quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cinco ações para preservar talentos dentro das organizações

O talento humano é um dos mais valiosos recursos de uma organização, o qual temos que aprender a promover e manter. Consequentemente é importante que as empresas gerem políticas eficientes para preservar os melhores colaboradores, ou seja, as pessoas realmente capazes de contribuir para o desenvolvimento das organizações. Mas como, afinal, preservar estes talentos dentro das organizações?
Atualmente, é comum observar que muitas organizações estão preocupadas em adotar, quase que exclusivamente, programas de incentivos financeiros, baseados nas competências específicas de cada organização. Entretanto, este incentivo, aplicado isoladamente, muitas vezes torna-se apenas uma forma paliativa de se estimular a motivação e, que, mesmo que esta seja alcançada, seu efeito de duração será muito breve. Sendo assim, com o decorrer do tempo não será solucionado o problema da permanência dos talentos, nem haverá aumento do comprometimento das pessoas.
Uma solução que vem sendo utilizada por diversas empresas, entre elas organizações que são referências em suas áreas de atuação, como Google, Dell, Novartis, Toyota, entre outras, é a mudança de foco em relação aos processos de gestão e valorização profissional. Estimulando a atitude e a autonomia do colaborador o mesmo se sentirá útil e enxergará oportunidade de crescimento dentro das empresas. Isso, além de gerar comprometimento, irá fazer a pessoa admirar a gestão da empresa que trabalha.
Para que esses processos gerem os resultados necessários para a organização, as lideranças e os departamentos de recursos humanos precisam manter sua atenção constantemente voltada para algumas ações importantes, tais como:
* Apoiar os colaboradores, para que participem ativamente de diferentes decisões e ações da organização. Tendo voz ativa dentro da empresa e colaborando com decisões a serem tomadas, além de fazer o colaborador se sentir útil, ajudará a empresa a reduzir seus custos e formar grandes líderes e liderados;
* Sendo ouvidos durante a inicialização de algum determinado projeto, o colaborador mostrará sua verdadeira capacidade profissional e de inovação. Eventualmente, isto poderá ter um significado motivacional mais importante para o colaborador do que, em muitos casos, uma própria promoção;
* Conceber políticas de recursos humanos abrangentes, que proporcionem um clima organizacional satisfatório, uma comunicação interna adequada e eficiente que vise à solução de conflitos e que sirva de alicerce para o verdadeiro trabalho em equipe;
* Lembrar sempre que não há plano de desenvolvimento sem um entendimento prévio entre a organização e o individuo. Para que isto seja possível, é preciso realmente conhecer as necessidades dos colaboradores e fazer que os colaboradores sintam realmente as perspectivas da empresa;
* Reconhecer o trabalho realizado, a iniciativa individual e a disponibilidade do colaborador, também é fundamental para estimular a vontade de superação e de querer ser e fazer cada vez melhor do indivíduo.
Tornar esses passos realidade são um desafio, que não será vencido a menos que o líder realmente acredite no potencial e na capacidade de desenvolvimento de sua equipe. Além disso, é preciso crer na capacidade da organização de se repensar, entendendo que o seu colaborador entrega, agrega e soma à organização suas ideias, sua criatividade e todo seu potencial.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Críticas e caráter

Ninguém gosta de ser criticado, mas aprendemos e crescemos com as críticas honestas. É preciso ter caráter para não se sentir desanimado com a crítica.

E muitas destas críticas são movidas por inveja de concorrentes ou adversários desleais que atacam na calada da noite.

Mesmo assim, a regra do sucesso é seguir em frente.

Alguns acusam injustamente o concorrente ou adversário como cópia para justificar o seu medo de perder o posto e a sua própria incompetência. Quando não, eles são as próprias cópias e julgando-se mais famosos acusam injustamente.

Falam na sombra, articulam o mal, mas não são capazes de ver o que acontece a luz do sol.

Portanto, aceite a crítica honesta, tenha bom senso de encará-la com tranqüilidade, mas não deixe a crítica desviá-lo de seu objetivo.

As pessoas medianas não se arriscam, evitando a crítica. Não dizem, não fazem, não são nada e evitam a crítica garantindo a sua permanência na mediocridade, no mediano.

A verdade é que quanto mais você realiza mais está sujeito a ser criticado. Afinal, ninguém chuta cachorro morto e nem atira pedra em pipa que está no chão.

A estrada para o sucesso tem inúmeras armadilhas. É preciso ter muito caráter e esforço para não cair nelas.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
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sábado, 9 de outubro de 2010

Estamos juntos nisso?

Em um restaurante, vi um pai dando uma bronca no filho pequeno e os irmãos tentando defendê-lo. Quando viram que não tinha jeito de tirá-lo da encrenca assumiram a culpa também.

As mesas eram muito próximas e todos acabaram ouvindo a história toda.

O pai meio sem jeito olhou para a platéia e perguntou: – Que faço com eles? Pensei que fosse um só, mas estão juntos nisso!

Um senhor ao nosso lado respondeu: – Explique com calma porque não deveriam ter feito o que fizeram e orgulhe-se, afinal sabem o que é solidariedade e comprometimento.

Na infância fazemos muitas traquinagens, então há momentos bons e ruins.

Quer ver um momento excitante? Aprontar em grupo.

E um terrível? Apanhar sozinho!

Quando aprontamos e escapamos somos heróis, mas quando nos pegam e levamos uma surra, e sozinhos, pagamos o maior mico. Ficamos até em dúvida se a pior parte é apanhar ou encarar os amigos depois.

Amigos? Crianças esquecem a amizade e partem para a provocação! Interessante é que na infância os laços são muito fortes e não se rompem com facilidade. Nessa idade, sabemos que sempre haverá o amanhã e a vez do outro. Ninguém perde por esperar.

Ora, crescemos e daí?

Quando nos perguntarem “estamos juntos nisso”, o que responderemos?

Depende da questão? Claro que sim, mas esta não é uma pergunta tão fácil como parece.

Também não é uma pergunta para se fazer a qualquer hora, concorda? Afinal a concordância será depois cobrada!

Raciocinemos:

Vai se casar? Um bom momento para perguntar: – Estamos, realmente, juntos nisso?

Até que a morte nos separe tem se mostrado muito tempo na era moderna, mas que tal um comprometimento de verdade enquanto durar a relação?

Quer ver outro momento especial?

A decisão de ter filhos. Bom, pode ser que não de tempo para planos, mas já que a cegonha virá mesmo que tal refletir um pouco e descobrir o que falta e perguntar: – Estamos juntos nisso?

Foi assim que começamos, mas vai continuar?

Casamentos podem não ser para a vida toda, mas filhos com certeza são. Estamos comprometidos com sua “criação” e educação?

Que tal este?

Você vem tentando convencer seu pai a lhe pagar um curso no exterior. Ele não está animado, afinal seu comprometimento com os estudos não é dos maiores. Depois de refletir bastante ele diz: – Eu pago, mas vou estabelecer algumas condições, se não forem cumpridas você me dará seu carro e só poderá ter um quando você o comprar com seu esforços. Estamos juntos nisso?

Quando você está cuidando de algumas tarefas, comandando uma equipe ou vai contratar alguém, depois de explicar o que espera do grupo ou da pessoa, não gostaria de ter uma resposta franca quando perguntasse: – Estamos juntos nisso?

Imagine que seu chefe está em uma enrascada, convenceu os colegas e obteve apoio para um projeto e agora as coisas não se mostram nada bem. Os trabalhos não evoluem, ele acha que está correndo sério risco e resolveu pedir sua ajuda.

Para você as implicações seriam menores em caso de fracasso, mas isso não evitará que tenha que se expor defendendo algumas ideias e indicações de soluções.

Depois de uma conversa franca, ele lhe diz: – Fico feliz que você possa me ajudar, mas como este trabalho envolve riscos, gostaria que refletisse e só dissesse sim quando tivesse certeza que pode responder positivamente que estamos juntos nisso.

Neste momento está seguro que estamos juntos nisso ou quer mais tempo para pensar?

Há um bilhete na minha mesa, com várias rubricas, me provocando por causa dessa frase.

Está escrito o seguinte: Estamos juntos nisso. O que você propõe?

Simples: Vamos fazer deste um grande país?

E você, está conosco?

Estamos juntos nisso?