sexta-feira, 29 de abril de 2011


VISÃO DE PROCESSOS E EXCELÊNCIA OPERACIONAL


A melhoria de processos tornou-se um desafio constante às empresas que atuam nos mercados mais competitivos e, neste contexto, a Produção Enxuta (Lean), Seis Sigma e Manutenção Produtiva Total (TPM) despontam, atualmente, como as principais abordagens de planejamento e gerenciamento da produção que têm sido efetivamente adotadas por empresas líderes na busca sistematizada da excelência operacional, em diversos setores industriais.
Os princípios de organização e gerenciamento de operações, e os conceitos, métodos e ferramentas para melhoria de processos apregoados por estas abordagens têm sido aplicados não apenas como meios para a melhoria do desempenho de processos em si, mas também para confrontar paradigmas obsoletos ainda bastante arraigados na cultura e no sistema de produção de muitas empresas.
O objetivo do módulo II foi proporcionar uma compreensão geral, das abordagens como um modelo para planejamento e gestão de sistemas de produção, constituído de um conjunto bem articulado de princípios, conceitos e ferramentas que balizam os esforços que uma empresa precisa empreender rumo à manufatura classe mundial, procurando caracterizar o enfoque e peculiaridades de cada uma, salientar suas virtudes e vantagens, e identificar aspectos em comum.
O módulo II, teve uma abordagem mais conceitual e formativa, e inclui a discussão de experiências observadas no setor industrial.
Mim chamou muita atenção às dinâmicas da Fábrica de barcos e das moedas, onde percebemos o quanto agimos do nosso jeitão de ser e fazer e a importância que tem o planejamento.
Um outro ponto que chamou a atenção foi a ferramenta POKA YOKE, pelas funções determinantes que apresenta:
Método de contato: Identifica os defeitos em virtude da existência ou não de contato entre o dispositivo e alguma característica ligada à forma ou dimensão do produto.
Método de conjunto: Determina se um dado número de atividades previstas são executadas.
Método de etapas: Determina se são seguidos os estágios ou operações estabelecidas por um dado procedimento.



O QUE SERÁ COLOCADO EM PRATICA E COMO
Incrementar o usa das ferramentas com o objetivo de identificar os gargalos, as causas comuns e as causas especiais, buscar a eliminação das causas especiais.
Trabalhar a percepção da equipe para a identificação desta causa, repassando informações e fazendo estudos de casos, discutindo os resultados e ações para melhorá-los através do uso das ferramentas.

PDCA:
O ciclo PDCA é um método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas atividades de uma organização. É um eficiente modo de apresentar uma melhoria no processo, evita erros lógicos nas análises, e torna as informações mais fáceis de entender.
Este ciclo está composto em quatro fases básicas: Planejar, Executar, Verificar e Atuar corretivamente.

O PDCA poderá ser usado ainda como ferramenta de melhoria onde as fases serão melhores divididas e discutidas, conforme abaixo:
T
Fazer plano de ação para a solução dos problemas fazendo aquilo que o cliente espera de nós

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Execução: uma abordagem qualitativa



“Uma forma de entender a execução é pensar nela como se fosse o processo Seis Sigmas de melhoria contínua. As pessoas que adotam essa metodologia procuram desvios do que seria considerado tolerável. Quando encontram, apressam-se a corrigir o problema. Elas usam o processo para elevar o nível constantemente, melhorando a qualidade e o rendimento. Elas o utilizam em colaboração com as demais unidades para melhorar os produtos e os processos em toda a organização. É uma busca incansável da realidade, juntamente com o processo de melhoria continua. Os Líderes que executam procuram desvios do que é tolerável, a lacuna entre o resultado desejado e o real, desde margem de lucro até as pessoas a serem promovidas. Então buscam fechar as lacunas e aumentar o nível em toda a organização. Como os Seis Sigmas, a disciplina de execução não funciona, a menos que as pessoas sejam treinadas nela e pratiquem continuamente; não funcionam se apenas algumas pessoas no sistema praticam.”Livro Execução; Ram Charam e Larry Bossidy, pg. 39.

O tema execuçãoprecisa ser debatido e trabalhado, pois acreditamos que ele é muito relevante. Percebemos todos os dias, posturas de líderes que incorporam os aspectos virtuosos citados e outra parte que se coloca como vítima do processo e não protagonista. Somente seremos uma empresa e um negócio vencedor se todos agirmos na mesma direção. Ao mencionar o parágrafo do livro, queremos despertar uma reflexão qualitativa em todos os leitores/gestores.  Primeiramente, quando falamos em abordagem qualitativa, queremos falar em uma entrega qualificada, em uma entrega não baseada no simples esperado. Todos podemos e devemos entregar algo mais.
O mercado necessitamos que os líderes, quando conduzam qualquer projeto, incorporem esta abordagem. É preciso ser protagonista, é esperado de nós que hajamos como empreendedores que nos lembremos do Mandelli; “ANÃO NÃO PULA VARA”, É NECESSÁRIO Cs CONSTANTEMENTE SUBIR A VARA. 
O LIDER não é vítima do processo, é o protagonista de todo o negócio.
Vejamos que nenhum  produto ou processo, sejam eles de venda, compra, marketing ou de produção, ficam prontos em um única área ou setor, ou na mão de uma única pessoa. Todos seguem fases distintas, passam por multi áreas e na mão de muitos líderes.  Não importa se tratamos de processos normais ou mesmo de novos processos ou novos produtos. Se em cada fase, em cada processo, em cada área, em cada divisão onde transitam produtos, processos e outros, nós acrescentarmos realmente um perfil qualitativo, fazendo mais que simplesmente fazer, dá para pensar que termos uma grande oportunidade. 
A postura de que “isso é o que recebi da outra área” não é nada recomendável.  Não vale mais dizer: “foi assim que recebi”. A postura recomendável é exigir de todo mundo, em cada fase, o máximo existente de cada um.  Se alguém enviou determinado componente, definiu determinado processo, que eventualmente contraria o melhor existente ou a excelência operacional, o mínimo que esperamos do líder é que ele intervenha junto aos seus fornecedores, clientes de produtos ou serviços e não aceite a situação em hipótese alguma.
Podemos usar o exemplo da amostra. Se a amostra está definida para ser produzida de determinada forma, temos que ser disciplinados, e ao mudarmos algum tema, teremos que incorporar acréscimo de valor percebido.  Não podemos cada um fazer um “pouquinho de concessão”, ou “isso liberamos e isso  passa” e no final entre o que deveríamos ter feito e o que fizemos, surgirá uma grande lacuna que ninguém sabe explicar ou mesmo se responsabilizar. O negócio perderá.
Já incorporando o comportamento recomendado aos líderes e todos praticando uma abordagem qualitativa, faremos um negócio cada vez mais viável e com um detalhe importante, isso não custa mais. Portanto, podemos ser uma empresa muito melhor.
O LÍDER precisa ter liberdade para falar,  mostrar uma ideia nova, não deve aceitar em nenhuma hipótese o sentimento de resignação ou de se conformar com situações incoerentes. Todos  tem um compromisso, em cada fase do processo onde nos envolvemos, devemos agregar muito mais que a entrega. É necessário que qualquer produto ou processo, ou decisão depois de ter passado por nós, seja muito melhor, e se torne realmente o melhor existente.
Pensem nisso, discutam, comentem.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Gestão de pessoas como diferencial competitivo



Um dos principais papeis de um líder se refere, principalmente, à preocupação de fazer uma análise correta e que possa ajudar as pessoas a serem melhores no que fazem. Penso que é um processo que deve ser estudado, aprofundado, exercitado em conjunto.
Os programas de gestão não devem buscar uma mudança drástica de rumo, e sim, trazer mais uma ferramenta que nos ajude a evoluir ainda mais na gestão das pessoas.
Portanto, é necessário que se faça um trabalho com calma, bem pensado e bem analisado. Que possamos para o nosso liderado que estamos em um processo de evolução conjunta e que o processo de avaliação e feed back devem fazer parte do conteúdo da evolução. O processo ganha confiança e se tornará muito mais fácil de avançar.
Devemos insistir muito que a avaliação deve ser realista. Não se engane e mostre sempre a realidade aos seus liderados. Devemos passar aos nossos liderados a real dimensão que envolve sua atuação. Se falarmos o que precisa ser falado de maneira clara e sincera, estaremos dando um grande passo para consolidar um bom futuro para as pessoas e o nosso negócio.

“É muito importante eliminar barreiras, construir pontes para melhorarmos a integração das pessoas e equipes e obtermos melhores resultados.
As barreiras de gestão são eliminadas sempre que os líderes discutem e compartilham com as equipes as estratégias, missão, visão e os valores organizacionais e contratam o desempenho em função disso.
Apartir daí podemos estabelecer uma discussão extremamente salutar sobre desempenho de equipes.
Esse é um passo importante para uma mudança em modelo de gestão. Não tenhamos dúvida de que este é o público que exerce grande influência em tudo que acontece em dentro de uma organização.
Todos precisam ter a consciência de que um percentual significativo do público, que fazem parte de uma empresa (base), ainda não sãO contemplados diretamente no processo de avaliação e feed back. É necessário ter o cuidado para não tratar esse público de forma separada, pois todos são importantes para o processo.
As práticas de orientação, acompanhamento, feedback, justiça e coerência na tomada de decisão, a prática do reconhecimento devem ser adotadas em todos os níveis.
Diante disso devemos nos questionar, quantos problemas podem ser evitados pelos gestores e quantos poderiam ser evitados pelo piso de fábrica, se as pessoas fossem mais bem orientadas? Quantas soluções são idealizadas por cada um desses públicos e quantas poderiam ser geradas?
Então fica com o desafio de fazer com que o processoa de avaliação nos ajude a aumentar o engajamento (direção, alinhamento e comprometimento) de TODOS os colaboradores. Ao executar com eficiência esta gestão, formaremos uma equipe de alto potencial e estará caminhando firmemente rumo a EXCELÊNCIA OPERACIONAL.”

O caminho do desenvolvimento de pessoas é um caminho sem volta e nunca será concluido. Será cada vez mais necessária uma consciência de que é um processo que necessitará de manutenção e aprimoramento constante.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Missão e Valores

Por muitos anos a relação entre líderes e liderados não passava de uma convivência entre CHEFE E CHEFIADO, ou seja um mandava e os outros atendiam sem questionar, como e porque tal tarefa estaria sendo realizado, na grande maioria das vezes os resultados vinham a qualquer custo e sem uma sequ~encia correta de ações.
MANDA QUEM PODE, PBDECE QUEM TEM JUÍZO. Isso é o que valia, no entanto chegou a globalização e necessidade de mudanças, as empresas ou profissionais que não acompanharam as necessidades de mercado foram ficando para trás.
Segundo Jack Welch, no seu livro PAIXÃO por VENCER, sita no capitulo 1, "MISSÃO E VALORES", como a base de tudo.
Uma boa declaração de missão e um bom conjunto de valors são tão reais que chegam a ser palpáveis por sua concretude. A mssão anuncia com exatidão para onde se está indo e os valores descrevem compromissos que o levarão para lá.
MISSÃO - uma boa declaração de missão precisa responder basicamnete a perguntas:
- Como pretendemos vencer neste negócio?

Nunca deverá responder a perguntas como:
- Onde erramos?
- Como podemos errar onde éramos os melhores antigamente?

As declarações de missão eficazes equilibram o possível e o impossível. Elas incutem nas pessoas o senso de direção em busca do LUCRO e a dose de inspiração de sentir-se parte de algo grande e importante.
Uma missão ganha vida vida de várias maneiras diferentes e não pode ser atribuída somente a alta administração, mas sim a todos que fazem parte do negócio, principalmente as pessoas de base, para que os resultados sejam atingidos é necesário que todos se sintam dono de cada momento, é preciso que os detalhes sejam observado, pois levam à grandes tomadas de decisão.
Já os valores são apenas comportamentos específicos e práticos que não podem deixar dúvidas, as pessoas devem ser capazes de usá-los como instrumento de orden-unida, pois eles são o como da missão, o meio para um fim - vencer.
Quando da criação dos valores deve ser envolvidos todos os seguimentos da organização e não pode deixar de lada a cultura da empresa, as mudanças culturais não acontecem da noite para o dia, no entanto a dedicação para que realmente seja cuidadosamente levado a sério.
Vejamos a carta de valores de uma grande empresa:

LUCRO
COMPETITIVIDADE
INOVAÇÃO E AGILIDADE
ÉTICA.

Como podemos ver são comportamentais e não deixam margens para a imaginação, ou se tem ou não tem.
E, finalmente, o segredo está na conexão, a missão objetiva é ótima. E os valores que descrevem comportamentos específicos também são formidáveis. Mas, para que a missão e os valores de uma empresa realmente trabalhem juntos como uma proposta vencedora, é preciso que se reforcem multuamente.

Liderança corporativa


Com a globalização, temos vários estilos de liderança dentro e fora das organizações e no mundo. Mas o verdadeiro líder é aquele que dá exemplos porque os liderados são o seu próprio reflexo. Um líder tem que ter princípios básicos como ética, humildade, empatia, coragem, persistência, integridade e amar o próximo como a si mesmo.

O país vive hoje uma de suas piores crises de que se tem notícia. Não cabe aqui altercar neste assunto político. O que importa para nós administradores é saber que todas as crises devem ser encaradas sem medo. Podemos fazer algo de melhor para o nosso país, agindo, participando de uma discussão sociopolítica e contribuindo com a sociedade.

Temos várias histórias de líderes, se fossemos citá-las levaria um bom tempo, desde quando deixei setor público e passein a trabalhar no setor privado, mais precisamente o campo industrial tenho lido vários livros sobre o assunto (Ex: Qual é atua Obra, A empresa totalmente voltada para o cliente, Muito além da hierarquia, O livro do Barnardinho, Seja lider de si mesmo e muitos outros, atualmente estou lendo Paixão por vencer e relendo um dos mais importante até aqui EXECUÇÃO de RAM CHARAM) que tem facilidado o estudo sobre os estilos de liderança, porque acredito no verdadeiro espírito de liderança e na sua essência de fazer e de realizar. Um exemplo a ser citado é o nosso mestre Jesus que, para mim, foi uns dos maiores líderes. Aqui não quero escrever sobre religião, mas sim deste homem. Você nem imagina o que é pegar doze homens e tranformá-los em seguidores e multiplicadores: sem recursos. Ele conseguiu levar ao próximo a sua mensagem de fé e amor, este sim foi um líder de verdade.

Com o crescimento das empresas no cenário global, o líder de hoje tem que enfrentar as crises com muita determinação e persistência; é preciso arregaçar as mangas e fazer valer seu potencial de trabalho em equipe. Nestes tempos, não há lugar para desânimo, mas sim de pessoas motivadas e com uma visão mais holística do mercado e proativas.

Uma qualidade de um líder eficaz é a sensibilidade e trabalho em equipe. O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos para alcançar os seus objetivos e metas dentro e fora da organização.

O verdadeiro líder é aquele que compartilha ideais e toma decisões com sua equipe.

O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar dos outros, que saibam trabalhar com gente em situação complexa e não apenas administrar recursos, esta atribuição básica são dos gerentes operacionais.

Líderes têm humor. Ninguém é infalível; para sobreviver nestes tempos difíceis, você terá de rir de si mesmo e das situações. O humor é a melhor arma para evitar que sua equipe enlouqueça neste mercado tão competitivo e stressante.

Nunca é tarde para fazer algumas coisas, o dia tem 24 horas para todos nós. As oportunidades estão espalhadas pelos quatro cantos, basta ficarmos atentos e antenados no mercado, estude, cante, grite, fale, se emocione, chore, deixa a criança que existe dentro de você viver sem medo de ser feliz e seja um verdadeiro LÍDER.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores




Ser promovido a um cargo de chefia pode ser o desejo de muitos profissionais. Mas o tão sonhado posto pode virar pesadelo se a pessoa não souber gerenciar a sua equipe. Neste momento, é comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar.


O coach-executivo da Alliance Coaching, Pablo Aversa, explica que os erros acontecem porque as pessoas que são promovidas a um cargo de liderança não recebem treinamento.


Para que isso não ocorra, ele indica que as empresas promovam treinamentos tantos externo como internos, contratem serviços de coaching ou ainda desenvolvam um programa em que gestores mais experientes compartilhem ideias e escutem os novos gestores.


"Escolher um mentor pode ajudar. Converse com alguém que você confie, pode ser da mesma empresa ou até mesmo de fora. Este mentor se sentirá lisonjeado. Dificilmente alguém negará ajuda", acrescenta.


Outra maneira de evitar erros é não ter uma postura preestabelecida em mente. Além disso, o novo gestor tem de ser humilde ao lidar com a sua equipe, ou seja, assumir que está aprendendo.



11 principais erros

Para ajudar nesta nova etapa da carreira, o especialista indicou os principais erros cometidos pelos novos gestores. Confira:


Considerar que você sabe tudo: mesmo que o profissional tenha total conhecimento de sua área, ele não sabe tudo, já que a parte mais importante do trabalho ele ainda não domina: gerenciar pessoas. Aversa aconselha que o novo líder ouça as pessoas que estão ao seu redor e procure saber a opinião delas;


Mostrar a todos quem está no comando: todos da sua equipe sabem que você está no comando. Não é necessário demostrar todo o tempo que você é o chefe. O fundamental é que o novo gestor faça a diferença;


Mudar tudo: só porque alguma atividade não é feita da mesma forma que você costuma fazer, não significa que necessariamente está errada;


Ter medo de fazer tudo: talvez você não tenha solicitado essa promoção e não esteja certo que poderá dar conta do trabalho. Mas não permita que isso faça com que você não exerça sua função da melhor maneira possível. Seus superiores não teriam colocado você neste cargo se eles não tivessem confiança que você pode dar conta do desafio;



É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por

excesso de vontade de querer acertar





Não dedicar tempo para conhecer seu time: mesmo que você tenha trabalhado ao lado dos profissionais da sua equipe durante anos, isso não significa que você os conhece. Entenda o que os estimula, como motivá-los, o que os deixa apreensivos ou preocupados. Conheça-os individualmente, porque essa é a única forma pela qual você pode gerenciá-los de maneira eficaz. Lembre-se que sua equipe é o que irá fazer com que você se saia bem ou não no desafio de ser um bom líder. Dê a sua atenção e dedique tempo para eles;


Não perder tempo com o seu chefe: quem acredita que o chefe compreenderá que o novo gestor está ocupado e não precisa do seu tempo está enganado! Seu trabalho, da mesma forma como era antes de você virar um gestor, é apoiar seu chefe. Assegure-se que você dedica algum tempo para ele, para que ambos possam trocar informações e para receber direcionamento e treinamento;


Não se preocupar com problemas ou com funcionários problemáticos: você não pode mais evitar problemas ou acreditar que eles vão se resolver sozinhos. Quando algo acontece é a sua função descobrir a melhor solução e fazer com que ela seja executada. Isso não significa que você não pode pedir opinião ou apoio dos demais. Você é a pessoa que tem que garantir que a questão está sendo devidamente encaminhada;


Não se permitir ser humano: ser chefe não representa que você não pode rir, demonstrar emoções, ou mesmo cometer um erro ocasional;


Não proteger seu time: os profissionais de sua equipe receberão pressão de todos os lados. Outras áreas da empresa podem querer culpar você por interfaces frágeis. Seu chefe pode querer informar todas as funções desagradáveis no seu departamento. O departamento de Recursos Humanos pode decidir que o nível salarial das posições classificadas na sua área está super-estimado. É sua função defender o seu time e se assegurar que eles são tratados da forma mais justa possível;


Evitar responsabilidade por qualquer coisa: goste ou não, como gestor você é responsável por tudo o que acontece no seu time. Por isso, você tem de construir canais de comunicação de forma que não haja surpresas. Não tem jeito: a responsabilidade vai de mãos dadas com a autoridade conquistada;


Rotular gerações: outro erro comum é rotular as diferentes gerações que trabalham na empresa. Os gestores têm de saber aproveitar os diferentes tipos de profissionais. O mais importante é aprender a conviver, dessa maneira todos ganharão: a empresa, os profissionais e o chefe!

domingo, 3 de abril de 2011

Qualidade, compromisso de todos: Não é opcional!!!

A entrega da fatia, a OPE, a gestão de baixo custo, a gestão de pessoas, a qualidade, são atribuições que, como vocês podem ver, não têm a figura do “ou”, o que significa que todos têm que andar juntos e produzir resultados excelentes. Se deixarmos qualquer um dos itens como opcional é certo que o mercado nos penalizará.
A qualidade sempre foi e será um fator decisivo na escolha do cliente e, ao decidir pela compra, a qualidade ou não o acompanhará por muito tempo. Portanto, um preço eventualmente incoerente, significa uma compra mal sucedida e ponto final. A qualidade boa ou ruim o acompanhará até o último dia de vida do produto. A escolha é do cliente, mas a responsabilidade de produzir um calçado que os deixe felizes e querendo novamente comprar e reviver esta satisfação: “fiz a escolha certa”, é integralmente nossa.

Os problemas mais comuns e que afetam a qualidade, em sua grande maioria, não são problemas de definição de processo, problemas de equipamento, de matéria prima e tampouco dos operadores.
Constatamos em diversos exemplos que nós, os líderes, é que estamos falhando na orientação, na comunicação, na definição, no acompanhamento, na disciplina, na análise crítica, na checagem, na orientação do caminho certo e na prevenção.

Por inúmeras vezes, quando falamos com as pessoas que operavam o processo, a resposta é de que ela já sabia e que também já havia procurado sua liderança!!

Ora, quando um colaborador procura um líder para melhorar um processo de qualidade e não é atendido, esta pessoa criará uma referencia definitiva de resignação, o que é extremamente prejudicial a todo o nosso negócio. Ele alimentará o sentimento que não faz diferença nenhuma procurar seu líder, pois nada será feito, nada mudará!! Com isso, o líder perde força perante o colaborador tornando mais difícil o engajamento que tanto temos buscado.
Devemos sempre evitar este tipo de pensamento em nossas equipes.

Diante disso, é possível concluir que se nos comprometermos realmente e definitivamente em fazer bem feito o básico, certamente diminuiremos bastante os níveis de insatisfação dos nossos clientes e, na mesma proporção, aumentaremos a satisfação e o engajamento de todos os envolvidos em nosso negócio.
Todos precisam saber e entender que a qualidade é a base para nossa produtividade e competitividade! Este é o caminho para nossa gestão de baixo custo!
“Uma das responsabilidades dos lideres e acompanhar tudo ate o final. Qualidade é premissa básica de sobrevivência” (Livro Execucao).
Vamos prestar atenção nas auditorias de processo que estão sendo implementadas em todas as áreas e aproveitar os resultados que elas nos apresentam para melhorar sempre. É fazer toda a equipe se envolver no resultado das auditorias e desafiá-las a fazer 100% na auditoria! Não devemos nos contentar com um resultado diferente deste!
Utilizar o resultado da auditoria de processo como um elemento de gestão, de engajamento e mobilização da equipe é fundamental.
Para termos qualidade, precisamos ter paixão pela solução definitiva, ter prazer em ser profundo nas análises, em “matar o problema” de forma que ele nunca mais aconteça. Precisamos querer assumir o papel de protagonistas em tudo o que fazemos. Tudo depende da nossa atitude, do nosso posicionamento e direção.
Se as equipes perceberem e entenderem que qualidade é ponto fundamental para nós, sentirem que o nosso acompanhamento é constante, se perceberem nossa indignação diante dos problemas de qualidade, certamente, as não conformidades também irão se “envergonhar” e irão diminuir.
Estamos assistindo a uma série de avanços em termos de diminuição dos custos, melhora de produtividade, pelo fato de estarmos acompanhando melhor, decidindo melhor... Acreditamos que o mesmo princípio se aplica a tudo!!
A implementação da cultura da qualidade não se dá por decreto, mas sim por meio de um processo de conscientização, aprendizagem, comprometimento, exemplos todos os dias e, necessariamente, com a liderança iniciando e conduzindo o processo por toda a empresa.