sábado, 19 de janeiro de 2013

O Leão e Gazela

 

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“Toda manhã, na África, uma gazela acorda.ela sabe que deverá correr mais rápido do que o leão, ou morrerá.
Toda manhã, na África, um leão acorda. ele sabe que deverá correr mais rápido do que a gazela ou morrerá de fome.
Quando o sol surgir no horizonte,não importa se você é leão ou gazela.”
É melhor que você comece a correr….AGORA!!!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Tem gente atrás do crachá


 
 
Enquanto a copeira servia café e água no início da reunião, o diretor de um dos maiores conglomerados brasileiros, buscando conhecer um pouco mais sobre a empresa* que pretendia contratar como parceira, perguntou à Diretora de RH:
– Aqui nesta empresa as pessoas são felizes?
– Bem, ninguém melhor que as próprias pessoas para responder essa pergunta – respondeu a Diretora de RH, e em seguida perguntou à copeira: Você é feliz aqui na empresa?
– Ah, eu sou muito feliz! Aqui, quando eu vou tirar o lixo dos cestos nas mesas, as pessoas me agradecem, conversam comigo, me notam. Quando eu sirvo café, elas também agradecem. Aqui as pessoas me tratam com educação, elas me notam, e eu me sinto respeitada – respondeu a copeira.
O diretor do grande conglomerado então respondeu:
– Isso é muito importante para que possamos trabalhar juntos, porque em nossa empresa as principais prioridades são: pessoas, pessoas e pessoas. O resto a gente dá um jeito.
Antes que terminasse a semana, este mesmo diretor liga para a empresa e confirma:
– Decidimos contratá-los como nossos parceiros.
*A personagem principal dessa história é a Dona Naide, copeira/faxineira da Car Park, dirigida pelo Paulinho (Paulo Henrique Coelho da Fonseca Machado), uma empresa que planeja, implanta e administra estacionamentos, e que tem como principais valores: Amor, Família, Confiança, Saúde, Compromisso com a realização continua, e Inspirar e contribuir para o desenvolvimento humano.
Somente uma liderança que valoriza as pessoas e que tem plena consciência de que “tem gente atrás do crachá”, é que consegue estabelecer uma cultura de respeito e valorização do ser humano nas organizações.
Quando as pessoas são respeitadas e reconhecidas, passam a perceber que o trabalho que realizam vai muito além das tarefas que executam, e com isso se dão conta de que fazem parte de uma equipe que se ajuda, colabora e se empenha na realização de uma obra muito maior.
Por isso, uma das premissas para tornar-se um bom líder é respeitar, valorizar e reconhecer as pessoas, algo que não depende de aprendizado, mas de decisão e atitude. Reconhecer as pessoas pelo que são e pelo que fazem, ainda que, em nossa percepção, seja um trabalho simples e rotineiro. Basta imaginar os banheiros do nosso local de trabalho sem pessoas para limpá-los; como seria? Você já parou em algum momento do dia para dizer a uma dessas pessoas algo como: “- Muito obrigado pelo importante trabalho que realiza aqui na empresa. Sem você esse lugar seria uma bagunça.”? Quanto tempo demora reconhecimento deste tipo? Quinze segundos? E quanto tempo você acha que ele vai durar na vida dessa pessoa? Talvez a vida toda.
Nossas organizações estão repletas de gestores altamente capacitados, dotados de enorme competência técnica e gerencial; homens e mulheres preparados para um mercado cada vez mais globalizado, complexo e competitivo, mas tão profundamente dedicados aos negócios e seus resultados que terminam por negligenciar as pessoas, causando angústia, frustração, falta de credibilidade e decepção em todos os níveis das organizações, e com a séria agravante de não serem capazes de criar futuro. Mais que gestores, as organizações precisam de homens e mulheres que enxergam e aceitam as pessoas como elas são, tratando-as com respeito e dignidade, independentemente de raça, níveis hierárquicos ou sociais, e religião. Líderes conscientes de que todas as conquistas são fruto do trabalho em equipe, e que os melhores resultados só podem ser alcançados quando as pessoas estiverem felizes e motivadas, porque “tem gente atrás do crachá”!

Síndrome de Alice (Motivação)

alice 

Alice: Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?
Gato: Para onde você quer ir?
Alice: Eu não sei, tanto faz. Quero apenas sair daqui.
Gato: Bem, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.

(Adaptado da obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, onde Alice cai em um mundo desconhecido. Ela cai dentro de si mesma)
Muitas pessoas sofrem da Síndrome de Alice: Não sabem onde estão e, muito menos onde querem estar. Em outras palavras, falta de autoconhecimento e ausência de objetivos, como um barco sem leme, à deriva, sem direção.
Pessoas que “sofrem” da Síndrome de Alice, tornam-se coadjuvantes de suas próprias vidas, preferem ficar olhando a vida passar, acomodadas confortavelmente no banco do passageiro ao invés de pagar o preço do planejamento, da dedicação e da disciplina para assumir a direção de suas vidas. A estas pessoas restam apenas duas opções: chegar a qualquer lugar ou a lugar nenhum.
Pessoas com Síndrome de Alice geralmente reclamam de seus empregos, do estilo de vida, das circunstâncias, da conjuntura econômica, enfim, reclamam da vida, e sem perceber, deixam passar as oportunidades que a vida lhes apresenta.
Estudos sobre pessoas de sucesso apontam as seguintes características em comum. Essas pessoas…
  • Têm noção de propósito de vida;
  • Estabelecem metas e planejam o futuro;
  • Gostam do que fazem;
  • Estão dispostas a investir tempo, energia e esforço na conquista de seus objetivos;
  • São persistentes em tornar seus sonhos realidade.
Então, qual é a sua visão de futuro? O que você quer conquistar em sua vida nos próximos anos? Quais são as suas metas para este ano? E para o próximo ano? O que você está fazendo para realizá-las? Não deixe que a Síndrome de Alice pegue você!
“Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta.” (Henry Ford).

Tênis x Frescobol (Liderança

 

frescobol 
Nestes dias assisti a um vídeo sobre Empreendedorismo Social, onde um dos personagens sugeriu que os relacionamentos são como um jogo de Tênis ou de Frescobol. Mas qual é a principal diferença entre os dois, já que em ambos os jogos usamos bolas e raquetes?
No Tênis, a outra pessoa é seu adversário e não seu parceiro, portanto, o objetivo é derrotá-la, procurando fazê-la errar. O bom jogador de Tênis é aquele que conhece o ponto fraco do oponente, e o explora para tentar derrotá-lo. O auge do Tênis, portanto, é o momento em que o jogo termina porque a outra pessoa foi colocada para fora do jogo. Sempre termina sempre com alegria de um lado, e tristeza do outro.
O Frescobol se parece muito com o Tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola chega “meio torta”, a gente sabe que a outra pessoa não fez de propósito, e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la “redondinha”, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
No Frescobol não existe adversário, porque o objetivo é que os dois ganhem. Ninguém fica feliz quando outro erra, pois deseja sempre o melhor para essa pessoa, porque quando ele acerta, os dois ganham.
Quando existe um erro, aquele que errou pede desculpas e o outro também se sente responsável pelo ocorrido, mas começam novamente este delicioso jogo, onde todos ganham.
Casamento, relação entre pais e filhos, amizade, namoro, relacionamento líder-liderado, trabalho em equipe, cliente-fornecedor, irmãos, sócios, povos, nações, e tantos outros níveis de relações humanas. Imagine se as pessoas envolvidas em cada um desses relacionamentos decidissem deixar de “jogar Tênis” para “jogar Frescobol”. Nosso mundo seria um lugar muito melhor para viver e conviver!
Neste mesmo vídeo, ouvi uma frase que resume muito daquilo que acredito e que prego no meu trabalho com líderes: “Todo mundo pode mudar o mundo”, e estou realmente convencido de que faremos do mundo um lugar cada vez melhor para vivermos, à medida que todo mundo, você e eu, decidirmos mudar o mundo “jogando Frescobol” em nossas relações; seja em casa, no trabalho, no posto de combustível, no trânsito, enfim, na vida.
E então, vamos “jogar Frescobol“?