolvidas das mais atrasadas que estão aí a solicitar empréstimos e ajuda humanitária. Um outro defeito do produto global é o desemprego estrutural que é crescente mesmo com o desempenho favorável de algumas economias. Postos de trabalho são eliminados e muitos indivíduos são jogados ao terror da falta de emprego e de políticas que poderiam criar alternativas ao trabalho dos cidadãos.
Dentro do processo de globalização o desemprego não é privilégio apenas das nações pobres, pois se alastra em todos os países do globo e desafia a todos os defensores do mundo globalizado que não tem a fórmula correta para combater tal anomalia.

No produto global a concretização do neoliberalismo que provocou a venda de estatais a preço de banana e trouxe para a população serviços ineficazes que só pensam no lucro imediato. Além de tudo isso verbas públicas são cortadas, ganhos históricos dos trabalhadores são usurpados, tudo em nome de uma política de encolhimento do Estado. Este mecanismo mal - sucedido nos EUA e na Inglaterra agora se consolida vorazmente nos países da América Latina e revela uma atitude de desrespeito ao social em nome do econômico.

Outro fato a se lamentar no mundo global é o aprofundamento da dependência instalado nos países que se vêem às tontas diante de qualquer efeito de crise no mundo capitalista que provoca problemas generalizados através do efeito dominó. A Integração das Economias vai se tornando uma integração de crises.
O mundo global deve ser questionado por aqueles que propugnam por uma sociedade justa e igualitária. É preciso que a sociedade levante os braços e se conscientize de seu papel diante de uma economia que se globaliza , mas instala a pobreza e a fome para a grande maioria da população. Tal processo resulta da atitude descompromissada de governantes ligados à globalização mas com total falta de compromisso com as demandas sociais de seus países.

É preciso salientar que mesmo com todo o poder da mídia e avanço das comunicações, ainda existem grupos culturais que resistem ao processo de globalização, através da manutenção de costumes, religiões e da luta por autonomia. Essas resistências na maioria dos casos são sufocadas de forma violenta pelos detentores do poder político e econômico.

No mundo globalizado outro elemento de vital importância é a Revolução Técnico - Científica que tem modernizado as nações e tem exigido a qualificação dos trabalhadores. Diante desta realidade um questionamento passa a surgir:

QUAL O FUTURO DOS PAÍSES ONDE O ANALFABETISMO É CRESCENTE E GRITANTE? ONDE DEMANDAS SOCIAIS BÁSICAS SÃO NEGADAS À POPULAÇÃO? ONDE GOVERNANTES USAM DO PODER PARA PERPETUAR A CORRUPÇÃO, O NEPOTISMO E O INTERESSE DE UMA MINORIA PRIVILEGIADA?

Como se vê a realidade do processo de globalização não é algo acabado que devemos assimilar sem questionar, pelo contrário é um processo que exige análise crítica e compromissada de todos aqueles que com ela convivem.
A globalização tem sido questionada pelos grupos representativos da sociedade civil. Várias manifestações contra esta onda que vem se alastrando e provocando vários estragos tem acontecido atualmente, pois sabemos que vários questionamentos tem surgido neste processo que não tem poupado as nações pobres nem tem melhorado o padrão de vida das nações como um todo.

A guerra de interesses das nações ricas não cessa e tenta utilizar discursos como caça a terroristas e ditaduras como justificativa de impor seu poder em nome da paz. O tempo e a verdade provam que tais discursos são apenas alegativas vãs que encobrem o verdadeiro sentido de um processo de ingerência da morte em nome do poder econômico do sistema imposto pela proposta monopolar.

Os valores preconizados pela globalização devem ser questionados e o processo de sua implementação deve sempre passar por uma investigação crítica da sociedade em nome da dignidade e da solidariedade plena entre os povos, pois um mundo novo é possível sem imposições de poder, nem ingerências a serviço da desigualdade e da dependência. Afinal de que vale poder e capital sem amor, dignidade, verdade e justiça?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Humildade (Liderança)

 

 

 Nas Olimpíadas de Seul, Bernardinho, então assistente do técnico Bebeto de Freitas, encontrou com Kiraly na Vila Olímpica de Seul. Kiraly, atleta americano, é tido por muitos admiradores e jogadores de Voleibol, como o maior jogador de todos os tempos. Os americanos estavam indo treinar para a final em que venceriam a União Soviética, e um fato muito interessante chamou a atenção de Bernardinho:
Kiraly carregava numa das mãos um saco de bolas e na outra uma geladeira térmica. Bernardinho estranhou aquela cena e pensou: Um campeão olímpico, um craque de sua categoria, fazendo o trabalho que, entre nós, era entregue aos novatos!
A explicação de Kiraly:
– Bernardo, se os mais novos não me vissem disposto a dividir com eles todas as obrigações e responsabilidades, talvez não percebessem que aquele era o nosso time e aquela era a nossa medalha, e que todos éramos igualmente importantes. Sem contar que eles estavam tão tensos que era possível que esquecessem o saco de bolas em algum lugar.
(Texto extraído e adaptado do Livro Transformando Suor em Ouro, de Bernardinho)

Sem humildade não existe serviço, e sem serviço não existe liderança, porque um líder que não serve, não serve para ser líder. Para muitos, contudo, humildade está equivocadamente associada à passividade, que é o oposto de agressividade, que por sua vez, associamos ao sucesso. A lógica deste raciocínio é mais ou menos esta: “humildade e passividade não me levam a lugar algum, portanto, se eu quiser alcançar o que quero, tenho que correr atrás e ser agressivo em minhas ações. Consequentemente, prefiro que os humildes e passivos me sirvam a tê-los de servir”.
Quem se considera muito importante para servir pode estar se escondendo atrás de sua própria insegurança, já que a verdadeira humildade para servir exige autoconfiança, que nos permite fazê-lo sem que nos consideremos diminuídos ou inferiorizados. Por isso é muito importante compreender que passividade é recusar-se a ter atitudes por causa de medo ou preguiça, já humildade é ter atitudes por causa do amor. São coisas completamente diferentes.
Servir significa colocar-se no lugar das pessoas, demonstrar interesse por elas, estar pronto para ajudá-las, identificar suas reais necessidades e atendê-las sempre que possível. Para servir é necessário vencer o orgulho, deixar o egoísmo de lado, abrir mão de certos interesses pessoais, ser empático com as pessoas, e desenvolver o hábito de dar e não apenas receber; enfim, dar o que você tem de melhor para que as pessoas ao seu redor estejam bem. Quando este desejo de servir estiver permeando os relacionamentos, todos se sentirão motivados a colaborar naturalmente para que os resultados sejam atingidos.
Como menciona Colin Powell, “Não deixe seu ego acompanhar sua ascensão profissional”. Não ceda à tentação de começar como servidor e terminar como celebridade, permitindo que aplausos e holofotes o deixem cego, tornando nula sua autoridade, ainda que continue no poder. Não se interesse em ganhar notoriedade ou apenas impressionar as pessoas, porque isso qualquer um, com poucas habilidades, pode fazer, ainda que não se aproxime delas, porque o verdadeiro líder é alguém que deseja servir as pessoas com amor, caráter e integridade, caminhando junto com elas, demonstrando humildade suficiente para que conheçam não apenas suas qualidades, mas também seus defeitos, para que por meio da sinceridade, a credibilidade e a confiança se estabeleçam.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

“O DNA do sucesso chama-se comprometimento”

 

O mundo de hoje é frio, calculista e as relações estão cada vez mais difíceis. Por insegurança ou mesmo conforto, as pessoas estão cada vez mais se distanciando. Os serviços “delivery”estão a todo vapor em farmácias, pizzarias e outros…
As pessoas parecem ter se esquecido da magia que um sorriso proporciona. Vendedores estão se esquecendo desta força milagrosa que só existe em pessoas motivadas.
Walt Disney costumava dizer: “Eu posso ensinar qualquer coisa a qualquer um, menos a sorrir”.
Faça você mesmo o seu balanço motivacional. Veja como está o DNA de sua motvação, de seu comprometimento, de seu interesse pelas pessoas. Você é daqueles que fazem ou daqueles que reclamam? O que está atrapalhando é a meta ou a sua resistência em relação a ela?
A fama de “durão” não combina mais com sucesso. Empresários, executivos, gestores, vendedores, educadores e todas as suas equipes sabem muito bem que hoje é preciso encantar clientes para manter o foco e fortalecer o negócio.
Numa pesquisa sobre liderança onde se perguntava qual era o principal atributo que a pessoa gostaria de encontrar num líder, a resposta principal foi: que o líder fosse um grande ouvinte.
Penso que além de ser um bom ouvinte o líder deve estar sempre reformulando o seu DNA de compromisso com a equipe, com o negócio e com os clientes com um foco 100% em resultados através das pessoas.
Neste caso vai saber respeitar as individualidades e trabalhar o potencial de cada um em prol da equipe, do negócio.
Eis aí um caminho de sucesso: Pessoas 100% motivadas e comprometidas, de sorriso fácil e que se interessam verdadeiramente pela vida das pessoas. Seja o presidente da empresa, seja aquele senhor humilde que cuida da portaria.
 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Visão ou Memória? (Liderança)


 
 















Certo homem percebeu que estava lentamente perdendo a memória. Procurou então um médico que, após uma série de exames, disse-lhe que haviam boas chances de que uma cirurgia no cérebro pudesse reverter aquela situação, contudo deixou bem claro:
- É uma cirurgia muito delicada, porque se algum nervo for lesado, você pode ficar cego para sempre.
Ao ouvir os comentários, o homem ficou em silêncio por algum tempo, até que o médico lhe perguntou:
- O que você prefere conservar: a visão ou a memória?
E depois de ponderar sobre suas alternativas por alguns segundos, o homem respondeu:
- A visão, porque eu prefiro ver para onde estou indo, a lembrar onde já estive.

Segundo o Hogan Assessment Systems, com base em mais de 500.000 testes realizados com profissionais ao redor do mundo, a Visão de Futuro (ou ambição), é a única característica presente em todos os líderes de sucesso.
Visão de Futuro é uma imagem do futuro que produz paixão, e uma das mais poderosas armas do líder. Seu valor é inestimável para a equipe, para a organização, para o mundo, e principalmente para o líder, porque liderança pressupõe que existem pessoas seguindo um líder, e se este líder não sabe aonde quer chegar, provavelmente chegará a “qualquer lugar” ou “lugar nenhum”, levando consigo seus seguidores.
Definir ou estabelecer uma Visão é escrever os ideais e os sonhos das pessoas que compõem a equipe ou organização para o seu futuro. É descrever como todos se vêem no futuro, seja equipe, empresa, igreja, família, comunidade, país, time de futebol, ou qualquer outro organismo ou organização, estabelecendo, assim, o norte para onde todos estarão olhando e caminhando juntos, por isso, liderar sem Visão de Futuro é como pilotar um barco sem leme, porque as pessoas ficarão à deriva.
E então: Qual é a sua Visão de Futuro? Onde você e sua equipe querem estar daqui um ano, daqui três anos? Não perca tempo, trabalhe com sua equipe para construir uma Visão de Futuro que seja empolgante, desafiante e apaixonante, e então estabeleça as ações necessárias para conquistá-la.

A Chave do Sucesso (AutoLiderança)

 

 
Certa vez um jovem perguntou a um conhecido mentor e filósofo, enquanto caminhava com ele em sua fazenda:
- Em sua visão, qual é a chave que abre as portas do sucesso na vida de um ser humano?
Como já era final de tarde, apontando para as pombas que enchiam o pombal da fazenda, o filósofo respondeu:
- Tire um pombo-correio daquele pombal, coloque-o em uma gaiola, cubra-a com um cobertor, coloque-a dentro de uma caixa e ponha no porta-malas de seu carro. Em seguida, dirija por mil quilômetros em qualquer direção. Se, em seguida, libertar o pombo-correio, perceberá que ele voará três vezes em círculo e, em seguida, partirá sem hesitação, de volta para o seu pombal, há mil quilômetros de distância. Aqui está a chave!
Percebendo que o jovem não havia compreendido completamente a analogia, o filósofo concluiu:
- O senso de direção voltado para uma meta específica é a chave do sucesso. É a capacidade de estabelecer um ponto de chegada, um alvo, que nos impede de nos perdermos no meio da jornada. Além do pombo-correio, não há nenhum outro ser vivo na terra dotado desta incrível função cibernética de buscar suas metas, exceto o homem.

Para cada pessoa, a palavra “sucesso” tem um significado diferente, contudo, independentemente do que “sucesso” significa pra você, ele somente se tornará uma realidade em sua vida, se buscá-lo com diligência, determinação e disciplina.
Um dos ensinamentos mais importantes que o filósofo grego Aristóteles deixou para a humanidade, é que o homem é um organismo teleológico, onde “teleos” significa metas. Aristóteles concluiu que toda ação humana tem algum propósito, e que esse propósito é que dá significado à vida, e por fim, que sem significado não há sucesso.
Qual é o seu propósito de vida? Por que e para que você acorda todas as manhãs? Onde quer estar, o que quer estar fazendo, e com quem deseja estar daqui cinco anos? Quais são as metas que estabeleceu para este ano, que o ajudarão a conquistar o que deseja no futuro? Quanto você tem se empenhado em estabelecer um propósito para sua vida e, trabalhar para que este propósito se estabeleça?
Quando estiver satisfeito com as respostas que você mesmo der a estas perguntas, é bem provável que esteja trilhando um caminho de sucesso em sua vida.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Líder nasce Líder? (Liderança)


Conta-se que o legislador grego Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de Educação. Ao aceitar o convite, pediu o prazo de seis meses para preparar-se. O fato causou certa estranheza, já que Licurgo era uma referência no tema, e teoricamente não precisaria de tanto tempo para preparar-se.
Passados os seis meses, Licurgo compareceu à assembléia, postou-se à tribuna e chamou duas outras pessoas, cada uma carregando duas gaiolas. Em cada gaiola havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. Em seguida, abriu-se a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre saiu correndo, com medo. A seguir, outra gaiola foi aberta, e o cão saiu em disparada no encalço da lebre. Alcançou-a e trucidou-a rapidamente.
Todos estavam chocados com a cena. Ninguém conseguia entender o que Licurgo queria provar com tal agressão. Sem abalar-se, Licurgo sinalizou para que a outra lebre fosse libertada, e a seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. Foi quando o cão investiu contra a lebre, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e se pôs a brincar com o cão, e para surpresa de todos, os dois seguiram brincando, saltitando de um lado a outro do palco, enquanto Licurgo comentava:
- Senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuidados. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação, a maneira como foram criados, portanto, se existe algo que pode transformar o mundo em um lugar melhor, esse “algo” é a educação. Eduquemos nossos filhos, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos seus corações, lembrando-os que a sabedoria consiste em nos tornarmos melhores a cada dia.


John Maxwell, uma das maiores autoridades mundiais em liderança, em seu Livro de Ouro da Liderança, menciona o seguinte: “Não mande patos para uma escola de águias”, e entre outras coisas, diz que líderes são descobertos, e não transformados. Segundo John Maxwell, patos não se tornam águias e analogicamente não adianta gastar tempo e esforço tentando transformar em líderes “pessoas que não têm perfil para liderança”. Apesar do grande respeito e admiração que tenho por John Maxwell, não posso concordar com essa afirmação.
Animais, como gansos, águias, cães e lebres, têm seu comportamento e características determinados pelo DNA de sua espécie, e mesmo assim podem ser educados e desenvolvidos. Se este mesmo determinismo genético se aplicasse aos seres humanos, melhor seria nos conformarmos em ser aquilo que nossos pais e avós foram um dia, parar de lutar por novas possibilidades e deixar que nosso futuro seja então determinado pelo passado. Mas nós somos muito maiores que isso!
Os seres humanos passam por experiências que mudam sua forma de pensar e agir; seres humanos aprendem, ensinam, trocam experiências, ajudam, são ajudados, cometem erros, perdem, ganham, amam e são amados, enfim, se transformam todos os dias, e por isso seria ilógico dizer que não somos capazes de passar por um processo que nos permita desenvolver-nos, transformarmo-nos e nos tornarmos pessoas e líderes melhores.
Qualquer ser humano, desde que esteja disposto, pode tornar-se mais efetivo como pai, mãe, filho, namorado, cônjuge, amigo, vendedor, gerente, diretor, presidente e líder. Ninguém está fadado a ser sempre do mesmo jeito, podendo ser ele mesmo o agente de sua própria transformação que apenas depende de desejo, decisão, disciplina, empenho e perseverança.
Por isso, liderança não é apenas um dom, mas uma habilidade, e como tal, pode ser aprendida. Essa afirmação não contradiz o fato de que existem pessoas com aptidões naturais e fatores genéticos que favorecem a liderança, contudo, elas são muito poucas para que o mundo dependa delas. E ainda que essas pessoas tenham maior facilidade em desenvolver suas habilidades inatas de liderança, primeiro precisarão decidir por assumir o papel de líder, já que a história está repleta de líderes natos que foram para o túmulo sem nunca haver tomado esta decisão.
Nem todos se tornarão líderes porque nem todos desejam tornar-se líderes, mas todos possuem a semente da liderança em suas vidas, portanto, parafraseando John Maxwell, mais frustrante que mandar patos para a escola de águias é mandar águias para a escola de patos, porque todos nós almejamos por vôos mais altos.
De fato, a única pessoa que pode impedi-lo de tornar-se um grande líder é também aquela que pode fazer a grande diferença: Você!

(Trecho extraído e adaptado do Livro Coração de Líder, de Marco Fabossi)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Doze Homens e uma Sentença



O filme "Doze Homens e uma Sentença" nos expõe, de forma lúcida, como um bom trabalho pode ser importante e até como um instrumento fundamental na análise jurídica.

O filme em referência, que se passa inteiramente no interior da sala do juri de um Tribunal americano, na cidade de Nova York, tem apenas a sua cena inicial ainda na sala de audiências, quando o Juiz, de forma clara, orienta aos doze jurados para a regra básica a ser por eles utilizada para a definição do veredicto, o qual poderia conduzir o réu à pena de morte pelo crime de homicídio, contra o seu próprio pai. Os jurados só deveriam condenar ou absolver o réu quando tivessem certeza do veredicto e, em caso de dúvida ou discordância quanto a sua culpa ou inocência, deveria se utilizar do bom senso e fazer com que prevalecesse a inocência, até que existisse unanimidade de veredictos entre todos os doze jurados.

O que o juiz quis dizer é muito simples: precisa-se ter certeza para se condenar ou absolver um indivíduo, para que não se cometa injustiças e condene-se um inocente ou se absolva um culpado. Ambos os veredictos seriam injustos: a condenação injusta, seria cruel para com o réu, ao lhe ser privado o direito de viver, por um crime que ele não foi responsável; já a absolvição indevida seria injusta para com a sociedade, colocando-a em risco ao absolver um elemento perigoso, liberando-o indevida e prematuramente para o convívio social.

Para tanto, contudo, far-se-á necessário que o juri responsável se certifique de todas as circunstâncias atenuantes e agravantes, que observe atentamente todas as provas e analise criteriosamente todos os testemunhos e indícios, o que, em essência, traduz-se por ser uma análise evolutiva.

Decerto, ao juri não caberá proceder a uma análise  de um texto, de um livro ou de um filme, mas sim de um processo judicial, onde caberá aos jurados exprimir um veredicto final quanto à culpabilidade ou inocência do réu e, em se tratando de Tribunais de alguns Estados americanos, esta sentença que será proferida pelo juiz, com base no veredicto do juri, poderá definir pela pena de morte – o que seria o caso, no filme em questão.

Já recolhidos à sala do juri, os doze jurados seguiram o procedimento padrão, quando fizeram uma votação preliminar, antes mesmo de discutir quaisquer aspectos, apenas para conhecer o entendimento prévio de cada um e, somados, de todos eles, no seu conjunto. E surge a surpresa não esperada por onze dos jurados, quando apenas um deles declarou entender ser inocente o réu. E, em seguida, fez este jurado questão de salientar que ele não tinha certeza da inocência do réu; mas que também não estava convicto quanto a sua culpa, pelo assassinato do seu próprio pai.

A despeito dos atritos ocorridos entre os jurados, naquela sala do juri, iremos nos ater à análise  com a qual esse jurado discordante, que aqui chamaremos de “Oitavo Jurado”, buscou conduzir a investigação para a apuração das provas, indícios que demonstrassem e/ou comprovassem possibilidade de culpa e/ou de inocência.

O “Oitavo Jurado” apresenta aos demais onze membros do juri a necessidade de se analisar  cada uma das provas apresentadas pela promotoria, cada um dos detalhes dos depoimentos prestados por cada uma das testemunhas, cada um dos fatos, objetos e circunstâncias ligadas à cena do crime, ao ambiente próximo e interligado à esta cena, além de detalhes mínimos e específicos, particulares e individuais, ligados às próprias testemunhas. E eles se lançam a fazê-lo, passo a passo, como a autopsiar as entranhas de todos e cada um dos elementos que lhes houvera sido apresentado durante o julgamento.

Discutiu-se sobre o tempo em que o trem levava para passar, provocando um imenso barulho, capaz o suficiente de impedir ser crível que uma das testemunhas pudesse assegurar, com certeza, que realmente ouviu ser a voz do réu ameaçar o próprio pai de morte; questionou-se a alegação da promotoria, quanto a questão de ser incomum a faca usada para o crime, baseando-se esta alegação no fato de na loja em que a vítima adquiriu a faca, aquela ser a última do estoque daquela loja, quando o “Oitavo Jurado” consegue provar que o mesmo modelo de faca existia em uma outra loja do mesmo bairro; buscou-se reconstituir o tempo necessário para amparar ou negar a alegação do testemunho do vizinho que, sendo manco de uma perna e estando no seu quarto, sentado à cama no momento do crime, afirmava ter visto o réu, imediatamente após o som do corpo da vítima ter caído no chão, descer as escadas e cruzar com ele, na porta da sua casa; debateu-se a respeito dos possíveis motivos para o lapso de memória do réu, o qual, tendo alegado estar no cinema no momento do crime, não conseguia se lembrar do título do filme ou dos seus atores; reavivou-se na memória dos jurados o fato da testemunha, que morava em frente ao local do crime, mesmo tendo as características marcas físicas, sobre o nariz, adquiridas pelo o uso de óculos, garantir ter visto o assassinato, mesmo tendo um trem passando por entre a sua janela e a janela do crime e estando a referida testemunha deitada à cama – momento em que, estima-se, ninguém utiliza óculos.

O “Oitavo Jurado”, logo de imediato, sente a imensa resistência de quase todos os outros onze jurados, mas rapidamente, um a um, começam a se sentir inseguros quanto ao seu posicionamento inicial de entender ser o réu culpado pelo homicídio do seu próprio pai.

A cada rodada de votação, ao mesmo tempo em que ia sendo ampliada a contagem dos votos de “inocente”, cada um dos próprios jurados conseguiam “ver” de forma diferente o mesmo fato, o mesmo dado, mesma prova, depoimento, circunstância anteriormente analisados, na sala de audiência. Sob óticas diferentes, um mesmo objeto ou fato pode ser “visto” por ângulos, por prismas diferentes. Um provável inicial veredicto de culpado passa a ser lentamente transformado em um veredicto de inocente, não apenas pela simples mudança dos vocábulos, de substantivos, mas sim de entendimento do significado real de cada fato, cada dado, prova, depoimento, circunstância anteriormente analisado.

Os jurados se permitiram passar a exercitar a sua capacidade de enxergar por detrás do que antes eles próprios haviam analisado. E essa capacidade se deve, unicamente, à disposição por não se ater ao significado frio, puro e simples, das palavras, dos dados, provas, indícios, depoimentos, circunstâncias e, até mesmo, do inconsistente álibi do réu.

Cada um dos depoimentos prestados na sala de audiências, analisados de forma individual, por cada um dos doze jurados, isoladamente, passaram-lhes inicialmente uma impressão absolutamente diferente da que agora lhes imprimia, naquela sala do juri, quando analisados considerando-se o conjunto dos fatos, das provas, depoimentos, circunstâncias, ambiente do crime e, também, do álibi do réu. Ou seja, uma informação isolada apresenta um sentido, um significado diverso do que poderá assumir, quando exposta em um conjunto de outras informações.

Aliás, é assim que funciona com os textos. Quando lemos, simplesmente, as palavras ali grafadas, inicialmente o que se identifica são substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes e conjunções que, devidamente intercaladas com vírgulas, ponto-e-vírgula, pontos de continuação, exclamações, interrogações, reticências e ponto parágrafo, em seu conjunto, escrevem frases. As expressões somente surgem quando se dá a primeira compreensão do sentido daquela frase. Aquela expressão, ao lado de uma e tantas outras, farão surgir os textos.

Leis também são textos, formados por expressões que traduziram frases escritas com palavras, às quais se adiciona o aspecto imperativo, próprio das normas jurídicas.

Com um veredicto, não poderia, jamais, ser diferente. Ressalte-se, contudo, que um veredicto irá fazer a “leitura de trás para frente”, quando fará com que a compreensão, até se chegar ao fato. O detalhe é que a compreensão se dará analisando, primeiramente, a essência da Lei, que determina que o juri deve julgar de forma consciente e convicta, o que somente será possível de refazendo o processo, contudo, no sentido inverso ao da ordem natural dos fatos.

Então, buscando-se provar que o réu era culpado, chegou-se à certeza de sua inocência, utilizando-se os mesmos instrumentos e recursos.

domingo, 17 de junho de 2012

Saber e Fazer




Saber e Fazer

Tem muita gente que acha que o saber por si só garante o sucesso. Há muita gente disposta a se sacrificar financeiramente para adquirir conhecimento facilitado.
Mas será que quem busca o saber deseja mesmo conhecimento? Pode parecer estranho, mas pense por exemplo, na pessoa que paga caro para cursar uma universidade e não comparece a todas as aulas. Pense naquele que se matricula em um curso caro em relação as suas posses e não comparece a todas as sessões, chega atrasado e não faz todos os exercícios propostos.
Pense também naquele que faz vários cursos e não coloca nenhum em prática. O que essas pessoas buscam afinal de contas? É bem provável que boa parte das pessoas que agem assim, estejam mais interessadas no título que receberá (formação), do que nas informações que levarão para a vida.
É preciso ainda considerar que o fato da pessoa tentar parecer interessada, não quer dizer que ela está realmente interessada. Pense, por exemplo, naquele que comparece a todas as sessões do curso, participa dos exercícios propostos e anota quase tudo que ouve. Quantas delas você acha que ao final do evento consultará as suas anotações? Pode ter certeza que são poucas que se interessam de verdade. A maioria provavelmente deposita o material no fundo de uma gaveta ou na prateleira da estante.
A minha experiência de conferencista, coach ou facilitador em treinamento, revela que muitas pessoas confundem ouvir falar, com conhecimento. É mais ou menos assim: você está assistindo uma palestra, o conferencista aborda um assunto e alguém ao seu lado diz: “mas isso eu já sabia”. Muitas vezes a pessoa já ouviu falar, ou leu em algum livro, artigo, jornal e acha que domina o assunto.
É preciso saber que o verdadeiro saber, é mais do que ter ouvido falar. É ter meios e capacidade para transformar a informação em algo mais valioso do que ela própria. Além disso, é preciso ter a consciência de que para vencer na vida, não basta saber, é preciso fazer. É como disse Martyn Lloyd Jones: “Os homens que tentam fazer algo e falham, são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer nada e conseguem.”
Além disso, tem muita gente que sabe muito e faz pouco. Gente que acha que basta estudar e sentar na frente da televisão que o sucesso chegará pelo controle remoto. Gente que prefere ignorar os ensinamentos de Walt Disney ao revelar que “A melhor maneira de fazer alguma coisa é parar de falar e começar a agir”. Gente assim ainda não descobriu que o sucesso advém da capacidade de transformar o conhecimento em algo que as outras pessoas apreciam.
Então, podemos dizer que o sucesso está mais próximo dos que associam o saber com o fazer, transformando-os no saber fazer algo com maestria. Aquele que de tanto fazer, desenvolveu uma habilidade que causa admiração. Há muitos bons exemplos de pessoas de sucesso que encantaram e encantam o mundo com enormes capacidades de saber fazer.
No entanto, vou concluir este artigo prestando uma homenagem a um ilustre brasileiro, mestre na arte do humor, que acabou de falecer. Estou falando do iluminado Chico Anísio, que tantas alegrias nos proporcionou. Usou como poucos a arte do saber e do fazer, para saber fazer humor da melhor qualidade.
Pense nisso e ótima semana.

Tem muita gente que acha que o saber por si só garante o sucesso. Há muita gente disposta a se sacrificar financeiramente para adquirir conhecimento facilitado.
Mas será que quem busca o saber deseja mesmo conhecimento? Pode parecer estranho, mas pense por exemplo, na pessoa que paga caro para cursar uma universidade e não comparece a todas as aulas. Pense naquele que se matricula em um curso caro em relação as suas posses e não comparece a todas as sessões, chega atrasado e não faz todos os exercícios propostos.
Pense também naquele que faz vários cursos e não coloca nenhum em prática. O que essas pessoas buscam afinal de contas? É bem provável que boa parte das pessoas que agem assim, estejam mais interessadas no título que receberá (formação), do que nas informações que levarão para a vida.
É preciso ainda considerar que o fato da pessoa tentar parecer interessada, não quer dizer que ela está realmente interessada. Pense, por exemplo, naquele que comparece a todas as sessões do curso, participa dos exercícios propostos e anota quase tudo que ouve. Quantas delas você acha que ao final do evento consultará as suas anotações? Pode ter certeza que são poucas que se interessam de verdade. A maioria provavelmente deposita o material no fundo de uma gaveta ou na prateleira da estante.
A minha experiência de professor, getor escolar, secretário escolar, revela que muitas pessoas confundem ouvir falar, com conhecimento. É mais ou menos assim: você está assistindo uma palestra, o conferencista aborda um assunto e alguém ao seu lado diz: “mas isso eu já sabia”. Muitas vezes a pessoa já ouviu falar, ou leu em algum livro, artigo, jornal e acha que domina o assunto.
É preciso saber que o verdadeiro saber, é mais do que ter ouvido falar. É ter meios e capacidade para transformar a informação em algo mais valioso do que ela própria. Além disso, é preciso ter a consciência de que para vencer na vida, não basta saber, é preciso fazer. É como disse Martyn Lloyd Jones: “Os homens que tentam fazer algo e falham, são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer nada e conseguem.”

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pensamentos de Jim Collins



  • 1. Pensamentos que movem as organizações do futuro - Jim Collins- Collins-
  • 2. Jim Collins Uma placa na porta do escritório do americano Jim Collins, autor dos clássicos livros ‘Feitas para Durar’ e ‘Empresas Feitas para Vencer’, deixa claro para o visitante que aquele não é um ambiente de trabalho comum. Em vez de uma tabuleta com seu nome, lê-se a expressão "Chimp Works", algo como "chimpanzé trabalhando". Collins, definitivamente, não é um chimpanzé - embora ache que é um sujeito curioso, assim como os macacos. A irreverência das boas-vindas é um dos sinais de informalidade daquele que é considerado hoje o sucessor legítimo de Peter Drucker, o maior teórico dos negócios em todos os tempos.
  • 3. A Liderança Nível 5 Segundo Jim Collins, há nas empresas hoje três tipos de líderes: os maus, os bons e os excelentes. Os maus obviamente não deveriam existir, pois logo que identificados, deveriam ser retirados do cargo. Os bons são os que fazem seu trabalho, não ajudam muito, mas também não atrapalham. Seguem dia após dia fazendo não mais do que a obrigação. E existem os líderes excelentes – indivíduos que aliam uma tremenda humildade com uma enorme determinação profissional. São líderes que não medem esforços, fazendo o que precisa ser feito para o aprimoramento contínuo da instituição que representam.
  • 4. A Liderança Nível 5 Em seu ‘Empresas Feitas para Vencer’, Jim Collins classificou os líderes empresariais em cinco níveis:•
  •  Nível 5 – Líder Excelente Constrói excelência através da humildade pessoal e determinação profissional
  • .• Nível 4 – Líder Eficiente Tem um alto grau de comprometimento. Tem visão e estimula seus funcionários a produzirem mais.
  • • Nível 3 – Gerente Competente Organiza pessoas e recursos para que os resultados sejam atingidos.
  • • Nível 2 – Membro da Equipe que Contribui Contribui com a sua capacidade individual para que o grupo cresça e seja capaz de alcançar seus objetivos
  • .• Nível 1 – Indivíduo Altamente Capaz Contribui individualmente, através de seu talento, conhecimento e bons hábitos de trabalho.

  • 5. Cinco perguntas rápidas para descobrir se você é um líder do nível 5: 1. Qual é sua maior motivação: ajudar a construir uma organização excelente ou sua própria carreira? 2. O que você prefere: fama, fortuna e/ou poder? Ou construir, criar e contribuir? 3. Quando um projeto é um sucesso, você diz ‘eu’ ou ‘nós’? 4. Quando o projeto é falho, de quem é a culpa? 5. Você está servindo de mentor a alguém que vai substituí-lo?
  • 6. Empresas Feitas para Vencer Good to great, do original em inglês, tem como missão responder a pergunta: o que faz uma empresa deixar de ser uma empresa boa para se tornar uma empresa excelente? Para respondê-la, o autor convocou uma equipe de pesquisadores que se debruçaram sobre números de diversas empresas de capital aberto que tenham crescido muito mais do que a média de mercado e do que suas concorrentes diretas num período de tempo extenso, de mais de 15 anos. As empresas teriam que ser de capital aberto por conta do acesso aos dados. E o período tinha que ser extenso para não ser obra do acaso, ou seja, fruto do trabalho de um CEO inspirado, por exemplo. Os resultados obtidos pelos pesquisadores foram compilados em seis princípios que foram o que o autor chamou de volante do crescimento.
  • 7. Seis Princípios Básicos Os seis princípios são divididos em três segmentos: pessoas disciplinadas, pensamento disciplinado e ação disciplinada. No primeiro está o princípio de ter um líder nível 5 e de ter as pessoas certas no barco, escolhendo primeiro a equipe e depois o que elas vão fazer.
  • 8. Seis Princípios Básicos Em pensamento disciplinado está o princípio de enfrentar a verdade nua e crua, ou seja, não ficar fantasiando nem elaborando programas milagrosos para fugir dos fatos (e isso acontece muito, pelo que mostra a pesquisa). O outro princípio deste segmento é o que ele chamou de conceito do porco-espinho, que vem a ser a interseção entre aquilo que a equipe da empresa ama fazer, aquilo que a empresa é boa o suficiente para fazer e aquilo que move o motor econômico da empresa. Por fim, na ação disciplinada temos a importância da cultura da disciplina e do uso da tecnologia como um acelerador (e não como uma finalidade).
  • 9. Como as Poderosas Caem O mais recente livro de Jim Collins mostra como algumas das mais bem-sucedidas empresas dos Estados Unidos fracassaram – e quais são as cinco fases dessas quedas. 1. Excesso de Confiança Originado pelo Sucesso Empresas poderosas e bem-sucedidas correm o risco de se tornar arrogantes demais. O primeiro passo do declínio é justamente acreditar que o sucesso passado é garantia de um futuro igualmente brilhante. 2. Busca Indisciplinada pelo Crescimento É consequência direta do primeiro estágio. Companhias cegas pelo próprio sucesso buscam crescer a qualquer custo – muitas vezes deixando de lado justamente os fundamentos que as levaram ao topo.
  • 10. Como as Poderosas Caem 3. Negação do Risco Quando os sinais de que alguma coisa não vai bem começam a aparecer, as empresas em declínio simplesmente os ignoram – ou culpam o mercado, a concorrência e até o azar em vez de procurar entender o porquê dos problemas. 4. Corrida pela Salvação No momento em que a crise pela qual passa a empresa pode ser percebida por todos, a companhia busca uma “bala de prata” que possa salvá-la da ruína – uma fusão mágica ou um novo presidente contratado no mercado a peso de ouro. 5. Irrelevância ou Morte Quanto mais tempo uma empresa fica no quarto estágio, mais difícil a sua recuperação. Nesta fase, seu vigor financeiro acabou, suas principais lideranças já debandaram e não há nenhuma estratégia de recuperação à vista. Só lhe resta ser adquirida ou fechar as portas.
  • 11. “A crise obriga as empresas a ter foco. A prosperidade, não.” Jim Collins/

Da Criação Do Líder Ao Líder Criador

 

O líder já nasce pronto ou pode ser desenvolvido? Como se forma um líder? É possível transformar pessoas comuns em líderes? Certamente você já ouviu ou mesmo fez estas e outras perguntas sobre liderança e a criação do líder.

Primeiramente é preciso entender o que é liderança. Na mais exata explicação é a capacidade de liderar, que significa chefiar, governar, dirigir, orientar, estar a frente. Conseqüentemente, líder é aquele que lidera, conduz, que mostra os caminhos e por isso sempre está na frente dos demais. É também aquele que estimula os indivíduos a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de riscos, incertezas e desafios. Para Megginson, Mosley e Pietri, “liderança é um processo de influenciar as atividades individuais e grupais, no estabelecimento e atingimento de metas”. Warren Bennis afirma: “liderança é como a beleza: difícil de definir, mas fácil de reconhecer”.

Os estudos do comportamento humano comprovam que a liderança é uma habilidade inerente aos seres humanos. Ou seja, todos nascemos com a mesma capacidade de liderar. O que vai transformar pessoas comuns em líderes de fato é a associação de diversos fatores, entre eles: o ambiente em que foi criado; estímulos que recebeu durante toda a vida; experiências bem e mal sucedidas; necessidades supridas ou suprimidas; treinamento e conhecimentos adquiridos; entre outros.

Nos últimos anos a essência do papel do líder vem sendo amplamente discutida e questionada. Afinal, qual posicionamento deve ter o líder diante deste cenário de riscos, incertezas e desafios? Como deverá agir?

De certo seu papel deverá ser o de líder criador. Criador de novos cenários onde o sucesso tem lugar garantido. Criador de novas relações onde o respeito a diversidade será a pedra fundamental. Criador de novos líderes que o sucedam. Criador de oportunidades para si mesmo, seus seguidores, clientes e fornecedores. Criador de cidadãos éticos e comprometidos com resultados efetivos.

Para assumir este novo papel é necessária uma revisão na postura atual daqueles que ocupam as funções de liderança nas empresas e nos governos. É preciso desempregar os profissionais e governantes que ocupam a posição, mas não agem como verdadeiros líderes. Precisa-se de gente com coragem para assumir uma postura de dianteira, com iniciativa para assumir os riscos, mas também o senso de acabativa para corrigir o percurso e chegar até a linha final. É necessário demitir as pessoas que atrasam a evolução dos negócios por causa de interesses pessoais ou medo de perder seu lugar e os benefícios que conquistou.

Para ser um líder criador deste novo tempo é preciso ter formação sólida em ética, respeito e integridade. Reunir doses generosas de curiosidade e paixão pelo que faz. Possuir foco nos resultados e nas pessoas, sabendo equilibrar as necessidades da empresa e dos funcionários. Também é necessário ter capacidade acima da média para saber ouvir, para se colocar no lugar do outro e de gerar confiança. Para completar é necessário que tenha coragem para assumir os riscos e os erros que ele próprio poderá cometer e sua equipe também.

As pessoas mais comuns que já conheci possuem muitas destas características. São fortes candidatas a tornarem-se líderes criadores, independentemente de cargos ou títulos. Simplesmente porque assumem uma posição. Nas organizações muitas vezes são confundidas como funcionários problema, pois desafiam o marasmo e a burocracia. O líder criador pode incomodar, mas ele incomoda aqueles que, na contramão do desenvolvimento, buscam somente resultados imediatos e para seu próprio benefício.

A complexidade do comportamento humano e das estruturas organizacionais é o maior desafio para sair do paradigma atual e atingir novas formas de gerir pessoas. O modelo conhecido de liderança, onde manda quem pode e obedece quem tem juízo, ainda é forte em culturas acometidas pelo medo do sucesso, baixo progresso econômico e reduzida formação escolar e investimento em capacitação e treinamento de pessoas. Será que conhecemos algum lugar assim?

Talvez ainda demore mais alguns anos, ou quem sabe décadas, para que possamos finalmente ter mais organizações onde suas lideranças efetivamente atuem como se espera: como líderes criadores. A capacitação e conscientização das pessoas, são fortes aliados para a melhoria no nível de liderança de nossos gestores.

Certamente que não podemos generalizar, mas o caminho para a mudança passa pela coragem de empresários, políticos, funcionários, gestores e consultores de difundir e cobrar esta postura e atitude de liderança efetiva, ainda que sejamos os únicos

sábado, 2 de junho de 2012

OS 12 MAIORES ATRIBUTOS DA LIDERANÇA



"Liderança" é um tema que vem sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes, parece ser um desafio constante do homem e das organizações. Aqui vão alguns resultados de pesquisa feitas na Europa com mais de 500 executivos de todos os tipos de industria. Essa pesquisa é muito interessante. Ela mostra coisas simples, objetivas e fornece conselhos úteis para todos nós que desejamos vencer, alcançar o sucesso pessoal e profissional.
Espero que a leitura atenta destas descobertas e seus comentários possam trazer benefícios reais aos leitores.
DISPOSIÇÃO PARA TENTAR O QUE NÃO FOI TENTADO ANTES
Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador a
quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele eu ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentadas anteriormente.
Um Gerente de Vendas bem sucedido irá às ruas e venderá junto com seus vendedores quando o mercado está difícil ou quando o pessoal de vendas encontrar-se sob extrema pressão. Tal gerente sabe que se arrisca a tornar-se impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da equipe.

AUTO MOTIVAÇÃO



O Gerente que não consegue se auto-motivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros.

UMA PERCEPÇÃO AGUDA DO QUE É JUSTO
Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento.

PLANOS DEFINIDOS
 
O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados.

PERSEVERANÇA NAS DECISÕES

O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.

Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente.

O HÁBITO DE FAZER MAIS DO QUE AQUILO PELO QUAL SE É PAGO
Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. O gerente que chega antes dos empregados e que deixa o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.
UMA PERSONALIDADE POSITIVA
As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo.
EMPATIA
O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista.
DOMÍNIO DOS DETALHES
O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.

DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE
Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro, talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A
responsabilidade é minha".
DUPLICAÇÃO
O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo".
Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.

UMA PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS
A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha a pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização.
Minha sugestão é a de que você leia uma, duas ou três vezes cada um desses atributos e medite cada um deles à luz de sua própria realidade como um profissional que tem a função de gerenciar, comandar, liderar pessoas. Detenha-se sobre cada um dos atributos e dê a você mesmo uma nota de zero a 10 em cada um deles, fazendo um propósito de auto–aperfeiçoamento. Repita essa auto-avaliação semanalmente.